sexta-feira, 31 de julho de 2015

Aqui temos o novo e o inaudito em relação
às épocas anteriores. 
Aquí o pensamento mundial burguês finalmente
não se pensa mais. Aqui não existem mais as ligações
que tornam opacas as imagens do humano.
Não existem mais histórias nupciais, tragédias surgidas
do conflito das convenções e com a busca da liberdade,
peças do meio ambiente (milieu), chefes rígidos, oficiais ociosos, marionetes que, penduradas nos arames
das concepções psicológicas do mundo, brincam com leis,
pontos de vista, erros e vicios dessa sociedade feita
e construídas pelos homens.
Através desses substitutos a mão do artista agarra cruelmente. Sucede que elas eram fachadas.
Do bastidor e do jugo do sentimento tradicional falsificado
não sai nada somente o homem...

Kasimir Edschmid - 1918

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