segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
Os Fotógrafos / Retrospectiva
Revista REALIDADE
ESCOLA DO FOTOJORNALISMO 
BRASILEIRO DA DÉCADA DE 70
Claudia Andujar / Maureen Bisilliat
George Love / Luigi Mamprin
 

Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE


Revista REALIDADE

Foi uma revista brasileira lançada pela editora Abril 
em 1966. Apresentava características inovadoras 
para a época, com matérias em primeira pessoa,
fotos que deixavam perceber a existência do fotógrafo 
(a fotografia autoral), e design gráfico pouco tradicional. Destacou-se também por suas grandes reportagens, permitindo que o repórter "vivesse" a matéria por um mes
ou mais, até a publicação.
Ao longo da sua existência a revista passou por três
diferentes fases:

PRIMEIRA FASE

A primeira fase da revista, de 1966 a 1968, 
foi provavelmente a mais notável, quando os grandes
temas do momento, muitas vezes polémicos,
eram abordados em matérias totalmente esmiuçadas
dentro de uma forma de escrita surgida nos Estados Unidos.
O New Journalism, de Tom Wolfe, que combinava 
eficientemente clareza e objetividade em uma estrutura
com "foco narrativo", o jornalismo literário de Ernest Hemingway e Gabriel Garcia Marquez.
Nesse novo estilo, os jornalistas tinham total liberdade
para escrever os textos em primeira pessoa, inserir diálogos
com travessões, fazer descrições minuciosas de lugares,
feições e objetos. Além disso, era possível alterar o foco
da narrativa de observador onipresente para testemunha
ou participante dos acontecimentos.
Realidade era uma revista que trabalhava com a emoção:
investia-se muito no jornalista para que ele conseguisse transmitir em suas reportagens uma idéia real do fato.
Nessa primeira fase, a grande reportagem era a principal
característica da revista.
Dezembro de 1968 traria o endurecimento do regime militar.
Decretado o AI-5, estabelecia-se a censura prévia.
A edição daquele mês marcava o fim do melhor período
de Realidade, segundo os jornalistas José Marão e José
Hamilton Ribeiro.

SEGUNDA FASE

Em 1969 Realidade entra em sua segunda fase, 
que duraria até meados de 1973. Além das mudanças sucitadas pela instauração do AI-5, essa segunda fase
resulta em dissidências internas na redação, muitas
também decorrentes da censura. O texto perde o tom 
de denúncia, embora o formato da reportagem não tenha
sofrido mudanças bruscas. Permanecia o estilo literário,
a pesquisa de campo e investigação, e o valor ilustrativo
da imagem. Entretanto, pouco a pouco, a revista foi assumindo o modelo de revista de informação. 

TERCEIRA FASE

A partir de outubro de 1973, as capas da Realidade
dão uma guinada radical. A revista abandona a pauta
investigativa, e até a paginação revela semelhanças
com a revista Veja da época.
A pesar do seu curto período de existência, Realidade
é considerada um divisor de águas na imprensa brasileira.

dados estraídos da Wikipédia           
Revista REALIDADE
Os Fotógrafos / Retrospectiva
CLAUDIA ANDUJAR / IANOMÂMI

CLAUDIA ANDUJAR
Neuchâtel, Suiça 1931
Fotógrafa, naturalizada brasileira.
Claudia mudou-se para os Estados Unidos
após perder quase toda sua família durante
a Segunda Guerra Mundial. Em New York,
conheceu Julio Andujar, refugiado da Guerra
Civil Espanhola, com quem se casou em 1949.
Separaram-se poucos meses depois, quando Julio foi enviado para a Guerra da Coréia.
Em 1955, Claudia chegou em São Paulo, onde vivia
sua mãe, naturalizando-se brasileira.
Começou a viajar pelo Brasil e pela América Latina,
publicando suas imagens em revistas brasileiras 
e extranjeiras.
Por orientação de Darcy Ribeiro, entrou em contato
com índios pela primeira vez em 1958, durante uma visita
à ilha do Bananal, terra dos Karajá. 
Algumas dessas imagens foram compradas pelo fotógrafo Edward Steichen, então diretor do Museu de Arte Moderna de New York, e depois foram publicadas pela revista "Life".
A partir de 1967, começou a colaborar com a revista Realidade, da editora Abril de São Paulo, junto com seu segundo marido, o fotógrafo norte americano George Love.
Em 1971, uma edição especial da revista sobre Amazônia
a conduziu até os Ianomâmi.
Esta viagem representou um divisor de águas 
em sua carreira e em sua vida.
No intuito de se aprofundar no entendimento dessa cultura,
Claudia decidiu abandonar São Paulo e o fotojornalismo,
indo viver entre Roraima e Amazônas em tempo integral.
Para isso contou com o apoio de duas bolsas: da Fundação
Guggenheim, de (1971-1976), e FAPESP (1976).
Em 1978, após ser enquadrada na Lei de Segurança Nacional, pelo governo militar, e ser expulsa do território
indígena pela FUNAI, retornou a São Paulo e organizou
um grupo de estudos em defesa da criação de uma área
indígena Ianomâmi. Este foi o embrião da Ong "Comissão
Pela Criação do Parque Ianomâmi", hoje "Comissão Pró
Ianomâmi". Claudia assumiu então a coordenação
da campanha pela demarcação desta terra indígena, o que finalmente ocorreu em 1992.
Ao assumir o ativismo político em prol da causa Ianomâmi,
Claudia foi diminuindo progressivamente sua atividade
fotográfica ao longo dos anos 80, justamente quando
a mobilização em torno da demarcação ia ganhando força.

Livros publicados:
"Amazônia" (em parceria com George Love) - 1978
"Mitopoemas Ianomâmi" 1979
"Ianomâmi Frente ao Eterno"  1979 
"Misa da Terra Sem Males" - 1982

dados extraídos da Wikipédia       

CLAUDIA ANDUJAR - Revista REALIDADE


CLAUDIA ANDUJAR - Revista REALIDADE


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR


CLAUDIA ANDUJAR