CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
ALBERT ECKHOUT
O "BRASIL HOLANDÉS"
A IMAGEM DOCUMENTAL
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
ALBERT ECKHOUT
Pintor, desenhista e botánico holandés,
autor de pinturas do "Brasil holandés",
envolvendo a população, os indígenas
e a paisagem da região nordeste do país.
Viajou também por outras regiões da América,
após o que retornou a Europa.
Eckhout nasceu na cidade de Groningen, Países
Baixos, no ano de 1610, e morreu na mesma cidade
em 1666.
Integrou a comitiva de João Mauricio de Nassau a
Pernambuco, em 1637, dividindo com Frans Post,
a tarefa de retratar o Brasil para os europeus.
Morava em Amsterdã trabalhando como ilustrador,
quando foi convidado por Nassau para integrar sua
expedição ao nordeste brasileiro. Eckhout permaneceu
no Recife, de 1637 a 1644, como membro de um grupo
de estudiosos da corte de Nassau, desenvolvendo um
trabalho de valor documental, com desenhos e telas
sobre frutas, flores, animais e índios, trabalho que
continuou em Groningen, após a sua volta a Holanda,
ainda patrocinado por Nassau.
Com uma obra de grande interesse descritivo, retratou
os primeiros habitantes do país, entre os quais, mulatos,
mamelucos e negros.
Depois mudou-se para Amersfoort, cidade onde batizou
seus três filhos, e morou em Sachsen, Dresden, de 1653
a 1663, contratado por João Jorge II da Saxônia como
pintor da sua corte, mas vitimado pela malaria, adquirida
em sua estada na América, voltou para a sua cidade natal,
onde morreu no ano seguinte.
dados extraídos da Wikipédia
Pintor, desenhista e botánico holandés,
autor de pinturas do "Brasil holandés",
envolvendo a população, os indígenas
e a paisagem da região nordeste do país.
Viajou também por outras regiões da América,
após o que retornou a Europa.
Eckhout nasceu na cidade de Groningen, Países
Baixos, no ano de 1610, e morreu na mesma cidade
em 1666.
Integrou a comitiva de João Mauricio de Nassau a
Pernambuco, em 1637, dividindo com Frans Post,
a tarefa de retratar o Brasil para os europeus.
Morava em Amsterdã trabalhando como ilustrador,
quando foi convidado por Nassau para integrar sua
expedição ao nordeste brasileiro. Eckhout permaneceu
no Recife, de 1637 a 1644, como membro de um grupo
de estudiosos da corte de Nassau, desenvolvendo um
trabalho de valor documental, com desenhos e telas
sobre frutas, flores, animais e índios, trabalho que
continuou em Groningen, após a sua volta a Holanda,
ainda patrocinado por Nassau.
Com uma obra de grande interesse descritivo, retratou
os primeiros habitantes do país, entre os quais, mulatos,
mamelucos e negros.
Depois mudou-se para Amersfoort, cidade onde batizou
seus três filhos, e morou em Sachsen, Dresden, de 1653
a 1663, contratado por João Jorge II da Saxônia como
pintor da sua corte, mas vitimado pela malaria, adquirida
em sua estada na América, voltou para a sua cidade natal,
onde morreu no ano seguinte.
dados extraídos da Wikipédia
Os Maias, os Aztecas e os Incas, foram povos
que dominaram boa parte das Américas antes
da chegada dos europeus ao Continente,
no século XVI. A Civilização Maia foi a primeira
a se consolidar como um império, atingindo o auge
no final do século IX, época em que o território Maia
se estendia do sul do México à Guatemala.
Arqueólogos especulam que as guerras e o esgotamento
das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido
declínio a partir do ano 900. No inicio do século XVI,
quando os espanhóis desbravaram a América, os Maias
encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus ancestrais. Já os Aztecas estavam no auge nesse período, a civilização
deles surgiu mais ao norte do México.
Enquanto seus vizinhos Maias entravam em decadência,
os Aztecas começaram a crescer a partir do século XII.
Formando alianças com estados vizinhos, montaram
um grande império que ainda estava se expandindo
quando ocorreu o contato com os espanhóis, em 1519.
