O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
APRESENTAÇÃO
O Curso de Ilustração Editoria propõe
um estudo da figuração na arte ocidental
a partir do Renascimento Italiano e Alemão,
escolas que deram especial importância a
representação da figura humana na ilustração
de temas. Foi a partir do Renascimento
que os pintores começaram a utilizar lentes
a procura da veracidade na representação da realidade.
O Curso propõe também uma revisão das escolas
e técnicas que marcaram a arte do século XX.
Serão abordadas formas de expressão provenientes
de épocas e culturas diferêntes, até chegarmos
ao mosaico em que se tornou a visualidade contemporânea.
O mural, antiga modalidade de arte coletiva, próximo da ilustração,
é abordado com especial interesse, assim como a reprodução
mecánica capaz de reproducir uma imagem milhões de vezes,
polpularizando-a e rompendo assim com o elitismo
da comercialização de imagens que caracteriza o mercado de arte.
Esta atitude tornou a ilustração uma ferramenta eficaz de comunicação
na politizada e censurada década de 70, quando os artistas,
intelectuais e produtores culturais tomaram o espaço das páginas
de jornais e revistas para se manifestarem contra a censura.
Serão vistos, o desenho sequenciado da mangá japonesa, as histórias
em quadrinhos, os storyboards, o fotojornalismo, o cinema
e as técnicas tradicionais da pintura de cavalete e gravura, fusionando
imagens muito antigas como as das culturas Mayas e Africana, junto com outras
surgidas da tecnologia digital.
Entendemos que: todas essas linguagens, cada uma com a sua técnica especifica,
independentemente de época e lugar, têm por finalidade ilustrar uma história.
O Curso de Ilustração Editoria propõe
um estudo da figuração na arte ocidental
a partir do Renascimento Italiano e Alemão,
escolas que deram especial importância a
representação da figura humana na ilustração
de temas. Foi a partir do Renascimento
que os pintores começaram a utilizar lentes
a procura da veracidade na representação da realidade.
O Curso propõe também uma revisão das escolas
e técnicas que marcaram a arte do século XX.
Serão abordadas formas de expressão provenientes
de épocas e culturas diferêntes, até chegarmos
ao mosaico em que se tornou a visualidade contemporânea.
O mural, antiga modalidade de arte coletiva, próximo da ilustração,
é abordado com especial interesse, assim como a reprodução
mecánica capaz de reproducir uma imagem milhões de vezes,
polpularizando-a e rompendo assim com o elitismo
da comercialização de imagens que caracteriza o mercado de arte.
Esta atitude tornou a ilustração uma ferramenta eficaz de comunicação
na politizada e censurada década de 70, quando os artistas,
intelectuais e produtores culturais tomaram o espaço das páginas
de jornais e revistas para se manifestarem contra a censura.
Serão vistos, o desenho sequenciado da mangá japonesa, as histórias
em quadrinhos, os storyboards, o fotojornalismo, o cinema
e as técnicas tradicionais da pintura de cavalete e gravura, fusionando
imagens muito antigas como as das culturas Mayas e Africana, junto com outras
surgidas da tecnologia digital.
Entendemos que: todas essas linguagens, cada uma com a sua técnica especifica,
independentemente de época e lugar, têm por finalidade ilustrar uma história.
PERÍODO DE DURAÇÃO DO CURSO = 6 MESES
SÃO 20 AULAS ACOMPANHADAS DE PALESTRA INFORMATIVA
E PROJEÇÃO DE IMAGENS, MINISTRADAS UMA VEZ POR SEMANA
CADA AULA É DIVIDIDA EM DOIS TEMPOS DE UMA HORA E MEIA CADA,
COM INTERVALO DE MEIA HORA PARA DEBATE
O CURSO ANALIZA 4 DISCIPLINAS DA ILUSTRAÇÃO:
A CARICATURA NA IMPRENSA
A ILUSTRAÇÃO NA IMPRENSA
A ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
O POEMA ILUSTRADO
SÃO 20 AULAS ACOMPANHADAS DE PALESTRA INFORMATIVA
E PROJEÇÃO DE IMAGENS, MINISTRADAS UMA VEZ POR SEMANA
CADA AULA É DIVIDIDA EM DOIS TEMPOS DE UMA HORA E MEIA CADA,
COM INTERVALO DE MEIA HORA PARA DEBATE
O CURSO ANALIZA 4 DISCIPLINAS DA ILUSTRAÇÃO:
A CARICATURA NA IMPRENSA
A ILUSTRAÇÃO NA IMPRENSA
A ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
O POEMA ILUSTRADO
CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
Aula I - Parte I
A GERAÇÃO DE 80
Em 1880, junto com a chegada da modernidade de inspiração europeia
começa, em Buenos Aires, a organização da classe operária
em sindicatos, e a reivindicação por melhores condições de vida
para os trabalhadores. A distribuição da riqueza na mão de poucos
e as precarias condições de sobrevivencia do trabalhador na cidade
e no campo, agravam a situação social.
