O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Em 1985, "mestre" Jaguar, editor do "Pasquim",
jornal tabloide que se caracterizou pela defesa
da liberdade de expressão num período de
violenta censura, me convidou para cuidar da
edição de ilustração do jornal, que nessa nova fase,
contou com projeto gráfico de Oswaldo Miranda,
o "Miran", editor da revista GRÁFICA Internacional,
de Curitiba A advertência do Jaguar foi:
vamos chamar gente nova, vamos publicar tudo mundo,
os desenhistas que carecem de espaço para
mostrar os seus trabalhos.
Nada de panelinhas, as panelinhas embrutecem!..
Aquí, algumas páginas produzidas naquele tempo,
e o texto oportuno de Noam Chomsky. /
Trimano 2010
1 - "A ESTRATÊGIA DA DISTRAÇÃO" /
O elemento primordial do controle social,
é a estratêgia da distração que consiste
em desviar a atenção do público dos
problemas importantes e das mudanças
decididas pelas elites políticas e económicas,
divulgando constantemente, informações
sem real importância. / A estratêgia da
distração é igualmente indispensável para
impedir que o público se interesse pelos
conhecimentos essenciais nas áreas de
ciência, economia, psicologia ou neurobiologia. /
Manter a atenção do público distraída, longe
dos verdadeiros problemas sociais, cativada por
temas superficiais. / Manter o público ocupado,
ocupado, ocupado..., sem nenhum tempo para
pensar. / Extraido de "Armas Silenciosas Para
Guerras Tranqüilas"
2 - "CRIAR PROBLEMAS E DEPOIS OFERECER
SOLUÇÕES" / Éste método também é chamado:
"problema - reação - solução": Se cria uma "situação"
prevista para causar determinada reação no público,
com a finalidade de que éste seja o demandante das
medidas que se deseja impor. / Por exemplo: deixar
que se desenvolva e se intensifique a violência urbana,
ou organizar atentados sangrentos para
causar a impressão de que o público é demandante da
"política da segurança" com prejuizo das liberdades
individuais. / Provocar uma crise económica para conseguir
a aceitação como sendo "um mal necessário", o retrocesso
dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3 - "A ESTRATÊGIA DA GRADUALIDADE" /
Para fazer com que se aceite uma medida inaiceitável,
basta aplicá-la gradualmente, por contagotas durante anos
consecutivos. Foi dessa maneira que condições socio-económicas
radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as
décadas de 1980 e 1990. / Estado mínimo, privatizações, precariedade,
flexibilidade laboral, desemprego em massa, salários que já não
garantem ingressos decentes. / Tantas mudanças teriam provocado
uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma vez só, não da
forma gradual, como foi feito.
4 - "A ESTRATÊGIA DE DIFERIR" / Outra maneira
de se impor uma decisão impopular é, apresentá-la
como "dolorosa mas necessária", obtendo a aceitação
pública no momento atual, para uma aplicação futura. /
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro, que um sacrifício
imediato. Primeiro: porque o esforço não é empregado de
imediato. Segundo: porque o público, a massa, costuma
têr a tendência de pensar ingenuamente que: "tudo vai
melhorar amanhã", e o sacrifício exigido "poderá ser evitado". /
Isto da mais tempo para se acostumar com a idéia da mudança
e aceitá-la com resignação quando chegar a hora.
domingo, 5 de dezembro de 2010
5 - "SE DIRIGIR AO PÚBLICO COMO SE
FOSSEM CRIATURAS DE POUCA IDADE" /
A maior parte da publicidade dirigida ao
grande público, utiliza discurso, argumentos,
personagens e entoação particularmente
infantis, muitas vezes próximas da debilidade
mental. Como se o espectador fosse uma criatura
de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto
mais se tenta enganar o espectador, maior a
tendência em adotar um tom infantil. Porqué?
Se nos dirigirmos a uma pessoa como se ela
tivesse 12 anos ou menos, ela tenderá, por causa
da sugestienabilidade, a formular uma resposta
mais infantil ainda, desprovida do senso crítico
de um adulto.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
6 - "UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL
MUITO MAIS QUE A REFLEXÃO" / Fazer
uso do aspecto emocional é uma técnica
clássica para provocar um curto-circuito
na análise racional e, finalmente, neutralizar
o senso crítico dos individuos. / Por outra
parte, a utilização do registro emocional
permite abrir a porta do inconsciente para
implantar ideias, desejos, medos e compulsões,
e induzir determinados comportamentos.
