sexta-feira, 20 de junho de 2014

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
JOSEPH KOUDELKA
TESTEMUNHA OCULAR = PRAGA 1968
A OPÇÃO PELA FOTOGRAFIA EM PRETO E BRANCO

JOSEPH KOUDELKA


JOSEPH KOUDELKA
Nasceu em Boskovice, Moravia em 1938.
Ele começou a fotografar a sua familia e os arredores
com uma câmera Barkelite 6 x 6. 
Estudou na Universidade Técnica Tcheca em Praga
entre 1956 e 1961, recebendo uma licenciatura 
em engenharia em 1961, e nesse mesmo ano realizou
sua primeira exposição fotográfica. Mais tarde trabalhou
como engenheiro aeronáutico em Praga e Bratislava.
Em 1967, Koudelka decidiu desistir da sua carreira
em engenharia para se dedicar a fotografia.
Começou a publicar regularmente fotografando teatro
para revistas especializadas, utilizando uma câmera
Rolleiflex.
Havia retornado de um projeto de fotografar os ciganos
da Roménia, dois dias antes da invasão soviética, em agosto
de 1968. Testemunho e gravou as forças militares do Pacto
de Varsovia invadirem Praga e esmagar as reformas propostas pelos tchecos.
Negativos de Koudelka foram contrabandeados para fora
de Praga com destino a agência Magnum, e publicados
anonimamente em The Sunday Times Revista, sob a sigla
PP (Prague photographer) por medo das represálias a ele
e a sua familia.
Suas fotos dos eventos tornaram-se símbolos internacionais
dramáticos. Em 1970, pediu asilo político a Inglaterra, onde
permaneceu por mais de uma década. Em 1971, juntou-se 
a Magnum photos, e continuou a vagar pela Europa com
a sua câmera. Em 1975 apresentou o seu projeto "Ciganos",
é em 1988 "Exilados". Desde 1986, trabalhou com uma câmera panorâmica e emitiu uma compilação dessas fotografias em seu livro "Caos" de 1999.
A sua obra recebeu o apoio do seu amigo, o fotógrafo
Henri Cartier-Bresson, é em 1987, Koudelka
tornou-se cidadão francés. Voltou a Tchecoslovaquia
pela primeira vez em 1990, quando produciu "Triângulo
Negro", documentando a paisagem da região 
de Podkrusnohori, a ponta ocidental das montanhas 
de minério, localizada entre Alemanha e a República Tcheca.
Na atualidade, reside na França e Praga, e continua documentando a paisagem europeia, 
ele tem duas filhas e um filho.
Desde os seus primeiros trabalhos, Koudelka registrou 
com ênfase os rituais sociais e culturais, assim como 
a morte. Na Eslováquia e mais tarde na Romênia,
ele abordou em profundidade o tema dos ciganos. 
Este trabalho foi exibido em Praga em 1967.
Ao longo da sua carreira, Koudelka tem captado a presença
do espírito humano em meio a paisagens escuras. Desolação, desperdiços, a partida, o desespero 
e a alienação são temas comuns na sua obra. Seu mais
recente livro "Paisagens Israelenses e Palestinas" 
foi publicado pela Aperture Foundation em 2013. Este livro
é composto por paisagens panorámicas que ele fez entre 2008 e 2012.
Numa entrevista recente ele declarou: 
"Nao tenho a pretensão de ser um intelectual ou um filósofo.
Quando eu fotografo não penso muito, não estou interesado
em repetição, não quero chegar ao ponto em que não sei
como ir mais longe. É bom estabelecer limites para si mesmo, mas chega um momento em que precisamos
destruir o que nos fizemos"
dados extraídos da Wikipédia

KOUDELKA


KOUDELKA


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KOUDELKA


KOUDELKA


KOUDELKA - Pablo Picasso


KOUDELKA


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KOUDELKA


KOUDELKA


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