quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

foto da capa: Ivan Cardoso

"...eu sou como sou, vidente, e vivo tranqüilamente todas as horas do fim..." / de Os Últimos Dias de Paupéria
O livro que trata de TORQUATO NETO, o poeta piauiense, nasceu com o estigma dos malditos, pois foi ameaçado de processo judicial pela familia (a viúva) e a solução foi trocar de editora, o que apenas lhe prejudicou a trajetória comercial. Também neste caso tive que realizar dezenas de entrevistas em Teresina, Rio e São Paulo, cidades onde o tropicalista viveu. Gosto muito deste trabalho. Editora Casa Amarela 2005

Trimano / Retrato de Torquato Neto, nanquim, feito especialmente para a edição do livro. Não foi publicado por omissão da editôra.

SUMÁRIO / Prefácio: Atos plenos em vários planos /
Capítulo I: Sem limites / Capítulo II: O menino impossível /
Capítulo III: Poesia seca faz chover no Nordeste / Capítulo IV:
Nas águas da Guanabara / Capítulo V: Agora, o nunca /
Capítulo VI: Com a boca no trombone / Capítulo VII: A explosão
tropical / Capítulo VIII: Dando um rolé / Capítulo IX: Nas malhas
do engenho / Capítulo X: O dia D / Capítulo XI: Marcas no asfalto
O REI DO CINEMA, lanzado em 2007, aborda, alem
das conquistas do "velho" Severiano Ribeiro, dono
da maior cadeia de cinemas do Brasil, também
as do filho, Ribeiro Junior, responsável pelas
chanchadas da Atlántida e pelo cinejornal
Atualidades Atlántida. Os arquivos da familia
e da Atlántida ajudaram na composição de uma
publicação inédita na medida em que ninguém
antes tivera acesso a este acervo de documentos e fotos.
Toninho Vaz - Rio de Janeiro 2010
O DIÁRIO GRÁFICO de Renato Alarcão

Diário Gráfico - capa

RENATO ALARCÃO é carioca. Formado em design gráfico pela UFRJ / Universidade Federal Fluminense. Fez mestrado em ilustração na School Of Visual Arts de Nova York. Estudou também no The Center For Book Arts, uma escola voltada para o resgate das tradições do livro. Como ilustrador publicou nos jornais The New York Times, Le Monde Diplomatique, e Folha de São Paulo, alem de diversas revistas e livros infantis e juvenis. Alarcão é profesor de artes visuais e nesta atividade ja levou seus cursos para diversas cidades brasileiras. Na atualidade mora e trabalha em Niteroi, Rio de Janeiro.

página I

O DIÁRIO GRÁFICO PODE SER SEU DIVÂ DE BOLSO / A prática de trabalhar em cadernos, para registro das nossas fugaces idéias, como suporte para o observador do cotidiano ou para experimentação gráfica e conceitual, é uma atividade que segue mais acesa do que nunca. Não se trata de um modismo, mas de uma descoberta. Vive e trabalha melhor - ou mais criativamente - aquele que tem seus cadernos a postos para qualquer eventualidade, sem compromiso e sem regras. Os "Diários Gráficos" como assim os tenho chamado, tem se mostrado um local de ilimitada liberdade para expressão criativa, experimentação e descobertas. Acredito que é justamente na possibilidade de encontrar-se com o acaso e com o não-planejado, que enriquecemos a experiência do processo criativo. Ao abrir portas não-exploradas e relativizarmos a questão do erro podemos incorporar novas descobertas á nossa "biblioteca" do fazer artistico. "Brincar" nos cadernos e também um processo meditativo de reeducação do olhar, de organização das ideias. Alí faço minha compilação de reflexões, sensações e quaisquer outros elementos que me chamem atenção, sejam eles desenhos, palavras, fragmentos, achados, fotos e cores, os erros e acidentes com tintas, texturas e linhas. RENATO ALARCÃO - Rio de Janeiro 2010

página II

página III

página IV

página V

página VI

página VII

página VIII

contracapa

ARTE E POLÍTICA / Dario Villalba
DARIO VILLALBA - San Sebastián - Espanha 1939
Compondo com fotografias retiradas dos arquivos
hospitalares e policiais, Villalba constroi um relato denso
dos avatares do humano; o estado de "alma" das pessoas.
Utiliza a fotografia ampliada em grandes dimensões
como se fosse uma pintura, e utiliza materiais de emprego
industrial como o polyester e o acrílico. Assim como seu
contemporáneo Rafael Canogar, passado o período dos
70, que na Argentina se denominou de "O Processo",
evoluiú para o abstracionismo.