CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
FILOSOFIA POLÍTICA
LUIS TRIMANO
Ilustrações para "O Capital" de Karl Marx
e "A Origem da Família, da Propriedade Privada
e do Estado" de Friedrich Engels
hidrográfica e esferográfica
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2020
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
domingo, 31 de maio de 2020
O Capital (Das Kapital), em seu título original,
é a obra máxima e a mais conhecida do intelectual
e revolucionário Karl Marx (1818-1883).
Trata-se de um minucioso exercício investigativo acerca
do funcionamento da relações econômicas, desde as suas
mais obscuras origens até os dias atuais, procurando desvendar
os conceitos universais que estão por trás da atividade
econômica.
O livro se desdobra em três volumes, a saber:
Livro I - O processo de produção do capital, publicado
originalmente em 1867.
Livro II - O processo de acumulação do capital, publicado
originalmente em 1885.
Livro III - O processo global de produção do capital, publicado
originalmente em 1894.
Marx viveu apenas para ver o primeiro livro publicado,
o qual recebeu correções e anotações posteriores do próprio autor ,
além de traduções para outras línguas. Os outros dois foram publicados
por Friedrich Engels, amigo e colaborador de Marx.
Seu objeto era, como explicitado no prefácio do volume, revelar a lei
econômica do movimento da sociedade moderna. Marx busca entender
todo o processo em seus três livros, chegando a uma especificidade
até hoje inédita de pesquisa, argumentação e relação de dados.
Defendia que o capitalismo como sistema era um modo de produção
historicamente transitório, cujas contradições internas o levariam à queda,
sendo inevitavelmente substituído.
O modo de produção capitalista ilustra a tese geral de Marx
de que a realidade è dialética, que ela contém contradições dentro de si,
pois, de um lado a mudança tecnológica, a introdução de novos métodos
de produção faz parte da própria existência do capitalismo.
A pressão da concorrência força obrigatoriamente os capitalistas
a inovarem constantemente, e desse modo ampliar as forças de produção.
Por outro lado, o desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo
levará a crises inevitáveis.
O raciocínio contido no capital destoava da grande maioria dos outros
tratados económicos da sua época por privilegiar um ponto de vista
dedicado à visão do trabalhador proletário em detrimento do grande
produtor capitalista. É por esse vies adotado por Marx, que sua obra
seja popularmente demonizada por grupos hostis a qualquer ideia
de esquerda. Marx, porém, havia deixado claro em seus trabalhos
anteriores, especialmente no Manifesto Comunista, que não via
o capitalismo como um regime danoso e antagônico às suas ideias,
mas apenas como um processo temporário na realização do cenário
preconizado em seu raciocínio econômico. Não acreditava que o colapso
do capitalismo fosse inevitável. Ele próprio insistia em dizer que crises
permanentes não existem, elas na verdade são sempre soluções
momentâneas e forçosas ante as contradições existentes.
Não existe crise econômica tão profunda da qual o capitalismo
não possa recuperar-se, uma vez garantido que a classe trabalhadora
pague o preço do desemprego, deterioração dos padrões de vida
e das condições de trabalho.
Se uma crise irá levar a um estágio mais elevado da produção social,
dependerá da conciência e da ação da classe trabalhadora.
Emerson Santiago
dados extraídos da Wikipédia
é a obra máxima e a mais conhecida do intelectual
e revolucionário Karl Marx (1818-1883).
Trata-se de um minucioso exercício investigativo acerca
do funcionamento da relações econômicas, desde as suas
mais obscuras origens até os dias atuais, procurando desvendar
os conceitos universais que estão por trás da atividade
econômica.
O livro se desdobra em três volumes, a saber:
Livro I - O processo de produção do capital, publicado
originalmente em 1867.
Livro II - O processo de acumulação do capital, publicado
originalmente em 1885.
Livro III - O processo global de produção do capital, publicado
originalmente em 1894.
Marx viveu apenas para ver o primeiro livro publicado,
o qual recebeu correções e anotações posteriores do próprio autor ,
além de traduções para outras línguas. Os outros dois foram publicados
por Friedrich Engels, amigo e colaborador de Marx.
Seu objeto era, como explicitado no prefácio do volume, revelar a lei
econômica do movimento da sociedade moderna. Marx busca entender
todo o processo em seus três livros, chegando a uma especificidade
até hoje inédita de pesquisa, argumentação e relação de dados.
Defendia que o capitalismo como sistema era um modo de produção
historicamente transitório, cujas contradições internas o levariam à queda,
sendo inevitavelmente substituído.
