domingo, 30 de setembro de 2018

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
DADAISMO 
Texto informativo
Ideologia da Arte Contemporânea
Vazio & Tolice
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2018  

 

MARCEL DUCHAMP - Mona Lisa - ready-made - 1919


O Dadaismo ou Dadá foi um movimento artístico
da chamada vanguarda modernista, iniciado em Zurique
em 1916, no Cabaret Voltaire, durante a Primeira Guerra Mundial. Foi formado por um grupo de escritores, poetas
e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar
alemão, liderados pelo poeta romeno Tristan Tzara
(1896-1963), o poeta Hugo Ball (1886-1927) e o escultor Hans Arp (1866-1966).
Embora a palavra dada em francês signifique "cavalo 
de cepo", sua utilização determina a falta de sentido
que pode ter a linguagem (como a fala de um bebé).
Para reforçar esta ideia, estabeleceu-se o mito 
de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se
uma página de um dicionário e inserindo um estilete 
sobre ela, de forma a simbolizar o caráter antirracional
do movimento, claramente contrário a guerra e aos padrões
da arte estabelecidos na época. 
Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique,
as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver,
New York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início
posteriormente ao Surrealismo, e seus parâmetros
influenciam a arte até hoje.
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"Eu redijo um manifesto e não quero nada, e digo portanto
certas coisas e sou por princípios contra manifestos...
Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer
as ações opostas simultaneamente, numa única fresca
respiração; sou contra a ação pela continua contradição,
pela afirmação também, eu não sou nem pró nem contra
e não explico por que odeio o bom-senso."
Tristan Tzara
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O impacto causado pelo Dadaismo justifica-se
pela atmosfera de confusão e desafio à lógica sugerido
por ele, optando por expressar de modo inconfundível
suas opiniões acerca da arte oficial e também 
das próprias vanguardas.
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"O Dadá vem para abolir de vez a lógica, a organização
e a postura racional, trazendo para a arte um caráter
de espontaneidade e gratuidade total. Dadá não significa nada. Sabios jornalistas viram nele uma arte para os bebês,
o retorno ao primitivismo seco, barulhento e monótono.
Não se constroi a sensibilidade sobre uma palavra,
toda construção converge para a perfeição que aborrece,
a ideia estagnante de um pântano dourado
relativo ao produto humano."
Tristan Tzara
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                       Robert Duchamp
                                   "A Fonte"
                                  urinol de porcelana
                                  1917
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 O principal problema de todas as manifestações artísticas
estava, segundo os dadaistas, em almejar algo 
que era impossível: explicar o ser humano.
Na esteira de todas as outras afirmações retumbantes,
Tzara decreta "a obra de arte não deve ser a beleza
em si mesma, porque a beleza está morta."
No seu esforço por expressar a negação de todos os valores
estéticos e artísticos correntes, os dadaistas usaram
com frequência, métodos deliberadamente incomprensíveis.
Nas pintura e esculturas, tinham por hábito aproveitar
pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou objetos
que tinham sido jogados fora. 
Foi na literatura, porém, que o ilogismo e o espontaneismo alcançaram sua expressão máxima, no último manifesto
que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da poesia
é que "o pensamento se faz na boca". Como uma afirmação desse tipo é evidentemente incompreensível, ele procurou
orientar melhor os seus seguidores dando uma receita
para fazer um poema dadaista:
Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja
dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras
que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie concienciosamente na ordem em que elas 
são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
Ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade
graciosa, ainda que incompreendido do público...

dados escolhidos pela Wikipédia

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
MOVIMENTO FLUXUS
A Destruição da Arte Ocidental
Decadência do Capitalismo
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2018  

FLUXUS ("fluxo" em latim) foi um movimento artístico
de cunho libertário, caracterizado pela mezcla de diferentes
artes, principalmente das artes visuais mas também
da música e da literatura. Teve seu momento mais ativo
entre as décadas de 1960 e 1970, se declarando contra
o objeto artístico tradicional como mercadoria 
e se proclamou como antiarte.
FLUXUS foi organizado em 1961 pelo lituano George Maciunas (1931-1978) através da Revista "Fluxus",
se estendendo para os Estados Unidos, Europa e Japão.
Mais tarde outros artistas se associaram como John Cage,
Joseph Beuys e Yoko Ono entre outros. 
Allan Kaprow e Marcel Duchamp foram os criadores
dos primeiros Happenings, e o estilo dos artistas e a teoria
do FLUXUS foi diretamente inspirada no Movimento Dadaista.

dados extraídos da Wikipédia
 

MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


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MOVIMENTO FLUXUS


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MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS


MOVIMENTO FLUXUS