CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
JUAN CARLOS DISTEFANO
Escultura argentina do século XX
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
JUAN CARLOS DISTÉFANO - Buenos Aires, Argentina 1933
Escultor formado pela Escola Nacional de Belas Artes de Buenos Aires,
Distefano revolucionou a escultura utilizando o acrílico, material de uso industrial, para trabalhar suas figuras.
Durante a ditadura militar (1976-1983) foi exilado político na Espanha de 1977 a 1980.
Seus temas, sempre carregados de dramaticidade, denunciam as ações perpetradas
pelo terrorismo de estado na Argentina.
Escultor formado pela Escola Nacional de Belas Artes de Buenos Aires,
Distefano revolucionou a escultura utilizando o acrílico, material de uso industrial, para trabalhar suas figuras.
Durante a ditadura militar (1976-1983) foi exilado político na Espanha de 1977 a 1980.
Seus temas, sempre carregados de dramaticidade, denunciam as ações perpetradas
pelo terrorismo de estado na Argentina.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
LA CAPILLA DEL HOMBRE
É um museu de arte construído pelo pintor equatoriano
Oswaldo Guayasamin em homenagem ao ser humano.
O projeto foi concebido em 1985, a sua construção começõu
em 1995, e foi concluído em 2002, depois da morte do artista.
Nas palavras do próprio Guayasamin "Este museu é dedicado
a todos os povos da América Latina, é uma chamada para sua
unidade do México à Patagônia"
É um museu de arte construído pelo pintor equatoriano
Oswaldo Guayasamin em homenagem ao ser humano.
O projeto foi concebido em 1985, a sua construção começõu
em 1995, e foi concluído em 2002, depois da morte do artista.
Nas palavras do próprio Guayasamin "Este museu é dedicado
a todos os povos da América Latina, é uma chamada para sua
unidade do México à Patagônia"
OSWALDO GUAYASAMIN - Quito, Equador 1919 - Estados Unidos 1999
Pintor e escultor descendente de indios quechuas, considerado patrimonio nacional.
Realizou uma pintura panamericanista de alegato social.
A temática da sua pintura, alem dos retratos, austeros,
é, segundo as suas próprias palavras, o sofrimento humano,
principalmente o sofrimento dos povos da América Latina
de raiz indígena, subjugados e escravizados desde a colonização espanhola.
Ésta é a mesma temática dos muralistas mexicanos, de Cándido Portinari,
e do poema "Canto Geral" de Pablo Neruda, ilustrado por Siqueiros e Rivera
na sua primeira edição de 1950.
Guayasamin faz a sua primeira exposição em 1942, aos 23 anos.
Entre 1942/43, conhece José Clemente Orozco.
Viajam juntos por diversos países da América do Sul, visitando Brasil,
Argentina, Uruguai, Chile e Perú, e conferindo as condições de extrema pobreza
em que vivem as populações mestizas desses países.
Em 2002, três anos após a sua morte o seu projeto
"La Capilla del Hombre" - (A Capela do Homem), decorada com seus murais,
foi concluída e aberta ao público.
Pintor e escultor descendente de indios quechuas, considerado patrimonio nacional.
Realizou uma pintura panamericanista de alegato social.
A temática da sua pintura, alem dos retratos, austeros,
é, segundo as suas próprias palavras, o sofrimento humano,
principalmente o sofrimento dos povos da América Latina
de raiz indígena, subjugados e escravizados desde a colonização espanhola.
Ésta é a mesma temática dos muralistas mexicanos, de Cándido Portinari,
e do poema "Canto Geral" de Pablo Neruda, ilustrado por Siqueiros e Rivera
na sua primeira edição de 1950.
Guayasamin faz a sua primeira exposição em 1942, aos 23 anos.
Entre 1942/43, conhece José Clemente Orozco.
Viajam juntos por diversos países da América do Sul, visitando Brasil,
Argentina, Uruguai, Chile e Perú, e conferindo as condições de extrema pobreza
em que vivem as populações mestizas desses países.
Em 2002, três anos após a sua morte o seu projeto
"La Capilla del Hombre" - (A Capela do Homem), decorada com seus murais,
foi concluída e aberta ao público.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
MOVIMIENTO ESPARTACO
O Movimiento Espartaco ou "Grupo Espartaco" (1959-1968),
cujo nome é uma homenagem a lider da liga espartaquista
Rosa Luxemburgo, foi um movimento de pintores argentinos
que promoveram a arte social na década de 60,
recusando o "colonialismo cultural" e retomando a proposta
de uma arte popular iniciada por Siqueiros, Spilimbergo,
Castagnino e Berni em 1933, na Oficina de Mural.
