segunda-feira, 26 de maio de 2014

GAUGUIN - "O espírito dos mortos vigia" - óleo 1892


GAUGUIN - Música bárbara - aquarela sobre ceda


GAUGUIN - Paisagem de Tahiti - óleo 1893


PAUL GAUGUIN


GAUGUIN - "Da onde viemos? Quem somos? Aonde vamos? - óleo 1897 - 1.39 x 3.75 mts. - mural sobre tela - vista parcial


GAUGUIN - "Da onde viemos? Quem somos? Aonde vamos? - óleo 1897 - 1.39 x 3.75 mts. - mural sobre tela - vista parcial


GAUGUIN - Mulher com manga - óleo 1892


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
HENRI DE TOULOUSE LAUTREC
A REVOLUÇÃO NO CARTAZ PUBLICITÁRIO
INFLUÊNCIA DA ESTAMPA JAPONESA - ART-NOUVEAU

LAUTREC - "Mulher dos cabelos vermelhos" - óleo


HENRI DE TOULOUSE LAUTREC
Albi 1864 - Saint-André-du-Bois, França 1901
Pintor pós-impressionista e litógrafo.
Conhecido por retratar a vida boêmia de Paris no final do século XIX.
Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente
aos 37 anos de sífilis e alcoolismo. 
Trabalhou por menos de 20 anos, mas deixou um legado
artístico importantíssimo, tanto no que se refere a qualidade e quantidade de suas obras, como também a popularização e comercialização da arte.
Lautrec revolucionou o desenho gráfico dos cartazes publicitários, recebeu a influência das estampas japonesas,
e definiu o que seria posteriormente o estilo conhecido
como Art-Nouveau.
Nascido na nobreza, era herdeiro de uma linhagem
aristocrática francesa, e seu pai, o conde Alphonse de Toulouse Lautrec, queria que seu filho seguisse o mesmo
caminho nobre de toda a sua familia.
Henri sofria de uma doença desconhecida em sua época,
uma distrofia óssea que compromete o crescimento.
Sofreu dois acidentes na sua juventude, fraturando o fêmur
esquerdo aos 12 anos, e o direito aos 14 anos. Os ossos
mal soldados, pararam de crescer e fizeram com que Henri
não ultrapassasse a altura de 1,52 mts, tornando-se 
um homem com corpo de adulto, mas com pernas curtas de menino.
Aos 16 anos foi estudar com Fernand Cormon, cujo estúdio
ficava nas ladeiras suburbanas de Montmartre. E lá que
encontrou a inspiração que lhe faltava.
Mudou-se para aquele bairro de má fama e encontrou seu lugar entre trabalhadores, prostitutas e artistas de caráter duvidoso. Começava sua nova vida.
Frequentador assíduo do Moulin Rouge e outros cabarés,
o pequeno nobre acaba se acomodando muito bem naquele
ambiente estranho, que seus pais nunca aceitaram para
o filho. O tema principal de suas pinturas era a vida
boêmia parisina, que ele representava através de um desenho que lembra por momentos, as sátiras de Honoré Daumier. As suas composições eram influenciadas pela fotografia utilizada na representação dos bailados do cabaré (da mesma forma que Degas as utilizava para pintar 
movimento das bailarinas e dos cavalos), e pelas gravuras japonesas, dois fatores de grande importância cultural na arte francesa, no final do século XIX.
Escondido no coração de Montmartre, estava o jardim
de Pere Foret, onde Lautrec pintou uma série de retratos
de Carmen Gaudin, a modelo ruiva que aparece nos quadros "A lavadeira" de 1888, e "Mulher dos cabelos vermelhos".
Quando o cabaré Moulin Rouge abriu as portas alí perto,
Lautrec foi contratado para fazer os cartazes dos artistas
da casa e dos espetáculos. Posteriormente ele passou a ter
assento cativo no cabaré, onde suas pinturas eram expostas. Nos trabalhos que ele fez para o Moulin Rouge
e outras casas noturnas, estão retratadas as cantoras
Yvette Guilbert, a dançarina Louise Weber, mais conhecida
como a louca e cativante "La Goulue", a qual criou o cancan
francês, e também a discreta Jane Avril.
Lautrec revolucionou a publicidade do século XIX, onde
a arte deixa de ser patrocinada e financiada apenas pela igreja e os nobres, para ser comprada e utilizada pelo
comércio crescente gerado pela revolução industrial.
Em 1899, a vida desregrada e o exesso de alcoól, finalmente
cobram seu preço ao artista. Lautrec sofre uma crise 
e é internado numa clínica psiquiátrica. 
Ao sair é constantemente vigiado para que não beba
e não volte a frequentar os bordéis, vigilância que ele consegue burlar. Sua saúde vai-se deteriorando, e não é mais capaz de viver sozinho. Sofre ataques de paralisia
e para de pintar.
Em 9 de setembro de 1901, morre em consequência
de um derrame nos braços de sua mãe, no castelo de
Malromé, perto de Bordeaux.
dados extraídos da Wikipédia