CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
J. CARLOS
A INFLUÊNCIA ART-DECO NA ILUSTRAÇÃO CARIOCA
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
JOSÉ CARLOS DE BRITO E CUNHA, conhecido como
J. CARLOS, nasceu no Rio de Janeiro em 1884 e morreu
na mesma cidade em 1950. Foi um ilustrador e chargista
carioca, considerado um dos maiores representantes do estilo Art-Deco no design gráfico brasileiro.
Seu primeiro trabalho foi publicado em 1902, na revista
Tagarela, e a partir daí, as suas ilustrações começaram
a aparecer nas revistas mais importantes da época.
As suas capas da revista Para Todos, onde combina
desenho gráfico e ilustração num jogo de grande beleza
e equilibrio, ficaram sendo um marco nas artes gráficas
do país até a primeira metade do século XX.
Seus desenhos mais conhecidos, são as figuras típicas
do Rio de Janeiro, os políticos da então capital,os sambistas, os foliões no carnaval, e principalmente
a "melindrosa", uma mulher elegante e urbana que surgia
com a modernidade.
Em 1941, Walt Disney visitou o Brasil, ficou impressionado com o estilo de J. Carlos e o convidou para trabalhar em
Hollywood, o ilustrador recusou o convite, porem enviou a Disney o desenho de um papagaio que, segundo alguns pesquisadores, serviu de inspiração para a criação do personagem Zé Carioca.
extraído da Wikipédia
J. CARLOS, nasceu no Rio de Janeiro em 1884 e morreu
na mesma cidade em 1950. Foi um ilustrador e chargista
carioca, considerado um dos maiores representantes do estilo Art-Deco no design gráfico brasileiro.
Seu primeiro trabalho foi publicado em 1902, na revista
Tagarela, e a partir daí, as suas ilustrações começaram
a aparecer nas revistas mais importantes da época.
As suas capas da revista Para Todos, onde combina
desenho gráfico e ilustração num jogo de grande beleza
e equilibrio, ficaram sendo um marco nas artes gráficas
do país até a primeira metade do século XX.
Seus desenhos mais conhecidos, são as figuras típicas
do Rio de Janeiro, os políticos da então capital,os sambistas, os foliões no carnaval, e principalmente
a "melindrosa", uma mulher elegante e urbana que surgia
com a modernidade.
Em 1941, Walt Disney visitou o Brasil, ficou impressionado com o estilo de J. Carlos e o convidou para trabalhar em
Hollywood, o ilustrador recusou o convite, porem enviou a Disney o desenho de um papagaio que, segundo alguns pesquisadores, serviu de inspiração para a criação do personagem Zé Carioca.
extraído da Wikipédia
ANDRÉS GUEVARA
Villeta, Paraguai 1904 - Buenos Aires, Argentina 1963
Caricaturista, ilustrador e designer gráfico paraguaio,
que junto a J.Carlos e Antonio Nássara: (outro chargista muito importante e "atualíssimo" como veremos mais tarde), modernizaram a ilustração autoral brasileira, principalmente o chamado portrait-charge, elevando o desenho do país
ao nível da ilustração europeia e muitas vezes superando-o
Iniciou a sua carreira de ilustrador no Paraguai, publicando
nos jornais "El Diário" e "El Liberal" de Asunción, jornais
que abriram suas páginas para uma nova geração
de artistas que ficou conhecida como "la generación intelectual de 1923" da qual Guevara foi participante.
Ainda em 1923, ganha um premio de viagem de navio
para Europa. Na escala no Rio de Janeiro, visitou o embaixador paraguaio, e a convite deste resolveu permanecer alguns dias na cidade. Ele não mais continuaria
sua viagem, permanecendo no Brasil por varios anos.
Nesta primeira passagem pelo país, ficou conhecido principalmente como caricaturista e ilustrador, deixando uma marca única na ilustração carioca, com as suas caricaturas
de geometrização cubista.
Sua carreira no Brasil começõu com a colaboração para
A Maça, entre os anos 1923 e 1925.
Em janeiro de 1926, o jornalista Mario Rodrigues lança
no Rio de Janeiro o jornal A Manhã que conta com
a participação de Guevara como chargista e de seu amigo
Aparicio Torelly, o famoso "Barão de Itararé",
com uma coluna humoristica.