Em apenas dois anos os invasores do velho mundo
dominaram o mais importante centro azteca: Tenochtitlán,
a atual Cidade do México
Na América do Sul, os Incas viveram uma história semelhante. Até o século XIV, eram só mais uma tribo
indígena espalhada pela Cordilheira dos Andes. Mas a partir
do século XV se espandiram, atacando as vilas vizinhas.
Quando os espanhóis chegaram, os Incas dominavam uma grande área do norte do Equador à região central do Chile.
Epidemias e lutas pela sucessão imperial, deixaram a civilização enfraquecida para enfrentar os conquistadores
europeus. Assim como fizeram com os Aztecas, os espanhóis derrotaram rapidamente o Império Inca. Levou
só três anos, de 1532 a 1535.
CIVILIZAÇÃO MAIA
O povo Maia habitou a região das florestas tropicais
das atuais Guatemala, Honduras e Península do
Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas
regiões entre os séculos IV e IX a C. Entre os séculos
IX e X, os Toltecas invadiram essas regiões e dominaram
a Civilização Maia. Nunca chegaram a formar um império
unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso
da civilização e eram governadas por um estado teocrático.
O Império Maia era considerado um representante de deus na terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres
(familia real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e o
conhecimento), chefes militares, e administradores do Império (cobradores de impostos), os camponeses, que
formavam a base da sociedade, artesãos e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas,
e tinham que pagar altos impostos.
A base da economia Maia era a agricultura, principalmente o milho, feijão e batata. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas, praticavam o comércio de mercadorias com os
povos vizinhos e no interior do Império.
Os maias ergueram pirámides, templos, casas e palácios,
demonstrando um grande avanço na arquitetura.
No artesanato também se destacaram: na fiação de tecidos e na utilização de tintas para o tingimento de roupas.
A religião era politeísta, pois acreditavam em varios deuses
ligados à natureza. Elaboraram um complexo e eficiente
calendário que estabelecia com exatidão os 365 días do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos, registrando acontecimentos como
a contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados
importantes. Desenvolveram também a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor cero.
dados extraídos da Wikipédia
que dominaram boa parte das Américas antes
da chegada dos europeus ao Continente,
no século XVI. A Civilização Maia foi a primeira
a se consolidar como um império, atingindo o auge
no final do século IX, época em que o território Maia
se estendia do sul do México à Guatemala.
Arqueólogos especulam que as guerras e o esgotamento
das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido
declínio a partir do ano 900. No inicio do século XVI,
quando os espanhóis desbravaram a América, os Maias
encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus ancestrais. Já os Aztecas estavam no auge nesse período, a civilização
deles surgiu mais ao norte do México.
Enquanto seus vizinhos Maias entravam em decadência,
os Aztecas começaram a crescer a partir do século XII.
Formando alianças com estados vizinhos, montaram
um grande império que ainda estava se expandindo
quando ocorreu o contato com os espanhóis, em 1519.
Em apenas dois anos os invasores do velho mundo
dominaram o mais importante centro azteca: Tenochtitlán,
a atual Cidade do México
Na América do Sul, os Incas viveram uma história semelhante. Até o século XIV, eram só mais uma tribo
indígena espalhada pela Cordilheira dos Andes. Mas a partir
do século XV se espandiram, atacando as vilas vizinhas.
Quando os espanhóis chegaram, os Incas dominavam uma grande área do norte do Equador à região central do Chile.
Epidemias e lutas pela sucessão imperial, deixaram a civilização enfraquecida para enfrentar os conquistadores
europeus. Assim como fizeram com os Aztecas, os espanhóis derrotaram rapidamente o Império Inca. Levou
só três anos, de 1532 a 1535.
CIVILIZAÇÃO MAIA
O povo Maia habitou a região das florestas tropicais
das atuais Guatemala, Honduras e Península do
Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas
regiões entre os séculos IV e IX a C. Entre os séculos
IX e X, os Toltecas invadiram essas regiões e dominaram
a Civilização Maia. Nunca chegaram a formar um império
unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso
da civilização e eram governadas por um estado teocrático.
O Império Maia era considerado um representante de deus na terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres
(familia real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e o
conhecimento), chefes militares, e administradores do Império (cobradores de impostos), os camponeses, que
formavam a base da sociedade, artesãos e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas,
e tinham que pagar altos impostos.