7 - "MANTER O POVO NA IGNORÂNCIA
E A MEDIOCRIDADE" / Fazer com que o público
seja incapaz de compreender as tecnologias
e métodos utilizados para o seu controle e
escravidão. / A qualidade da educação dada as classes
sociales "consideradas" inferiores, deverá ser
a mais pobre e mediocre possível, fazendo com que
a distância entre as classes "consideradas" altas
permaneça inalterável no tempo e seja impossível
de se alcançar uma auténtica igualdade e oportunidades
para todos.
9 - "REFORÇAR A AUTOCULPABILIDADE" /
Fazer com que o individuo acredite que somente êle
é o culpado da sua desgraça por causa da sua pouca
inteligência e da incapacidade dos seus esforços. /
Assim, em lugar de se revoltar contra o "sistema"
económico e social, o individuo culpa a si mesmo. /
Isto gera um estado depressivo que acaba inibindo
a sua ação. / Sem ação, não haverá reação nem revolução.
10 -"CONHECER OS INDIVIDUOS MELHOR
DO QUE ÊLES MESMOS SE CONHECEM" /
No percurso dos últimos
50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado
um distanciamento cada vez maior entre os conhecimentos
do público e os conhecimentos posuidos e utilizados
pelas elites dominantes. / Graças a biologia, a neurobiologia
e a psicologia aplicada, o "sistema" têm disfrutado de um
conhecimento avançado do ser humano, tanto na forma
física como na psicologica. / o "sistema" têm conseguido
conhecer melhor o individuo comúm do que êle se conhece
a si mesmo. / Isto significa que na maior parte dos casos
o "sistema" exerce um controle maior e um grande poder
sobre os individuos, maior que o controle que êles têm
sobre si mesmos.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Quem é esse aí? - perguntava com um sorriso
de zomba o editor de conhecido matutino carioca
olhando para um desenho de Cassio Loredano.
Ao que ele respondia sério e já perdendo a paciência:
- "Esse aí, é um desenho sobre a cara de fulano de tal..."
- "Você está louco, esse aí não é fulano de tal, nunca na vida!"
- retrucava o editor, e acresentava! - "Eu não vou publicar
isso aí, de jeito nenhum!" - Fazia bastante tempo que os dois
estavam nessa conversa, e o Loredano entendendo que o outro
não ia aceitar mesmo o seu trabalho." - "Então publica uma foto!"
- arrematou, cabreiro. Dito isto, sentou-se na ponta da mesa do editor,
e começou a arrancar, com os dentes, diminutos pedaços do
desenho, que mastigava e cuspia sistematicamente no chão.
Minutos depois, um picadinho de partículas de papel branco se
espalhavam por cima das mesas, das cadeiras, e em volta, no chão.
O desenho, uma abstração do líder africano Patrice Lumumba,
tinha virado picadinho, para surpressa da redação , e angústia
minha. Saímos do jornal e fomos encher a cara de cerveja no
bar mais próximo. Um belo trabalho tinha se perdido, mas,
em compensação, naquela noite o Cassio interpretou no balcão
do bar, acompanhado de uma caixa de fósforos, o repertório
quase completo de Noel Rosa... Era o ano de 1976, outros tempos,
outras conversas, e outros editores, mas a discussão continua sendo a mesma.
De lá para cá, foram surgindo novos profissionais,
tentando levar em frente aquela proposta que parecia
tão descabelada aos editores, e que ainda hoje pode
parecer a alguns. O mercado de trabalho mudou e,
aquilo que há 10 anos atrás foi força e talento na
imprensa brasileira, se transformou na imprensa
televisiva, esvaziando assim em muito o jornalismo
escrito. Vazio, rotina, deserção e até justificado desânimo,
aconteceu com muita gente. Mas também aconteceram
mudanças nos critérios e nas formas de expressão.
Hoje, em plena metade da década de 80,
estamos com tudo por se fazer novamente!..
Marcia "Z" Braga, não terá que mastigar os
seus desenhos até virarem picadinho e jogar
na cara dos editores, nem terá que se dedicar
a outra profissão, pois a qualidade do seu
trabalho está aí para testemunhar permanência.
Mas, como ela não copia o Sr David Levine, nem
busca inspiração nas páginas da revista Graphis,
é bem possível que ainda leve algum tempo para
impor a vertente surrealista do seu traço. Como
Loredano, Marcia "Z" Braga constroi um desenho
independente de lugares comuns ou servilismo
ilustrativo. Isto exigirá uma interpretação inteligente
e também um conceito "progressivo" (e olha que
digo "progressivo" e não "pogressista"...) da
visualidade na ilustração para imprensa.