A Manhã encerra as suas atividades em setembro de 1929,
e nesse mesmo ano Mario Rodrigues lança outro jornal
Crítica no qual Guevara também colabora.
Nesse periodo também publicou seus desenhos em Papagaio, O Malho, Para Todos, Ilustração Brasileira
e O Cruzeiro. Em 1930 muda-se para a Argentina.
Em Buenos Aires, Guevara foi designer gráfico e ilustrador
do diário Crítica, cujo dono era o empresário Natalio Botana, homem culto e politizado, que em 1933 contratou o pintor mexicano David Alfaro Siqueiros, para executar o mural
"Exercício Plástico, na sua casa de campo.
A partir desta data passou a ser conhocido principalmente como designer gráfico. Foi o criador do projeto gráfico
e o logotipo do jornal Clarín, lançado em agosto de 1945
em formato tabloide, sendo o primeiro veículo a utilizar
este padrão na Argentina.
Retorna ao Brasil em 1949, quando repete a parceria
com o "barão de Itararé", agora na cidade de São Paulo,
com o lançamento do Almanhaque.
Em 1950 foi contratado por Samuel Wainer para implantar o projeto gráfico do seu jornal Última Hora, cujo número 1
circulou no dia 12 de junho de 1951.
Nessa época Guevara voltou definitivamente para Buenos Aires, onde faleceu em 1963.
extraído da Wikipédia
Villeta, Paraguai 1904 - Buenos Aires, Argentina 1963
Caricaturista, ilustrador e designer gráfico paraguaio,
que junto a J.Carlos e Antonio Nássara: (outro chargista muito importante e "atualíssimo" como veremos mais tarde), modernizaram a ilustração autoral brasileira, principalmente o chamado portrait-charge, elevando o desenho do país
ao nível da ilustração europeia e muitas vezes superando-o
Iniciou a sua carreira de ilustrador no Paraguai, publicando
nos jornais "El Diário" e "El Liberal" de Asunción, jornais
que abriram suas páginas para uma nova geração
de artistas que ficou conhecida como "la generación intelectual de 1923" da qual Guevara foi participante.
Ainda em 1923, ganha um premio de viagem de navio
para Europa. Na escala no Rio de Janeiro, visitou o embaixador paraguaio, e a convite deste resolveu permanecer alguns dias na cidade. Ele não mais continuaria
sua viagem, permanecendo no Brasil por varios anos.
Nesta primeira passagem pelo país, ficou conhecido principalmente como caricaturista e ilustrador, deixando uma marca única na ilustração carioca, com as suas caricaturas
de geometrização cubista.
Sua carreira no Brasil começõu com a colaboração para
A Maça, entre os anos 1923 e 1925.
Em janeiro de 1926, o jornalista Mario Rodrigues lança
no Rio de Janeiro o jornal A Manhã que conta com
a participação de Guevara como chargista e de seu amigo
Aparicio Torelly, o famoso "Barão de Itararé",
com uma coluna humoristica.
A Manhã encerra as suas atividades em setembro de 1929,
e nesse mesmo ano Mario Rodrigues lança outro jornal
Crítica no qual Guevara também colabora.
Nesse periodo também publicou seus desenhos em Papagaio, O Malho, Para Todos, Ilustração Brasileira
e O Cruzeiro. Em 1930 muda-se para a Argentina.
Em Buenos Aires, Guevara foi designer gráfico e ilustrador
do diário Crítica, cujo dono era o empresário Natalio Botana, homem culto e politizado, que em 1933 contratou o pintor mexicano David Alfaro Siqueiros, para executar o mural
"Exercício Plástico, na sua casa de campo.
A partir desta data passou a ser conhocido principalmente como designer gráfico. Foi o criador do projeto gráfico
e o logotipo do jornal Clarín, lançado em agosto de 1945
em formato tabloide, sendo o primeiro veículo a utilizar
este padrão na Argentina.
Retorna ao Brasil em 1949, quando repete a parceria
com o "barão de Itararé", agora na cidade de São Paulo,
com o lançamento do Almanhaque.
Em 1950 foi contratado por Samuel Wainer para implantar o projeto gráfico do seu jornal Última Hora, cujo número 1
circulou no dia 12 de junho de 1951.
Nessa época Guevara voltou definitivamente para Buenos Aires, onde faleceu em 1963.
extraído da Wikipédia
Assinar:
Postagens (Atom)