Grupos de imigrantes, principalmente italianos, começam a ter peso político,
e associações de trabalhadores organizados de extração socialista e anarquista
promovem greves em todos os centros urbanos do país.
Desse panorama político, surge um grupo de pintores, que embora tendo estudado
e se formado na Europa, eram avesos a idéia de que a modernidade e o progresso só seriam possíveis seguindo os modelos europeus.
Ernesto de la Cárcova, Eduardo Sívori, Pio Collivadino e outros,
mesmo influenciados pelo Realismo e o Pre-Impressionismo franceses,
buscaram realizar uma pintura cuja temática expressasse o espírito nacional.
Começam a ocupar as telas dos pintores, imagens do cotidiano do povo,
da vida dos gaúchos e do indio dos pampas,
substituindo os retratos da burguesia e as paisagens decorativas.
Ernesto de la Carcova, autor de "Sin Pan y Sin Trabajo", obra pioneira
do realismo social argentino, na qual estão implicitos os ideais libertários
levados pela imigração italiana, foi pintada entre 1892 e 1893,
cuando o artista tinha 27 anos.
Um ano mais tarde, em 1894, incorporou-se ao "Centro Obrero Socialista"
que tinha começado a publicar o famoso jornal "La Vanguardia".
Integrantes da GERAÇÃO DE 80
ERNESTO DE LA CARCOVA 1866-1927
EDUARDO SÍVORI 1847-1918
PIO COLLIVADINO 1869-1945
ANGEL DELLA VALLE 1855-1903
REYNALDO GIÚDICI 1853-1921
EDUARDO SCHIAFFINO 1858-1935
Aula I - Parte I
A GERAÇÃO DE 80
Em 1880, junto com a chegada da modernidade de inspiração europeia
começa, em Buenos Aires, a organização da classe operária
em sindicatos, e a reivindicação por melhores condições de vida
para os trabalhadores. A distribuição da riqueza na mão de poucos
e as precarias condições de sobrevivencia do trabalhador na cidade
e no campo, agravam a situação social.
Grupos de imigrantes, principalmente italianos, começam a ter peso político,
e associações de trabalhadores organizados de extração socialista e anarquista
promovem greves em todos os centros urbanos do país.
Desse panorama político, surge um grupo de pintores, que embora tendo estudado
e se formado na Europa, eram avesos a idéia de que a modernidade e o progresso só seriam possíveis seguindo os modelos europeus.
Ernesto de la Cárcova, Eduardo Sívori, Pio Collivadino e outros,
mesmo influenciados pelo Realismo e o Pre-Impressionismo franceses,
buscaram realizar uma pintura cuja temática expressasse o espírito nacional.
Começam a ocupar as telas dos pintores, imagens do cotidiano do povo,
da vida dos gaúchos e do indio dos pampas,
substituindo os retratos da burguesia e as paisagens decorativas.
Ernesto de la Carcova, autor de "Sin Pan y Sin Trabajo", obra pioneira
do realismo social argentino, na qual estão implicitos os ideais libertários
levados pela imigração italiana, foi pintada entre 1892 e 1893,
cuando o artista tinha 27 anos.
Um ano mais tarde, em 1894, incorporou-se ao "Centro Obrero Socialista"
que tinha começado a publicar o famoso jornal "La Vanguardia".
Integrantes da GERAÇÃO DE 80
ERNESTO DE LA CARCOVA 1866-1927
EDUARDO SÍVORI 1847-1918
PIO COLLIVADINO 1869-1945
ANGEL DELLA VALLE 1855-1903
REYNALDO GIÚDICI 1853-1921
EDUARDO SCHIAFFINO 1858-1935
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
ROBERT LONGO - desenhista e escultor hiperrealista
norteamericano, nasceu em Nova Iorque em 1953.
Seus modelos, fotografados se movimentando como marionetes,
e suas gigantescas e ameaçadoras ondas, parecem anunciar
tragédias ecológicas e nucleares.
É virtuoso do desenho a carvão e grafite.
Recebeu influência do cinema, da televisão e das bandas desenhadas
ou histórias em quadrinhos, e ganhou notoriedade a través da sua série
intitulada "Men in The Cities", onde retrata com desenhos a carvão,
figuras humanas contorcidas.
norteamericano, nasceu em Nova Iorque em 1953.
Seus modelos, fotografados se movimentando como marionetes,
e suas gigantescas e ameaçadoras ondas, parecem anunciar
tragédias ecológicas e nucleares.
É virtuoso do desenho a carvão e grafite.
Recebeu influência do cinema, da televisão e das bandas desenhadas
ou histórias em quadrinhos, e ganhou notoriedade a través da sua série
intitulada "Men in The Cities", onde retrata com desenhos a carvão,
figuras humanas contorcidas.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
O jornal OPINIÃO foi um semanário brasileiro
que circulou entre 1972 e 1977.
