segunda-feira, 5 de maio de 2014

TARKOVSKY --


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CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
Sobre a obra de arte
ANDREI TARKOVSKY
A não ser nos termos mais genéricos de uma sensação
de harmonia, como é difícil falar de uma grande obra!
É como se existissem certos parâmetros imutáveis 
a definirem a obra prima e a destacá-la dentre os fenômenos circundantes.
Além disso, do ponto de vista daqueles que a apreciam, pensar o valor de uma determinada obra de arte 
é em grande parte relativo.
Uma obra-prima é um julgamento da realidade,
completo e acabado, e que mantém uma absoluta afinidade
com essa mesma realidade; seu valor encontra-se no fato
de dar plena expressão a uma personalidade humana
em interação com o estírito. Costuma-se pensar
que o significado de uma obra de arte será esclarecido
ao ser a mesma confrontada com as pessoas,
ao se estabelecer um contato entre ela e a sociedade.
Em sentido geral, isso é verdade, mas o paradoxo 
consiste no fato de que, nesse contexto, a obra de arte
se encontra en total dependência daqueles que a recebem,
daquele que é capaz de perceber, ou manipular, 
os fios que a ligam, primeiro, com o mundo em geral, e,
depois, com a personalidade humana em sua relação
individual com a realidade. Goethe está mil vezes certo
quando diz que ler um bom livro é tão difícil 
quanto escrevê-lo. Não convém imaginar que o nosso
ponto de vista e a nossa avaliação pessoais sejam objetivos.
É apenas através da diversidade das interpretações pessoais que pode surgir certo tipo de avaliação
relativamente objetiva. E a ordem hierárquica de mérito
que as obras de arte assumem aos olhos das massas,
da maioria das pessoas, manifesta-se sobretudo
em decorrência do mero acaso: por exemplo,
quando uma determinada obra de arte teve a sorte 
de encontrar bons intérpretes. Ou, ainda, para outras pessoas, o círculo das predileções estéticas
desta ou daquela pessoa pode iluminar menos a obra em si
do que a personalidade do crítico.
A crítica tende a abordar seu tema com o objetivo
de ilustrar uma concepção específica; com muito menos
freqüência, infelizmente, ela já parte do impacto emocional
vivo e direto da obra em questão. 
Para se alcançar uma percepção pura da obra de arte,
é precisso ter uma capacidade de julgamento original,
independente e "inocente".
Andrei Tarkovsky
extraído do livro "Esculpir o Tempo" - textos sobre a produção do cinema

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
STALKER
ANDREI TARKOVSKY
A Fotografia no Cinema - A Ameaça Nuclear
STALKER é um filme de 1979 do cineasta russo
Andrei Tarkovski, vencedor do prémio especial
de júri do Festival de Cinema de Cannes de 1980.
Foi filmado, em sua maior parte, na Estônia,
então integrante da União Soviética. Stalker é
um termo inglés que significa "o espreitador",
"aquele que esgueira". Tarkovsky , os três atores
principais, além de outras pessoas que se envolveram
na produção, morreram poucos anos depois, em razão
de tumores presumivelmente originados da exposição
às instalações industriais (radioativas) da Estônia, 
onde varias cenas do filme foram gravadas.
O argumento é intrigante e passível de diversas
intepretações, e é uma adaptação muito livre 
da novela de ficção científica "Roadside Picnic"
dos irmãos Strugatsky.
Numa entrevista, Tarkovsky chegou a declarar que
as semelhanças do filme com esta novela restringiam-se
ao uso da palavra "zona" e "stalker". 
No filme, homem humilde, ex-presidiário chamado "stalker"
guia dois homens chamados de "professor" e "escritor"
(os nomes pessoais são omitidos) no interior da "zona",
região isolada por forças militares, localizada num pequeno
país de nome não revelado.
Havia a suspeita da presença de alienígenas, tendo em vista
a ocorrência de fenômenos inexplicáveis neste local.
A "zona" é repleta de armadilhas - apenas os "stalkers" conseguem vencé-las, guiando as pessoas mediante
pagamento. segundo o "stalker", no interior da "zona" 
há um quarto capaz de realizar os desejos mais intimos de qualquer pessoa que nele conseguisse entrar, após
a ultrapassagem de todas as armadilhas.
Este filme é típico do estilo de Tarkovsky, com tomadas
lentas e longas, intensamente elaboradas, intercaladas
com diálogos filosóficos e poemas. Segundo declarou
o diretor russo, o filme é principalmente sobre a fé
e a busca do paraíso interior, sendo secundário o elemento
ficção científica, a exemplo do que havia declarado
sobre "Solaris", filme de 1972.
dados extraídos da Wikipédia

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