GRAFITE
Homenagem ao "bondinho"
de Santa Teresa
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
No dia 27 de agosto de 2011, no tradicional morro
de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro,
aconteceu um trágico acidente envolvendo o
conhecido "bondinho" do bairro, transporte popular,
que ao tombar e despedaçar-se, deixou um saldo de seis mortos.
O bonde de Santa Teresa, é um veículo de construção artesanal,
com mais de 100 anos de vida, que aos poucos foi sendo
transformando em atração turística. Uma rara peça de museu
ainda em atividade até o momento da tragédia, em que também
perdeu a vida o mestre motorneiro Nelson Corrêa da Silva,
condutor da composição nesse momento.
Seu Nelson, como era conhecido na comunidade santateresina,
foi durante muitos anos, uma figura muito familiar y querida dos moradores.
Usava antigos suspensórios bordados fora de época, e era portador
de uma gentileza que fez dele um conhecido anfitrião dos visitantes,
do bairro, seus passageiros. Ele é lembrado pelas pessoas como herói,
por ter ficado na condução, na tentativa de salvar o bonde
super lotado, do desastre inevitable.
Existe, no conhecido Largo do Curvelo, ponto obrigatório de ônibus e bondes,
uma construção que anos atrás fora um bar de tránsito. Essa contrução,
do mesmo tamanho do bonde, posui na sua fachada, duas janelas
semelhantes as janelas da frente do veículo. Aproveitando estas coincidências,
um grupo de conhecidos grafiteiros, transformaram os muros do antigo bar,
em suporte para a pintura de um mural coletivo homenageando o "bondinho",
agora ausente do cotidiano do morro. Nesse mural, imagens caricaturais de
pessoas e bichos cuya grafia lembra os desenhos dos comics, representam cenas da vida noturna carioca. Uma homenagem que os artistas de rua do Rio,
prestam ao meio de transporte popular mais antigo da cidade,
extinto até o presente...
TRIMANO - outubro - 2012
______________________________________________________________________
Artistas paticipantes: WHIP - BIG - METON - MENT - SWK - JOU - KOVOK
de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro,
aconteceu um trágico acidente envolvendo o
conhecido "bondinho" do bairro, transporte popular,
que ao tombar e despedaçar-se, deixou um saldo de seis mortos.
O bonde de Santa Teresa, é um veículo de construção artesanal,
com mais de 100 anos de vida, que aos poucos foi sendo
transformando em atração turística. Uma rara peça de museu
ainda em atividade até o momento da tragédia, em que também
perdeu a vida o mestre motorneiro Nelson Corrêa da Silva,
condutor da composição nesse momento.
Seu Nelson, como era conhecido na comunidade santateresina,
foi durante muitos anos, uma figura muito familiar y querida dos moradores.
Usava antigos suspensórios bordados fora de época, e era portador
de uma gentileza que fez dele um conhecido anfitrião dos visitantes,
do bairro, seus passageiros. Ele é lembrado pelas pessoas como herói,
por ter ficado na condução, na tentativa de salvar o bonde
super lotado, do desastre inevitable.
Existe, no conhecido Largo do Curvelo, ponto obrigatório de ônibus e bondes,
uma construção que anos atrás fora um bar de tránsito. Essa contrução,
do mesmo tamanho do bonde, posui na sua fachada, duas janelas
semelhantes as janelas da frente do veículo. Aproveitando estas coincidências,
um grupo de conhecidos grafiteiros, transformaram os muros do antigo bar,
em suporte para a pintura de um mural coletivo homenageando o "bondinho",
agora ausente do cotidiano do morro. Nesse mural, imagens caricaturais de
pessoas e bichos cuya grafia lembra os desenhos dos comics, representam cenas da vida noturna carioca. Uma homenagem que os artistas de rua do Rio,
prestam ao meio de transporte popular mais antigo da cidade,
extinto até o presente...
TRIMANO - outubro - 2012
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Artistas paticipantes: WHIP - BIG - METON - MENT - SWK - JOU - KOVOK
Mural alusivo ao bondinho de Santa Teresa,
de autoria de Marcos Alexandre Jambeiro
(40 anos). Jambeiro, como é conhecido
na comunidade santateresina, é um pintor
muralista de rua, que virou dominio público
no bairro pelas suas imagens do bonde aliado
a Copa, e as suas "vistas" hiperrealistas dos
casarões e das ruas do morro.
Jambeiro não é grafiteiro, seus murais são
inteiramente realizados na técnica do pincel.
Alem de trabalhar com pintura, faz instalação,
mosaico e escultura em argila e barro.
Durante três anos foi pintor de arte da TV Record.
No mural "A Vila", pintado na rua Francisco Muratori,
aplicou sobre a pintura portas de madeira e uma
bicicleta, criando um espaço visual ilusório.
Onde antes havia apenas um extenso muro cinza
de 80 metros. hoje revela-se uma vila bem típica
da região do Centro, que chega a confundir
sob o aspecto de até onde é real ou não.
"Ele sempre foi um paredão cinza, pichado e com
alguns grafites malfeitos. fica em frente à minha casa
então resolví pintar alí. Aí me veio a idêia da vila",
contou.
"A minha arte é figura ativa procurando colocar
sempre o real" disse, e conclui "A arte no mundo é tudo"
extraido do jornal "Folha do Centro - Rio"
de autoria de Marcos Alexandre Jambeiro
(40 anos). Jambeiro, como é conhecido
na comunidade santateresina, é um pintor
muralista de rua, que virou dominio público
no bairro pelas suas imagens do bonde aliado
a Copa, e as suas "vistas" hiperrealistas dos
casarões e das ruas do morro.
Jambeiro não é grafiteiro, seus murais são
inteiramente realizados na técnica do pincel.
Alem de trabalhar com pintura, faz instalação,
mosaico e escultura em argila e barro.
Durante três anos foi pintor de arte da TV Record.
No mural "A Vila", pintado na rua Francisco Muratori,
aplicou sobre a pintura portas de madeira e uma
bicicleta, criando um espaço visual ilusório.
Onde antes havia apenas um extenso muro cinza
de 80 metros. hoje revela-se uma vila bem típica
da região do Centro, que chega a confundir
sob o aspecto de até onde é real ou não.
"Ele sempre foi um paredão cinza, pichado e com
alguns grafites malfeitos. fica em frente à minha casa
então resolví pintar alí. Aí me veio a idêia da vila",
contou.
"A minha arte é figura ativa procurando colocar
sempre o real" disse, e conclui "A arte no mundo é tudo"
extraido do jornal "Folha do Centro - Rio"
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