domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Eternauta


FRANCISCO SOLANO LÓPEZ - Buenos Aires, Argentina 1928-2011 - Começou a sua carreira como ilustrador de quadrinhos em 1953, na Editorial Columba, dedicada a edição de histórias em quadrinhos. - No mesmo ano desenha "Frisco Kid", adaptação de um romance de Jack London, para Editorial Abril. - Em 1955 ilustra "Bull Rocket", personagem criado por Héctor Oesterheld. - Ésta série da inicio a uma das parcerias mais famosas dos quadrinhos entre Solano López e Oesterheld, que em 1957 funda com seu irmão, a Editorial Frontera. Nesse período ele e Solano López criariam varias histórias publicadas pela revista "Frontera", como Ernie Pike, também ilustrada por Hugo Pratt. - O ponto alto da dupla é a série "El Eternauta", lançada em "Hora Cero" semanal, em 1957, e que foi publicada durante dois anos. - Em 1959, muda-se para Madrid e depois para Londres. Entre 1963 e 1968 trabalha para a editora inglesa Fleetway. - No final de 1960 regressa a Argentina. - Em 1976 volta a colaborar com Oesterheld, realizando "El Eternauta" II, publicada na revista Skorpio. A série incorporava diversas idéias políticas de Oesterheld, que neste período era militante do grupo "Montoneros". Acredita-se que este trabalho tenha sido uma das causas do seu desaparecimento em 1977. - O pesado clima político na Argentina e o desaparecimento de Oesterheld, levaram Solano López a emigrar para Espanha. Por volta de 1983, morou um tempo no Rio de Janeiro, antes de voltar definitivamente para a Argentina, onde morreu em 2011.


O Eternauta


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O Eternauta


Veremos a continuação, o trabalho de alguns artistas plásticos
que ficaram na Argentina durante o processo ditatorial  (1976-1983),
orientados pelos grupos de "Nueva Figuración" 
e "Movimiento Espartaco", ambos  posicionados contra
as ditaduras que governaram o país depois da
derrubada do governo peronista em 1955.
Nos quadrinhos teve dois desenhistas
considerados pioneiros no género: José Solano López
e Alberto Breccia "El viejo" que participaram desse tempo trágico
denominado "guerra suja".
Em 1957 aparece o primeiro número da famosa revista
"Hora Cero" cujo editor era o escritor Héctor Oesterheld,
desaparecido político desde 1977, dono da Editora Frontera,
dedicada a publicação de histórias de ficção ilustradas.
A revista, única no género, revolucionou os quadrinhos
argentinos, publicando histórias desenhadas por artistas de traço inovador
como Breccia, Solano López e Hugo Pratt, italiano, considerado argentino
pela importância do seu desenho nas artes gráficas do país.
Nesse mesmo ano, a revista lança uma novela de ficção científica
intitulada "O Eternauta" de autoria de Oesterheld ilustrada por Solano López 
de 1957 a 1961, que ficaria famosa como uma alegoria contra os totalitarismos.