O modo de produção capitalista ilustra a tese geral de Marx
de que a realidade è dialética, que ela contém contradições dentro de si,
pois, de um lado a mudança tecnológica, a introdução de novos métodos
de produção faz parte da própria existência do capitalismo.
A pressão da concorrência força obrigatoriamente os capitalistas
a inovarem constantemente, e desse modo ampliar as forças de produção.
Por outro lado, o desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo
levará a crises inevitáveis.
O raciocínio contido no capital destoava da grande maioria dos outros
tratados económicos da sua época por privilegiar um ponto de vista
dedicado à visão do trabalhador proletário em detrimento do grande
produtor capitalista. É por esse vies adotado por Marx, que sua obra
seja popularmente demonizada por grupos hostis a qualquer ideia
de esquerda. Marx, porém, havia deixado claro em seus trabalhos
anteriores, especialmente no Manifesto Comunista, que não via
o capitalismo como um regime danoso e antagônico às suas ideias,
mas apenas como um processo temporário na realização do cenário
preconizado em seu raciocínio econômico. Não acreditava que o colapso
do capitalismo fosse inevitável. Ele próprio insistia em dizer que crises
permanentes não existem, elas na verdade são sempre soluções
momentâneas e forçosas ante as contradições existentes.
Não existe crise econômica tão profunda da qual o capitalismo
não possa recuperar-se, uma vez garantido que a classe trabalhadora
pague o preço do desemprego, deterioração dos padrões de vida
e das condições de trabalho.
Se uma crise irá levar a um estágio mais elevado da produção social,
dependerá da conciência e da ação da classe trabalhadora.
Emerson Santiago
dados extraídos da Wikipédia
A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado,
escrito por Fredrich Engels (1820-1895), em 1884,
apresenta uma análise crítica dos modos de organização
da vida social. Levando em consideração as relações
entre os sexos para além da biologia, Engels trata da opressão
de gênero e do papel do casamento e da autoridade
masculina na constituição da sociedade moderna, apontando,
assim, para temas que hoje seriam chamados de antropológicos.
A obra desenvolve-se em nove capítulos: o primeiro é dedicado
à análise e à constatação dos chamados estágios pré-históricos
da civilização (o estado selvagem, a barbárie), e à dedução
da existência de uma estrutura familiar primitiva de cunho comunitário
e baseada em laços consanguíneos matrilineares; os capítulos II,
III e IV analisam a formação da família e da gens; os capítulos V a VIII
são dedicados ao estudo da formação do Estado a partir da sociedade
gentilícia na Grécia, em Roma e entre os germanos, e o último capítulo
constitui uma reflexão crítica sobre a relação entre barbárie
e civilização. Baseando-se em um resumo detalhado de Karl Marx
da obra de Lewis Henry Morgan "Sociedade Antiga, ou Pesquisas
nas Linhas do Progresso Humano, do Estado Selvagem
até a Civilização, Passando Pela Barbárie", e em suas próprias
investigações, Engels desnaturaliza a família patriarcal e monogâmica,
mostrando sua origem histórica.
dados extraídos da Wikipédia
escrito por Fredrich Engels (1820-1895), em 1884,
apresenta uma análise crítica dos modos de organização
da vida social. Levando em consideração as relações
entre os sexos para além da biologia, Engels trata da opressão
de gênero e do papel do casamento e da autoridade
masculina na constituição da sociedade moderna, apontando,
assim, para temas que hoje seriam chamados de antropológicos.
A obra desenvolve-se em nove capítulos: o primeiro é dedicado
à análise e à constatação dos chamados estágios pré-históricos
da civilização (o estado selvagem, a barbárie), e à dedução
da existência de uma estrutura familiar primitiva de cunho comunitário
e baseada em laços consanguíneos matrilineares; os capítulos II,
III e IV analisam a formação da família e da gens; os capítulos V a VIII
são dedicados ao estudo da formação do Estado a partir da sociedade
gentilícia na Grécia, em Roma e entre os germanos, e o último capítulo
constitui uma reflexão crítica sobre a relação entre barbárie
e civilização. Baseando-se em um resumo detalhado de Karl Marx
da obra de Lewis Henry Morgan "Sociedade Antiga, ou Pesquisas
nas Linhas do Progresso Humano, do Estado Selvagem
até a Civilização, Passando Pela Barbárie", e em suas próprias
investigações, Engels desnaturaliza a família patriarcal e monogâmica,
mostrando sua origem histórica.
dados extraídos da Wikipédia
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