domingo, 22 de dezembro de 2019

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
SÉRIE MODELO DE ARMAR 
Ilustrações para "Bolívia, 2019 - O Golpe"
LUIS TRIMANO
La Boliviana
Nossos Índios, Nossos Mortos
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019  

TRIMANO - "La Boliviana" - Ilustração da série Modelo de Armar, para "Bolívia, 2019 - O Golpe" - hidrográfica e esferográfica - 2019


BOLÍVIA
A Edilson Martins

Em aimará: Wuliwya - em quechua: Buliwya
Oficialmente: Estado Plurinacional da Bolívia.
É um país encravado no centro-oeste da América do Sul.
Faz fronteira com Brasil ao norte e leste, Paraguai
e Argentina ao sul, e Chile e Perú ao oeste.
Antes da colonização europeia, a região andina boliviana
fazia parte do Império Inca, o maior império da era
Pré-Colombiana.
O Império Espanhol invadiu e conquistou essa região
no século XVI. Durante a maior parte do período colonial
espanhol, este território era chamado Alto Perú ou Charcas
e encontrava-se sob a administração do vice-reino do Perú,
que abrangia a maioria das colônias espanholas
sul-americanas.
Após declarar a independência em 1809, dezesseis anos
de guerras se seguiram, antes do estabelecimento 
da República, instituída por Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825. Desde então o país tem passado por períodos de instabilidade política, ditaduras e problemas econômicos. 
A Bolívia é (no papel) uma república democrática dividida
em nove departamentos. 
Geograficamente, posui duas regiões distintas, o altiplano
a oeste e as planícies do leste, cuja parte norte pertence
à bacia amazônica, e a parte sul à bacia do Rio da Prata,
da qual faz parte o Chaco Boliviano. 
É um país sem desenvolvimento, com uma taxa de pobreza
que atinge cerca de 60% da população de maioría indígena.
A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente
em estanho. A população boliviana, é estimada em 10 milhões de habitantes. A principal língua falada é o espanhol
embora o aimará e o quechua também sejam comuns.
Além delas, outras 34 línguas indígenas não oficiais.
Depois de décadas de ditaduras militares e falsas democracias tuteladas pelo imperialismo norte-americano,
na eleição presidencial de 18 de dezembro de 2005,
Evo Morales, do partido MAS Movimento para o Socialismo,
foi eleito com 53,7 % dos votos, com mandato até 2010.
Antes de sua posse inicial em La Paz, Morales tomou posse
em um ritual aimará simbólico no sítio arqueológico
de Tiwanaku, perante uma multidão de milhares de pessoas e representantes de movimentos de esquerda de toda
a América Latina. Desde a conquista espanhola, no início
do século XVI, esta região da América do Sul, 
com uma maioría de população nativa, tem sido governada
por descendentes de europeus, com esparços períodos
de governantes mestiços.
Morales, um aimará, afirmou que os 500 anos
de colonialismo terminaram e que a era da autonomia 
já começou.
Em 1º de maio de 2006, anunciou a sua intenção
de nacionalizar as companhias extranjeiras de exploração
mineral.
A Bolívia ganhou atenção mundial com sua "Lei dos Direitos
da Mãe Terra", uma lei única que atribue à natureza
os mesmos direitos outorgados aos seres humanos.

TRIMANO - "La Boliviana" - detalhe


TRIMANO - "La Boliviana" - Ilustração da série Modelo da Armar, para "Bolívia, 2019 - O Golpe" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - "La Boliviana" - detalhe


