quinta-feira, 14 de julho de 2016

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
O Conto Ilustrado
LUIS TRIMANO
Ilustrações para "Ninguém Morre Jamais"
de Ernest Hemingway
 "El Barco" - Edição virtual
Rio de Janeiro 2016
    

ERNEST HEMINGWAY 
Ernest Miller Hemingway
Oak Park 1899 - Ketchum, Estados Unidos 1961
Foi um escritor e jornalista que trabalhou como corresponsal
de guerra em Madrid, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Ainda muito jovem, quando a grande guerra (1914-1918)
assombrava o mundo, depois de ter concluido o segundo grau e trabalhado como jornalista no "Kansas City Star", decidiu ir para Europa pela primeira vez.
Tentou se alistar no exército para partcipar do conflito,
e foi preterido por problemas de visão, mas conseguiu
uma vaga de motorista de ambulancia da Cruz Vermelha.
Na Itália, apaixonou-se pela enfermeira Agnes von Kurowsky, que viría a ser a sua inspiração para a criação
da heroína de "Adeus As Armas".
Atingido por uma bomba, voltou para Oak Park.
Em 1921, mora em Paris com Elizabeth Hadley Richardson,
seu primeiro casamento, com quem teve um filho.
Conhece Ezra Pound e Scott Fitzgerald.
Hemingway fazia parte da comunidade de escritores expatriados em Paris, conhecida como "geração perdida", nome inventado por Gertrude Stein.
A vida e a obra de Hemingway tem intensa relação com a Espanha, onde viveu por quatro anos.
O seu segundo casamento foi com a jornalista de moda
Pauline Pfeiffer, com quem teve dois filhos.
Em 1930 conhece Havana, e poucos anos mais tarde
passa a morar na cidade, num casarão conhecido por "Finca Vigia", hoje museu Hemingway.
Em 1936 conheceu a jornalista Martha Gelhorn, seu terceiro casamento. Juntos cobriram a Guerra Civil Espanhola do lado republicano, que viria a ser o tema de "Por Quem Os Sinos Dobram" (1940), considerada sua obra prima.
Quando a República caiu e a Europa vivia o prenúncio
de um conflito generalizado, Hemingway retornou para Cuba com Martha.
Em Cuba, durante a Segunda Guerra Mundial, passou a patrulhar o litoral a bordo do seu iate "Pilar", em busca 
de possíveis submarinos alemães, para fornecer dados a Marinha Norte Americana. Porém a Agencia Federal de Investigação, via com desconfiança a colaboração
de Hemingway, por considerá-lo um simpatizante do Comunismo.
Em 1946, casou-se pela última vez com Mary Welsh, também jornalista.
Em 1952, publicou "O Velho e o Mar", uma homenagem aos pescadores cubanos, seus amigos, com o qual ganhou o Prémio Pulitzer de Ficção, e em 1954 o Prémio Nobel de Literatura.
Ao logo da vida do escritor, o tema do suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita frequência.
Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde e financeiros.
Aos 61 anos, enfrentando hipertensão, diabetes e a perda
da memória, Hemingway se mató com um tiro do seu fuzil
de caça, em Ketchum, Idaho, em 2 de julho de 1961.

dados extraídos da Wikipédia
NINGUÉM MORRE JAMAIS
ERNEST HEMINGWAY