quarta-feira, 29 de julho de 2015

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
ARTE DOS POVOS PRIMITIVOS
ASIA - OCEANIA - ÁFRICA - AMÉRICA 

ÁFRICA


No âmbito da história da arte há diversos significados
para o conceito de primitivo. A definição de "primitivo"
aparece pela primeira vez no século XVI como atributo
dos pintores e escultores em atividade entre os séculos
XIII e XV, período imediatamente anterior ao Renascimento.
Nessa acepção, que tem vigência até o fim do século XIX,
a produção dos artistas primitivos - buscando mais naturalismo - é vista como precursora da arte desenvolvida
a partir de 1500 e que, guiada pelos modelos da arte clássica, se caracteriza pelo aperfeiçoamento da imitação
naturalista da natureza.
Arcaico ou primitivo passam a significar um momento histórico inicial no progresso evolutivo em direção 
ao classisismo. Nota-se, no entanto, que no mesmo período
alguns filósofos associam o termo às manifestações dos povos "selvagens", não europeus, que, estando mais próximos da natureza, conservam a força primordial ainda
não dominada pelo refinamento cultural da civilização
cultivada pelo controle da razão. Ainda no século XIX,
a busca de padrões alternativos à academia, leva Eugéne
Delacroix (1798-1863), o principal pintor do Romantismo,
ao norte da África a fim de estudar as cores e roupagens
do mundo árabe. 
No século XX o termo passa a designar a produção
artística que permanece isolada e independente da cultura
vigente. Inobservancia dos padrões eruditos é atributo
da arte primitiva. É considerada primitiva a arte dos doentes mentais, a arte folklórica, a arte pré-histórica, a arte naif,
bem como a arte advinda de fora da Europa, como a africana, a da América pré-colombiana, a indígena, e dos
habitantes das ilhas do Pacífico. Essa visão profundamente eurocéntrica considera primitiva toda manifestação artística
 portadora de valores estranhos ou diversos dos vigentes nas sociedades ocidentais economicamente avançadas.
No desenvolvimento da arte moderna, essencialmente
anti-naturalista, varios são os momentos de revalorização
da arte primitiva, tanto do ponto de vista formal quanto espiritual. Ainda no século XIX, ocorre a descoberta
por parte dos impressionistas, das gravuras japonesas
- representações livres dos códigos da pintura européia -
fundamental para o nascimento da arte moderna.
O interesse de artistas como Emil Nolde, Paul Gauguin,
Henry Moore, Henri Rousseau, Paul Klee, Wilfredo Lam,
Henri Matisse, Marc Chagall, Max Ernst, Joan Miró, Amadeo
Modigliani, Maurice Vlamink e Pablo Picasso, 
por manifestações ditas "primitivas", coaduna-se 
com o desejo de buscar padrões formais e valores humanos
alternativos ao racionalismo da sociedade européia moderna
e sua cultura. Esses movimentos em direção à arte primitiva,
que têm início na passagem do século XIX para o XX, são
de um modo geral tratados como "primitivismo". Em alguma
parte de sua formação, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo fazem sua viagem ao primitivo
em busca de valores e formas primordiais na intenção 
de renovar a arte ocidental.
No Brasil, a redescoberta da arte primitiva foi importante para alguns modernistas como Tarsila do Amaral (1886-1973), que busca as cores da arte popular brasileira
e o universo fantástico dos mitos indígenas. Vicente do Rego
Monteiro (1899-1970), influenciado pela estilização geométrica e ornamentação da cerâmica marajoara. Alfredo
Volpi (1896-1988) conhecido por sua aproximação à cultura
popular e aos pintores primitivos italianos pré-renascentistas.
Djanira da Motta e Silva (1914-1979) influenciada pela pintura naif, e a atuação do crítico Mario Pedrosa (1900-1981), defensor do Museu do Índio e o Museu de Arte Popular, integrantes do Museu das Orígens.

dados extraídos da Wikipédia

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ASIA

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