sexta-feira, 17 de julho de 2015

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
GUSTAVE DORÉ
água-fortes
"As Aventuras do Barão de Münchhausen" 
O CONTADOR DE MENTIRAS 
A ILUSTRAÇÃO INFANTO-JUVENIL 

DORÉ - "As Aventuras do Barão de Munchhausen"


KARL FRIEDRICH HIERONYMUS VON MÜNCHHAUSEN
Alemanha 1720-1797
Foi um militar e senhor rural. Os relatos de suas aventuras
serviram de base para a célebre série "As Aventuras do Barão de Munchhausen" compiladas por Rudolph Erich Raspe e publicadas em Londres em 1785. São histórias
fantásticas e bastante exageradas, propagadas sobretudo
na literatura juvenil. Munchhausen é um personagem que se equilibra entre a realidade e a fantasia em seu mundo próprio, onde enfrenta os mais diversos perigos, perpetra
fugas impossíveis (sendo a mais famosa delas a fuga 
de um pántano onde afundava, tendo conseguido se salvar
puxando os próprios cabelos), testemunha fatos extraordinários e faz viagens fantásticas, sem jamais perder
a fleuma.
Ao retornar para casa, em 1750, depois de participar de duas campanhas militares contra os turcos a serviço 
do exército russo, começou a espalhar varias histórias extremadamente exageradas sobre suas aventuras,
como viagens em bolas de canhão e jornadas para a lua,
e ganhou fama de ser o maior mentiroso do mundo.

dados extraídos da Wikipédia
 

DORÉ - "As aventuras..." - Viagem da Rússia a São Petersburgo em tempo de frio e neve.


DORÉ - "As aventuras..." - Fui-me postar, com meu cachimbo, bem atrás do general e, no momento em que ele levantava o chapéu, cheguei à fumaça um pedaço de papel acesso. Pudemos gozar de um espetáculo tão inédito quão admirável...


DORÉ - "As aventuras..." - Enfiara-as como se fossem pérolas.


DORÉ - "As aventuras..." - Gostaria que Vossa Alteza provasse dele!


DORÉ - "As aventuras..." - Como tenho muita simpatia pelos ingleses, que são um povo realmente bravo, porfiei em não abandonar aquela fortaleza sem prestar novo serviço aos que a defendiam.


DORÉ - "As aventuras..." - Celebramos aquela memorável façanha da maneira mais alegre.


DORÉ - "As aventuras..." - Quando os vi todos caídos, mortos, a meu redor.


DORÉ - "As aventuras..." - Outros se dispunham em círculo e cantavam coros de uma beleza inexplrimível.


DORÉ - "As aventuras..." - Encontrava de vez em quando grandes peixes.


DORÉ - "As aventuras..." - Em vez de andar a cavalo, como fazemos nós, habitantes da terra, a gente da lua montava essa espécie de animais.


DORÉ - "As aventuras..." - A leitura da Viagem de Brydone a Sicília inspirou-me um ardente desejo de visitar o Etna.


DORÉ - "As aventuras..." - Fez-me Vulcano uma descrição muito pormenorizada do Etna. Explicou que aquela montanha não passava de um monte de cinzas saídas da fornalha.


DORÉ - "As aventuras..." - Quem quer que tenha navegado logo percebe as conseqüências de um acidente desses. Não mais sabíamos onde estávamos, nem aonde ir. Afinal a tempestade amainou e foi seguida por um bom vento contínuo.


DORÉ - "As aventuras..." - Elevou-o à altura de uma boa légua.


DORÉ - "As aventuras..." - Graças a essa proeza, inspirei tamanho respeito a todos os ursos que daí por diante nenhum deles quis mais briga comigo.


DORÉ - "As aventuras..." - O próprio sol ficou cheio de frieiras.


DORÉ - "As aventuras..." - Com um segundo salto consegui colocar a nossa diligência no caminho, para além do outro carro.


DORÉ - "As aventuras..." - Agarrei um debaixo de cada braço.


DORÉ - "As aventuras..." - Afinal, quis o acaso que um de meus parentes pelo lado materno viesse visitar-nos.


DORÉ - "As aventuras..." - Sua cabeça penetrara pela goela do outro animal.


DORÉ - "As aventuras..." - Quando viram surgir um homem completamente nu.


DORÉ - "As aventuras..." - Não longe dali estava um personagem de uma corpulência digna de John Falstaff, cujo dedo indicador apertava a narina direita.


DORÉ - "As aventuras..." - Com medo de fazer rodar os moinhos depressa demais, tapei uma narina


DORÉ - "As aventuras..." - Num átimo, agarrei-lhe as entranhas, pexei-as, virei o bicho pelo avesso, como se fosse uma luva, e larguei-o morto na neve.


DORÉ - "As aventuras..." - De outra vez, fui acossado tão de perto por um urso que não tive, para me defender, outro remédio senão meter-lhe o punho pela goela a dentro.


DORÉ - "As aventuras..." - Dia e noite ele era extraordinário; à noite eu lhe amarrava uma lanterna no rabo e, com esse equipamento, ele caçava tão bem, tal vez melhor, que em dia claro.