Chegou a atingir a tiragem de 38.000 exemplares
semanais em seu primeiro ano, tamanha a repercussão
no cenário nacional.
Destacou-se, ao lado do PASQUIM e do MOVIMENTO
como um jornal da chamada "imprensa alternativa",
concentrando-se na veiculação de artigos escritos
por jornalistas e intelectuais em oposição ao regime
militar.
O editor era o repórter Raimundo Pereira, e a equipe de arte
esteve formada por: Elifas Andreato: diretor de arte e autor
do projeto gráfico, pelos ilustradores: Cassio Loredano,
Carlos Clémen, Luis Trimano, Pedro Terra (Petchó), Laercio
D'Ángelo Ribeiro, Milton Rodrigues Alves, e o gravador
Rubem Grilo.
Dentre seus colaboradores, destavam-se: Antonio Callado,
Darcy Ribeiro, Celso Furtado, Otto Maria Carpeaux,
e Oscar Niemeyer.
OPINIÃO também reproduzia, em português, materias publicadas
pelo jornal francês Le Monde e o britânico The Guardian.
O fim do jornal se deu por conta das restrições impostas pela censura.
OPINIÃO, junto com MOVIMENTO e PASQUIM, foi um dos jornais
mais afetados pela censura, resistindo a quatro anos e meio
de pressões: 221 edições foram feitas sob censura prévia.
Em alguns casos mais da metade do jornal era censurada,
obrigando os redatores a escreverem sempre mais matérias que o necessário.
As ilustrações censuradas, voltavam com um ou varios carimbos estampados
pelo desenho,com a inscrição: CENSURADO, e rabiscados com lápiz de cera
azul ou vermelho, inutilizando a ilustração.
Das 10.548 páginas escritas pelos colaboradores do jornal, somente 5.796
chegaram aos leitores. As partes censuradas eram por vezes substituidas
por tarjas pretas.
Alem dos problemas com a censura, a sede do jornal sofreu um atentado a bomba,
promovido pela auto-intitulada Aliança Anticomunista Brasileira, na madrugada
de 15 de novembro de 1976.
En su penúltima edição, o jornal anuncia que o próximo número só seria lançado
se estivesse livre de censura. Desta forma, a edição 231 foi lançada sem ter sido
submetida a avaliação prévia pela censura federal, em Brasilia, como ocorria
normalmente. Na sequência, os exemplares foram apreendidos nas bancas,
e o jornal encerrou suas atividades.
extraído da Wikipédia
que circulou entre 1972 e 1977.
Chegou a atingir a tiragem de 38.000 exemplares
semanais em seu primeiro ano, tamanha a repercussão
no cenário nacional.
Destacou-se, ao lado do PASQUIM e do MOVIMENTO
como um jornal da chamada "imprensa alternativa",
concentrando-se na veiculação de artigos escritos
por jornalistas e intelectuais em oposição ao regime
militar.
O editor era o repórter Raimundo Pereira, e a equipe de arte
esteve formada por: Elifas Andreato: diretor de arte e autor
do projeto gráfico, pelos ilustradores: Cassio Loredano,
Carlos Clémen, Luis Trimano, Pedro Terra (Petchó), Laercio
D'Ángelo Ribeiro, Milton Rodrigues Alves, e o gravador
Rubem Grilo.
Dentre seus colaboradores, destavam-se: Antonio Callado,
Darcy Ribeiro, Celso Furtado, Otto Maria Carpeaux,
e Oscar Niemeyer.
OPINIÃO também reproduzia, em português, materias publicadas
pelo jornal francês Le Monde e o britânico The Guardian.
O fim do jornal se deu por conta das restrições impostas pela censura.
OPINIÃO, junto com MOVIMENTO e PASQUIM, foi um dos jornais
mais afetados pela censura, resistindo a quatro anos e meio
de pressões: 221 edições foram feitas sob censura prévia.
Em alguns casos mais da metade do jornal era censurada,
obrigando os redatores a escreverem sempre mais matérias que o necessário.
As ilustrações censuradas, voltavam com um ou varios carimbos estampados
pelo desenho,com a inscrição: CENSURADO, e rabiscados com lápiz de cera
azul ou vermelho, inutilizando a ilustração.
Das 10.548 páginas escritas pelos colaboradores do jornal, somente 5.796
chegaram aos leitores. As partes censuradas eram por vezes substituidas
por tarjas pretas.
Alem dos problemas com a censura, a sede do jornal sofreu um atentado a bomba,
promovido pela auto-intitulada Aliança Anticomunista Brasileira, na madrugada
de 15 de novembro de 1976.
En su penúltima edição, o jornal anuncia que o próximo número só seria lançado
se estivesse livre de censura. Desta forma, a edição 231 foi lançada sem ter sido
submetida a avaliação prévia pela censura federal, em Brasilia, como ocorria
normalmente. Na sequência, os exemplares foram apreendidos nas bancas,
e o jornal encerrou suas atividades.
extraído da Wikipédia
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
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