sábado, 25 de maio de 2013

GEORGE SEGALL - Escultor
Estados Unidos

George Segall


GEORGE SEGALL - Nova York 1924-2000
Foi um escultor que trabalhou o realismo
dentro da estética da Pop Art e também
do Hiperrealismo, fazendo um molde do corpo
dos retratados, e congelando assim o tempo
na forma desses corpos, pressas ao molde
que mais tarde seria preenchido para dar
forma as figuras, que na escultura concluida, são
pessoas reais, mesmo que de gesso,
e não imagens "esculpidas" pelo artista.
Suas esculturas, as vezes acompanhadas de
obgetos do quotidiano ou mobilia, nos remetem
a solidão humana nas metrópoles.

George Segall


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sexta-feira, 24 de maio de 2013

George Segall


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quinta-feira, 23 de maio de 2013

George Segall


Registro


George Segall


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TRIMANO - Registros
Buenos Aires 1998

Registro


Registro


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HÉCTOR OESTERHELD
EL ETERNAUTA
Oesterheld: escritor e editor
O semanário de quadrinhos HORA CERO
A editora FRONTERA

Héctor Oesterheld


sempre fuí fascinado pela história de Robinson Crusoé.
Ganhei o livro quando era muito pequeno, e o devo ter lido
mais de vinte vezes. De início, O Eternauta foi a minha versão
do Robinson. A solidão do homem, cercado, preso, não mais
pelo mar, mas pela morte. Também não mais o homem solitário
que é Robinson Crusoé, mas o homem com familia, com amigos.
Por isso a partida de truco, por isso a pequena familia que dorme
no chalé de Vicente López, ignorante da invasão iminente.
Essa foi a proposta inicial. O resto... o resto cresceu por conta propria,
como pensamos que acontece com a vida de todos os dias.
Publicado numa revista semanal*, O Eternauta foi sendo construído
semana a semana; o que tinhamos era uma ideia geral, mas ela foi
constantemente alterada pela realidade concreta de cada novo numero.
Surgiram então situações e personagens que, num primeiro momento,
eu nem sonhava. Como o "mão" e sua morte. Ou como a batalha no
estádio de River Plate. Ou como Franco, o torneiro, que se revela
mais herói do que qualquer um dos que começaram a história.
Agora, pensando melhor, vejo que tal vez seja essa ausência de um
heró central que faz de O Eternauta uma das minhas histórias que
recordo com maior prazer.
O verdadeiro herói de O Eternauta é um herói coletivo, um grupo humano.
Isso reflete, embora sem premeditação, meu sentimento íntimo: o único
herói válido é o herói "em grupo", nunca o herói individual, o herói solitário.

                                                                                                        Héctor G, Oesterheld

*Semanário de historias em quadrinhos HORA CERO da editora FRONTERA,
da qual Oesterheld era o fundador e editor. O período de publicação,
com as ilustrações de Solano López, foi de 1957 a 1959. Dez anos mais tarde,
em 1969, Oesterheld escreve a segunda parte da novela, que foi publicada pela
revista "Gente" com ilustrações de Alberto Breccia, e suspensa pouco depois
pelo editor da revista por discordar com o estilo experimental de Breccia.







El Eternauta


quarta-feira, 22 de maio de 2013

"O Eternauta" conta a história de Juan Salvo,
un típico pequeno burgués que, ao olhar pela 
janela da sua casa durante uma reunião com
amigos, depara-se com a improvável imagem
de uma rua coberta por neve. A perperxidade
do grupo só aumenta ao notarem que o lado
externo da casa passou a ser extremamente
tóxico, sendo capaz de matar uma pessoa em
segundos. Assim começa a jornada de Juan
e seus amigos perante o desconhecido.
"O Eternauta", assim como "1984" de George Orwell,
é uma alegoria sobre a ditadura, e acrescenta um
dado novo à história do mundo moderno tal
como é contada pelo Poder = na novela, as potencias
do primeiro mundo entregam a América do Sul
aos alienígenas para se salvarem da invasão.
É por causa disso que a "invasão" se realiza na Argentina.
Podemos citar também o Chile, Uruguay, Paraguay
e a Bolivia...
Se levarmos em consideração as denúncias de que uma 
sociedade ultra secreta manda no governo do planeta,
tudo é possível 
Em 1969, numa nova versão de "El Eternauta", ilustrada
por Alberto Breccia e publicada pelo semanário "Gente",
Oesterheld fazia críticas explícitas a atuação dos militares
e dos políticos da direita argentina, e em 1976, ano em que
a ditadura endureceu, começou a escrever uma sequência
ainda mais agressiva para a história, coherente com seus
principios, e comprometido com a realidade política
desse momento, que o levou à militância no movimento
de liberação nacional "Montoneros".
Desnecessário declarar que virou figura non grata entre
os que circulavam nesses meios.
Após novo golpe militar na Argentina, os quadrinhos de
Oesterheld foram sumariamente proibidos no país. Porém
assim como o personagem principal de "O Eternauta",
Juan Salvo, vagavam pelas ruas na clandestinidade.

Foto:Trimano - Estatua viva - Buenos Aires 1998


Em 1977, o quadrinista juntou-se aos milhares
de argentinos que sumiram durante o período 
dictatorial no país. Assim como suas quatro filhas,
duas delas grávidas na época, também foram
"apagadas" pelo regime. O personagem é até
hoje visto como um representante daqueles 
que "foram desaparecidos" sem deixar pistas.
são como espectros daqueles que não estão
mais aquí fisicamente, mas continuam vagando
pelo imaginário e pelas lembranças sem jamais
serem esquecidos.
trechos extraídos de "Oesterheld e o Eternauta" de Henrique Coradini
EL ETERNAUTA
Textos de Héctor Oesterheld
Desenhos de Alberto Breccia

El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Solano López


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta - Breccia


El Eternauta