A política do governo de Evo Morales e seu partido MAS
Movimento para o Socialismo, era de controlar os recursos naturais do país, e usá-los para melhorar a qualidade
de vida das populações empobrecidas da Bolívia.
Uma das grandes tragédias do país, é que, desde meados
do século XVI, as populações indígenas tiveram 
que trabalhar em condições escravócratas para remover
riquezas consideradas preciosas de suas terras e enviá-las para enriquecer os países colonialistas da Europa 
e mais tarde da América do Norte. 
Milhões morreram nas minas de Potosí para arrancar
a prata e mais tarde o estanho, do solo.
A mensagem de Morales durante sua campanha
foi enquadrada em torno do conceito de nacionalismo
de recursos - "usar nossos recursos naturais para melhorar
a vida daqueles que são privados de recursos e vida digna."
Em 2010, o índice de facilidade para "fazer negócios"
do Banco Mundial, controlado pelos Estados Unidos,
classificou a Bolívia na posição 161, de 183 países.
Os diretores das empresas de mineração fizeram
comentários depreciativos sobre o programa 
de nacionalização: "se a Bolívia continuar nesse caminho,
disse um banqueiro de Wall Street na época, poderá ser embargada e o Morales assassinado..."
Havia pressão diária sobre o governo do MAS, que iniciou
um processo para escrever uma nova Constituição
que protegesse a natureza e insistisse no uso das riquezas
naturais para o povo.
Em 10 de novembro de 2019, a oligarquia e o exército
boliviano, monitorado pelos Estados Unidos, perpetraram
um golpe de estado forçando Evo Morales a renunciar
à presidência da Bolívia.
O golpe provocou enormes manifestações populares,
principalmente nas populações indígenas, reprimidas
com extremada violéncia pelo exército golpista, deixando um saldo de dezenas de mortos e centenas de feridos. 
A OEA, organismo títere do imperialismo norte-americano,
articulador do golpe contra Morales, num gesto de evidente cumplicidade, reconheceu a autoproclamada presidenta,
Jeanine Añez, iniciando uma ditadura civil e militar
de extrema direita, apoiada por Washington.
A resistência popular contra o golpe de estado imperialista,
afirmou "Vamos estar como soldados, firmes até as últimas
consequências, nunca vamos nos render. 
Temos um presidente, e ele se chama Evo Morales."
O cientista político Noam Chomsky denuncia que
es Estados Unidos estão por trás do golpe,
e que há muito tempo ansiava por expulsar Evo Morales
e o Movimento para o Socialismo, do poder, na Bolívia.
Chomsky alertou que o Centro de Operações da Embaixada
dos Estados Unidos em La Paz, revelou dois planos:
plano A: um golpe de estado, plano B: o assassinato
de Morales.

dados extraídos da Wikipédia

TRIMANO - "La Boliviana" - Ilustração da série Modelo de Armar, para "Bolívia, 2019 - O Golpe" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - "La Boliviana" - detalhe


TRIMANO - "La Boliviana" - Ilustração da série Modelo de Armar", para "Bolívia, 2019 - O Golpe" - hidrográfica e esferográfica - 2019"


TRIMANO - "La Boliviana" - detalhe


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
OS QUADRINISTAS
ALBERTO BRECCIA
O Submundo
De Trevas e Mistérios

"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019  

ALBERTO BRECCIA
Montevidéu, Uruguay 1919 - Buenos Aires, Argentina 1993
Foi um ilustrador de histórias em quadrinhos 
que revolucionou o gênero na Argentina.
Nascido no Uruguai, Breccia emigrou com a família
aos três anos de idade, para o bairro de Mataderos,
em Buenos Aires.
No início dos anos 40 começou a trabalhar com ilustrações
de quadrinhos na revista Tit-Bits, com "Las aventuras de 
Rocambole".
Seu primeiro trabalho reconhecido foi Sherlock Time,
criado no final dos anos 1950 com Héctor Germán Oesterheld, escritor e roteirista de histórias em quadrinhos,
dono da famosa revista Hora Cero, especializada na publicação dos quadrinistas argentinos. 
Em 1962, criou com Oesterheld Mort Cinder, seguido de
Vida de Che Guevara, e uma versão nova de El Eternauta,
a primeira versão ficou famosa pelo traço vigoroso de Francisco Solano López.
Em 2009, o livro Che, os últimos dias de um herói,
publicado no Brasil pela Conrad Editora, ganhou o troféu
HQ MIX, na categoria publicação de clássico.
Breccia, dentro do gênero quadrinhos, ou ilustração sequenciada, é um dos artistas que melhor soube utilizar o recurso fotográfico, na construção das figuras.

dados extraídos da Wikipédia
 

ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - "MORT CINDER"


ALBERTO BRECCIA - SÁBATO


ALBERTO BRECCIA - SÁBATO


ALBERTO BRECIA - SÁBATO


ALBERTO BRECCIA - "LOVECRAFT"


ALBERTO BRECCIA - "LOVECRAFT"


ALBERTO BRECCIA - "LOVECRAFT"


ALBERTO BRECCIA


ALBERTO BRECCIA


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA "ELETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA - "EL ETERNAUTA"


ALBERTO BRECCIA


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


ALBERTO BRECCIA - "CHE"


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
CUBISMO - SURREALISMO
RUFINO TAMAYO
O Sonho Azteca
A Visão Cósmica Mexicana
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019