Depois de uma rápida passagem como repórter
da TV Globo, e uma experiência profissional
desagradável na imprensa baiana, em Salvador,
decide abandonar definitivamente o jornalismo
escrito para se dedicar ao desenho. Em 1985
ganha o primeiro prêmio de caricatura no Salão
de Humor de Volta Redonda e mais três prêmios
nos seguintes salões de humor: de Piracicaba,
com uma caricatura de Janio Quadros, do Piauí,
com caricatura de Risoleta Neves, e de Franca,
com caricatura de Roberto Gusmão. Em 1986
organiza uma exposição dos seus desenhos
em Salvador, BA, recebe o prêmio de imprensa
no Salão de Piau com caricatura de Abi-Ackel, e
participa dos salões de Volta Redonda, Piracicaba
e Recife. De volta ao Rio conhece, conhece os irmãos
Chico e Paulo Caruso, que fazem o contato de "Z"
com Tarso de Castro, e começa a publicar no "O Nacional"
Foi um assombro ver seus primeiros desenhos publicados.
Paramos para saber quem era esse desenhista que despontava
com um traço diferente. Ficamos intrigados com a assinatura,
um "Z" misterioso e rasgado a maneira do "Zorro". Depois que
fomos descobrir que era uma menina. Quando a entrevistamos
para esta página, suas palavras finais foram: "Tem que dar certo.
Se não der certo, não vou ser nem contorcionista nem cantora lírica.
É provável que empunhe uma tesoura e seja encontrada num cabeleireiro
de luxo, cegando a minha lâmina nos cabelos de peruas e mocréias..."
Trimano / 87
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...não deu certo... /
Trimano 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
As varias partes do nosso complicadíssimo govêrno
se têm movido para estudar e debelar as causas da
crescente carestia dos gêneros de primeira necessidade.
As greves que têm estalado em vários pontos do país
muito têm concorrido para êsses passos do Estado. Entretanto,
a vida continua a encarecer e as providências não aparecem. /
Não há necessidade de ser muito enfronhado nos mistêrios
das patifarias comerciais e industriais, para ver logo qual
a causa de semelhante encarecimento das utilidades primordiais
à nossa existência. / Nunca o Brasil as produziu tanto e nunca
elas foram tão caras. O plantador, o operário agrícola continua
a ganhar o mesmo; mas o consumidor está pagando pelo dôbro.
Quem ganha? O capitalista. Êle e ùnicamente êle, porquanto o fisco
mesmo continua a receber o mesmo que antigamente. / O açúcar, por
exemplo, que descera de preço nestes últimos anos, é um caso típico
da ladroeira capitalista, da mais nojenta. / Os usineiros e os seus
comparsas, comissários, etc, no intuito de esfolarem a população
nacional ou residente no Brasil, descobriram que o melhor meio
de o fazerem era vender grandes partidas, para o estrangeiro,
pela metade do preço que as vendem aquí. / Semelhantes patifes,
com as teorias econômicas da Escola do Pinhal de Azambuja, dizem
que, se não fizessem tal coisa, seria a debâcle do seu negócio. Isto
veio escrito nos jornais, com aquela arrogância peculiar a fazendeiros,
especialmente os de cana, e fabricantes de açúcar. É o que êles chamam
o "alivio". Nada mais absurdo e mais bêsta. Todo o fito do aperfeiçoamento
das nossas máquinas, dos nossos processos industriais (é o caso do açúcar),
tem sido produzir muito, rápidamente, para vender barato, de modo que o
lucro, por mais insignificante que seja em um quilo, somado nas toneladas,
dê, por fim, um lucro fabuloso. / O P. aí da Casa Colombo, sabe bem disso,
no tocante ao seu comércio, pois afirma que a sua divisa é "vender muito,
para vender barato". / Se o açúcar que êles vendem à República Argentina
fõsse lançado nos nossos mercados, o pequeno lucro que desse, junto ao
obtido com aquêle que até agora fica aquí, seria suficiente para remunerar
o capital mais judeu dêste mundo. / Não é necessário ir buscar autoridades
em finanças e economia política, para demonstrar coisa tão evidente. /
Entretanto, a ganância, o cinismo, a desfaçatez, a alma de piratas dos
caciques do açúcar não querem ver isto e esfomeiam os seus patricios.