A base da economia Maia era a agricultura, principalmente o milho, feijão e batata. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas, praticavam o comércio de mercadorias com os
povos vizinhos e no interior do Império.
Os maias ergueram pirámides, templos, casas e palácios,
demonstrando um grande avanço na arquitetura.
No artesanato também se destacaram: na fiação de tecidos e na utilização de tintas para o tingimento de roupas.
A religião era politeísta, pois acreditavam em varios deuses
ligados à natureza. Elaboraram um complexo e eficiente
calendário que estabelecia com exatidão os 365 días do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos, registrando acontecimentos como
a contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados
importantes. Desenvolveram também a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor cero.
dados extraídos da Wikipédia
...Germinava nos terraços
o milho das altas serras
e nas vulcânicas sendas
iam os vasos e os deuses.
A agricultura perfumava
o reino das cozinhas
e estendia sobre os tetos
um manto de sol debulhado.
(Doce raça, filha das serras,
estirpe e torre turquesa,
fecha-me os olhos agora,
antes de irmos ao mar
de onde as dores chegam.)
Aquela selva azul era uma gruta
e no mistério de árvores e treva
o guarani cantava como
o fumo que sobe na tarde,
a água sobre as folhagens,
a chuva num dia de amor,
a tristeza junto aos ríos.
No fundo da América sem nome
estava Arauco entre as águas
vertiginosas, apartado
por todo o frio do planeta.
Olhai o grande Sul solitário.
Não se vê fumaça nas alturas.
Vêem-se apenas as nevascas
e o vendaval rechaçado
pelas ásperas araucárias.
Não procures sob o verde fechado
o canto da olaria.
Tudo é silêncio de água e vento.
Mas nas folhas espia o guerreiro.
Entre os lariços um grito.
Uns olhos de tigre em meio
às alturas da neve.
Olha as lanças a descansar.
Escuta o sussuro do ar
atravessado pelas flechas.
Olha os peitos e as pernas
e as cabeleiras sombrias
brilhando a luz da lua.
Olha o vazio dos guerreiros.
Não há ninguém. Trina a diuca
feito água na noite pura.
Cruza o condor o seu vôo negro.
Não há ninguém. Escuta. Escuta a árvore,
escuta a árvore araucana
Não há ninguém. Olha as pedras.
Olha as pedras de Arauco.
Não há ninguém, somente as árvores.
Somente as pedras, Arauco.
Pablo Neruda - Canto Geral
tradução: Paulo Méndes Campos
o milho das altas serras
e nas vulcânicas sendas
iam os vasos e os deuses.
A agricultura perfumava
o reino das cozinhas
e estendia sobre os tetos
um manto de sol debulhado.
(Doce raça, filha das serras,
estirpe e torre turquesa,
fecha-me os olhos agora,
antes de irmos ao mar
de onde as dores chegam.)
Aquela selva azul era uma gruta
e no mistério de árvores e treva
o guarani cantava como
o fumo que sobe na tarde,
a água sobre as folhagens,
a chuva num dia de amor,
a tristeza junto aos ríos.
No fundo da América sem nome
estava Arauco entre as águas
vertiginosas, apartado
por todo o frio do planeta.
Olhai o grande Sul solitário.
Não se vê fumaça nas alturas.
Vêem-se apenas as nevascas
e o vendaval rechaçado
pelas ásperas araucárias.
Não procures sob o verde fechado
o canto da olaria.
Tudo é silêncio de água e vento.
Mas nas folhas espia o guerreiro.
Entre os lariços um grito.
Uns olhos de tigre em meio
às alturas da neve.
Olha as lanças a descansar.
Escuta o sussuro do ar
atravessado pelas flechas.
Olha os peitos e as pernas
e as cabeleiras sombrias
brilhando a luz da lua.
Olha o vazio dos guerreiros.
Não há ninguém. Trina a diuca
feito água na noite pura.
Cruza o condor o seu vôo negro.
Não há ninguém. Escuta. Escuta a árvore,
escuta a árvore araucana
Não há ninguém. Olha as pedras.
Olha as pedras de Arauco.
Não há ninguém, somente as árvores.
Somente as pedras, Arauco.
Pablo Neruda - Canto Geral
tradução: Paulo Méndes Campos
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