domingo, 3 de agosto de 2014

FRIDA KAHLO - óleo


FRIDA KAHLO - óleo


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
DIEGO RIVERA
A INFLUÊNCIA RENASCENTISTA 
NO MURALISMO MEXICANO
CUBISMO - INDIGENISMO

DIEGO RIVERA (Diego Maria de la Concepción
Juan Nepomuceno Estanislão de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodriguez) Guanajuato 1886 - San Ángel, Cidade do México 1957.
De origem judaica, foi um dos maiores pintores mexicanos. Ao ficar adulto, após estudar pintura na academia de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partiu para Europa, beneficiado por uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Teve contato com Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudi, que influenciaram a sua obra. É desse período a sua fase cubista, na qual misturava elementos da cultura mexicana, se diferenciando dos artistas europeus.
Rivera acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo, que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante os séculos de opressão estranjeira e de expoliação por parte das oligarquias nacionais culturalmente voltadas para Espanha.
Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos, as telas ficavam confinadas em coleções particulares. Dentro desse conceito, realizou gigantescos murais que contavam a história social do México, mostrando a vida e o trabalho do povo, seus heróis, a terra, e as lutas contra as injustiças.
O muralismo mexicano, assim como o realismo social dos pintores argentinos e do brasileiro Cándido Portinari, tiveram o propósito de resgatar a grande arte dos afrescos renascentistas, substituindo a ideologia católica imposta pelo Vaticano, pelos ideais socialistas.
Em 1930, Rivera foi para os Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos, pintando varios murais, inclusive no Rockefeller Center de Nova Iorque.
Ele era ateu e enfrentou grandes problemas por isso, sofrendo muitos preconceitos. O seu mural "Sonho de uma Tarde Dominical na Alameda Central", representava Ignacio Mairez segurando um cartaz que dizia "Deus não existe".
Este trabalho causou indignação, mas Rivera recusou-se a retirar a inscrição. A pintura não foi exposta por nove anos.
Depois dele concordar em retirar a inscrição, declarou: "para afirmar que Deus não existe, eu não tenho que me esconder atrás de dom Ignacio Mairez, eu sou ateu e considero as religiões uma forma de neurose coletiva".
Foi casado 4 vezes, A sua primeira esposa foi a pintora russa Angelina Beloff. Com ela Diego teve um filho. Após anos de casado, entrou em depressão ao ficar viuvo. Casou-se em seguida com Guadalupe Marin, com quem teve duas filhas. Em 1929 casou-se pela terceira vez com a pintora mexicana Frida Kahlo, com quem teve uma relação muito conturbada por causa das mutuas infidelidades.
Frida era bisexual e ele aceitava que ela tivese relacionamentos com outras mulheres, mas não aceitava com outros homens. Frida não respeitou esta decisão tendo o traído com diversos homens. Diego também desrespeitava este pacto, traindo-a com outras amantes, que viviam infernizando o casal, já que as amantes queriam se tornar esposas. O casamento era cheio de brigas e confusões, e acabaram por se separar. Após um tempo separados, Frida e Rivera se reconciliaram, mas cada um morando em suas respectivas casas.
Em 1954, Frida veio a falecer de pneumonia. Depois da sua morte, Rivera casou-se novamente com Emma Hurtado e viajou com ela para a União Soviética para ser operado de cáncer. Faleceu 3 anos depois, a 24 de novembro de 1957 em San Ángel, Cidade do México, na sua casa estúdio, atualmente conhecida como Museu Casa Estúdio de Diego Rivera e Frida Kahlo.
dados extraídos da Wikipédia

DIEGO RIVERA - afresco


DIEGO RIVERA - afresco


DIEGO RIVERA - óleo


DIEGO RIVERA - Afrescos - Pátio interno do Palacio de Belas Artes - Cidade do México


DIEGO RIVERA - Ilustração para "Canto Geral" de Pablo Neruda


DIEGO RIVERA - afresco


DIEGO RIVERA - afresco