Em 1959, Ricardo Carpani (1930-1997), Mario Mollari (1930-2010),
Juan Manuel Sanchez (1930), Juana Elena Diz (1925), Carlos Sessano
(1935) e Epirilio Bute (1931-2003) fundam o Movimento Espartaco,
que propunha uma arte política e militante. Seu suporte de expressão
era o mural e a xilogravura, e as suas pinturas, muito gráficas,
como no caso das composições escultóricas de Juan Manuel Sanchez,
eram relacionadas ao cartazismo pelo seu forte impacto visual.
A sua orientação ideológica gerou o pre-conceito
dos "subservientes da cultura colonizada", como anos atrás
o foram os gravadores do Grupo Boedo, mas contaram com o apoio
de importantes aliados, como o poeta Raúl González Tuñón
que assina o texto de apresentação de um dos catálogos do grupo,
e do escritor Ernesto Sábato.
No mesmo ano de 1959, se incorpora ao Movimento o pintor boliviano
Raul Lara, cuja participação durou apenas 6 meses, e em 1965 o italiano
Franco Venturi (1937 - desaparecido em 1976).
O primeiro artista plástico assassinado pela ditadura do general Videla.
O Movimento Espartaco teve que trabalhar durante o período de consolidação
da ditadura militar que derrubou o governo do general Juan Perón, numa
sociedade branca e racista como era a sociedade portenha da época.
Esse processo culminou com a nefasta junta militar que governou o país de 1976 a 1983, deixando um saldo de milhares de mortos.
Ricardo Carpani, lider do grupo, foi expulso em 1961 por divergencias políticas,
tornou-se cartazista da CGT, peronista de esquerda,
e dedicou-se a pintar murais nos sindicatos, acompanhado de um jovem muralista iniciante chamado Pascual Di Bianco.
Nessa mesma época Carpani inicia uma extensa série de desenhos a crayón,
são retratos de personalidades políticas e cenas de fixão política.
O melhor do desenho argentino produzido na segunda metade do século XX.
Em 1968, depois de uma grande retrospectiva na galeria Witcomb, onde participaram todos os integrantes, o Movimento Espartaco encerrou suas atividades.
O Movimiento Espartaco ou "Grupo Espartaco" (1959-1968),
cujo nome é uma homenagem a lider da liga espartaquista
Rosa Luxemburgo, foi um movimento de pintores argentinos
que promoveram a arte social na década de 60,
recusando o "colonialismo cultural" e retomando a proposta
de uma arte popular iniciada por Siqueiros, Spilimbergo,
Castagnino e Berni em 1933, na Oficina de Mural.
Em 1959, Ricardo Carpani (1930-1997), Mario Mollari (1930-2010),
Juan Manuel Sanchez (1930), Juana Elena Diz (1925), Carlos Sessano
(1935) e Epirilio Bute (1931-2003) fundam o Movimento Espartaco,
que propunha uma arte política e militante. Seu suporte de expressão
era o mural e a xilogravura, e as suas pinturas, muito gráficas,
como no caso das composições escultóricas de Juan Manuel Sanchez,
eram relacionadas ao cartazismo pelo seu forte impacto visual.
A sua orientação ideológica gerou o pre-conceito
dos "subservientes da cultura colonizada", como anos atrás
o foram os gravadores do Grupo Boedo, mas contaram com o apoio
de importantes aliados, como o poeta Raúl González Tuñón
que assina o texto de apresentação de um dos catálogos do grupo,
e do escritor Ernesto Sábato.
No mesmo ano de 1959, se incorpora ao Movimento o pintor boliviano
Raul Lara, cuja participação durou apenas 6 meses, e em 1965 o italiano
Franco Venturi (1937 - desaparecido em 1976).
O primeiro artista plástico assassinado pela ditadura do general Videla.
O Movimento Espartaco teve que trabalhar durante o período de consolidação
da ditadura militar que derrubou o governo do general Juan Perón, numa
sociedade branca e racista como era a sociedade portenha da época.
Esse processo culminou com a nefasta junta militar que governou o país de 1976 a 1983, deixando um saldo de milhares de mortos.
Ricardo Carpani, lider do grupo, foi expulso em 1961 por divergencias políticas,
tornou-se cartazista da CGT, peronista de esquerda,
e dedicou-se a pintar murais nos sindicatos, acompanhado de um jovem muralista iniciante chamado Pascual Di Bianco.
Nessa mesma época Carpani inicia uma extensa série de desenhos a crayón,
são retratos de personalidades políticas e cenas de fixão política.
O melhor do desenho argentino produzido na segunda metade do século XX.
Em 1968, depois de uma grande retrospectiva na galeria Witcomb, onde participaram todos os integrantes, o Movimento Espartaco encerrou suas atividades.
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