Por falar em patria... / A pátria é um laço moral, dizem; mas, quando os
Z.B., os P.L. e outros rompem êsses laços, de forma tão bucaneira, como
acabo de mostrar no caso do açúcar, de que modo posso mais respeitá-los,
a êles, nas suas vidas e nos seus haveres? Creio que me acho desobrigado
de tôda e qualquer prisão moral com semelhantes patifes. / Em presença
dêles, devo proceder como em presença do salteador que me toma os
passos, em lugar êrmo, e me exige os níqueis que tenho no bôlso. / Só há
um remédio, se não quero ficar sem os magros cobres: é matá-lo. / Não há
necessidade, entretanto, de o fazer, na parte relativa a êsses cínicos do
açúcar e outros. Semelhante gente não se incomoda em morrer: incomoda-
se em perder dinheiro ou em deixar de ganhá-lo. É tocar-lhes na bôlsa, que
êles choram que nem bezerros desmamados. / O povo até agora tem
esperado por leis repressivas de tão escandaloso estanco, que é presidido
por um ministro de Estado. Elas não virão, fique certo; mas há ainda um
remédio: é a violência. / Só com a violência os oprimidos têm podido se
libertar de uma minoria opressora, ávida e cínica; e, ainda, infelizmente,
não se fechou o ciclo das violências. / Quando um ministro de Estado,
como o R. o é, cuja missão, na especialidade do seu departamento, é
prover às necessidades gerais da população, atender aos seus clamores,
impedir a opressão de uma classe sõbre as demais, regular o equilíbrio
das forças sociais, se faz caixeiro ou chefe de trust, para esfomear um país,
não há mais para onde apelar senão para a violência, para a brutalidade da
força! / Não há outra esperança, pois êles dominam todo o mecanismo legal
- o congresso, os juizes, os tribunais - e tudo isto só fará o que êles quiserem,
e seria vão socorrermo-nos dêsse aparelho.
É doloroso chegar a semelhante conclusão;
é doloroso ver tanto sangue generoso derramado,
tanta lágrima chorada, tanto estudo, tanta abnegação,
tanto sacrifício, tanta dor de grandes homens
e daqueles que os amaram e apoiaram, é doloroso,
dizia, ver acabar tudo isto nas mãos de um tipo, alvar,
idiota, ignogante, cúpido e cínico, como Z.B., para,
com o trabalho de tantas gerações e a meditação de
tantos sábios, trabalho e meditação que estão nas máquinas
de suas usinas e nos processos do fabrico, esfomear um país
e rir-se de sua miséria. / Nós sabemos porque êle ri-se; é
porque conta com a força armada para apoiar o seu saque legal. /
Mas, B., é bom não contar com ela sempre. O soldado obedece sem
saber, tal vez; mas o oficial sabe ler e, quando se convencer de
que pode comprar o teu açúcar ao quilo, dando-te lucro, por $500
pois tu por êsse preço o vendes ao argentino, êle não comandará
a descarga sôbre os desgraçados que forem expropriar os teus
armazèns de açambargador ministerial. / "Rira mieux qui rira dernier"... /
O que fica aí dito pode-se aplicar ao feijão, com M. à frente; à carne verde,
com o açougueiro A.P. e o seu caixeiro viajante G.A., ambos à testa da
especulação indecente das carnes frigorificadas, fornecidas, a baixo preço,
aos estrangeiros, enquanto nós, aqui, pagamos o dôbro pelo quilo da
mesma mercadoria; e assim por diante. / Meditem que êles mesmos
ou os seus prepostos são os fabricantes das leis e, à sombra delas,
estão organizando êsse torpe saque à miséria dos pobres e a mediania
dos remediados, sem dó nem piedade, sem freio moral, religioso,
filantrópico, patriótico, cavalheiresco ou outro de qualquer natureza;
e digam se podemos nós outros, que sofremos as agruras da sua crueldade
gananciosa, da sua avidez cínica, da sua imunda traficância, ter em relação
a êles qualquer prisão por laços morais, religiosos, patrióticos, cavalheirescos ou outros quaisquer? / Todos êles estão rompidos, todos
êles não existem mais, e tôda e qualquer violência, sôbre êles ou sobre
as suas propriedades, é justa e legítima. / É, porém, preferível sôbre os
teres e haveres, antes do que sôbre as suas pessoas, pois só assim
êsses Shylocks chorarão como bezerros ou bezerros desmamados. /
A nossa república, com o exemplo de São Paulo, se transformou no
domínio de um feroz sindicato de argentários cúpidos, com os quais
só se pode lutar com armas na mão. Dêles saem tôdas as autoridades;
dêles são os grandes jornais; dêles saem as graças e os prilégios; e
sõbre a Nação êles teceram uma rêde de malhas estreitas, por onde
não passa senão aquilo que lhes convém. Só há um remédio:
é rasgar a rede á faca, sem atender a considerações morais, religiosas,
filosóficas, de qualquer natureza que seja. "Alea jacta est"... /
O Debate - Rio de Janeiro 1917
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