domingo, 9 de março de 2014

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
ANTONIO HENRIQUE AMARAL
HIPERREALISMO - CRÍTICA SOCIAL

ANTONIO HENRIQUE AMARAL


ANTONIO HENRIQUE AMARAL - São Paulo, Brasil 1935
Pintor e gravador
Iniciou seus estudos de arte em 1952, no Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateaubriand. Em 1956 estuda gravura com Livio Abramo.
Em 1958 viaja para Argentina e Chile, onde realiza exposições e faz
contato com Pablo Neruda. Em 1959 viaja para Estados Unidos,
estuda gravura no Pratt Graphis Center em New York. Volta ao Brasil
em 1960. Trabalha como assistente na galeria Bonino do Rio de Janeiro,
conhece Ivan Serpa (1923-1973), Cándido Portinari (1903-1962), Antonio
Bandeira (1922-1967), Djanira (1914-1979), e Oswaldo Goeldi (1895-1961)
A partir da metade da década de 60, sua produção passa a incorporar 
a temática social, elementos da gravura popular e da cultura de massa, 
aproximando-se também da arte pop.
Violencia, sexo e política são temas tratados no uso corrente de imagens
e bocas. Desse período destaca-se o album de sete xilogravuras coloridas
"O Meu e o Seu" com texto de Ferreira Gullar, no qual revela a questão do
autoritarismo no Brasil. Amaral ficou conhecido pela série de pinturas
em torno das bananas, realizada de 1968 até 1975. Ele escolhe as bocas 
e a figura do general, presentes também em suas pinturas de meados dos
anos 60. É na representação da banana ou por meio dela, que o artista
concentra toda sua insatisfação com o momento histórico. Indice as avessas
de uma identidade nacional, a figura da banana é trabalhada em diversas
situações: solitária e em cachos, amarrada com cordas ou transpassadas
por garfos ou facas, maduras, verdes ou apodrecidas. Como metáfora a banana 
refere-se tanto a ditadura militar quanto a posição do Brasil no conjunto dos
países democráticos, ao "ser" brasileiro no momento do slogan autoritário
"Brasil, ame-o ou deixe-o", ao mesmo tempo em que retoma uma tradição moderna
de representação do caráter nacional que se inicia com a bananeira em
"Tropical" (1917) de Anita Malfatti (1889-1964), "A Negra" (1923) de Tarsila do Amaral 
(1886-1973), e "Bananal" (1927) de Lasar Segall (1891-1957).
Em seu hiper-realismo quase fantástico, com enquadramentos fotográficos
e cortes transversais, Amaral retoma também a tradição da pintura de natureza 
morta de Albert Eckout (1610-1666) e Rufino Tamayo (1899-1991).
texto extraído da Wikipédia

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