sábado, 14 de junho de 2014

JACOB RIIS - Cortiços em New York - 1899


JACOB RIIS - Meninos operários - New York 1910


JACOB RIIS - Menino jornaleiro - Washington 1912


JACOB RIIS - Menina operária - carolina do Norte 1908


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
DOROTHEA LANGE
RETRATO DA GRANDE DEPRESSÃO AMERICANA
PIONEIRA DO FOTOJORNALISMO

DOROTHEA LANGE
Estados Unidos 1895-1965
Lange foi uma influente fotógrafa documental
norte-americana conhecida por seus retratos
da Grande Depressão para a "Farm Security
Administration" (FSA). Suas imagens ajudaram
a humanizar as consequências da crise de 1929
e influenciaram o desenvolvimento do foto-jornalismo.
Nascida na segunda geração de imigrantes alemães
sob o nome de Margaretta Nutz Horn, Dorothea passou
a usar o nome de solteira da mãe aos 12 anos, quando seu pai abandonou a familia. Esse foi um dos dois incidentes
traumáticos que marcaram a sua infância. A outra foi
a contração da poliomielite aos sete anos, o que a deixou
com a perna direita enfraquecida e a fez mancar pelo
resto da vida.
Lange foi educada em fotografia na Universidade 
de Columbia, em New York, por Clarence H. White.
Em 1920, casou-se com o pintor Maynard Dixon,
com quem teve dois filhos.
Com o inicio da Grande Depressão, ela virou suas lentes
para a rúa. Seus estudos de desempregados e sem-teto
chamaram a atenção, e foi contratada pelo governo federal
como reporter fotográfica da "Administração 
de Reassentamento" (AR), mais tarde chamada 
de "Farm Security Administrattion" (FSA).
Em dezembro de 1935, ela se divorciou de Dixon e se casou
com o economista Paul Schuster Taylor. Ele era politizado,
e juntos documentaram durante cinco anos a pobreza 
e a exploração rural dos meeiros e dos trabalhadores migrantes, em fotos e entrevistas. 
De 1935 a 1939, o trabalho de Dorothea Lange para RA
e FSA, que chamava a atenção do público para a situação
das familias dos agricultores desempregados e migrantes,
foi distribuido gratuitamente para jornais de todo o país,
e suas imagens comoventes tornaram-se ícones da época.
A fotografia mais conhecida desta série no mundo todo, 
é "Mãe Migrante", a mulher da foto é Florence Owens
Thompson, e Lange em 1960 falou sobre sua experiência
em tirar a fotografia.
"Eu olhei para aquela mãe faminta e desesperada, como se tivesse sido atraída por um ímã, e não me lembro como
expliquei a minha câmera, mas me lembro que não fez
nenhuma pergunta.
Eu fiz cinco exposições, trabalhando cada vez mais perto
na mesma direção. Não perguntei seu nome e nem a sua
história. Ela me disse sua idade, trinta e dois anos.
Que estavam sobrevivendo de legumes congelados colhidos
nos campos circundantes, que tinha acabado de vender os pneus do carro pra comprar comida. Ela parecia saber,
que as minhas fotos podiam ajuda-la, e então me ajudou.
Havia em espécie de "igualdade" sobre o assunto".
Em 1941, depois do ataque a Pearl Harbor, ela registrou
a evacuação forçada de japoneses-americanos para campos de reassentamento, em missão para a (WRA): Autoridade
de Relocação de Guerra". A crítica a essa política, está 
nas fotos de crianças japonesas-americanas prometendo
fidelidade a bandeira, pouco antes de serem enviadas
para campos de internamento. Suas imagens são tão evidentes, que o exército mandou confiscá-las.
Em 1945, Lange foi convidada por Ansel Adams para
o cargo de docente no Departamento de Fotografia
da Escola de Artes da Califórnia, junto com Imogem Cunningham e Minor White.
Nos últimos anos da sua vida, Dorothea, sofria de sérios
problemas gástricos. Morreu de câncer em 11 de outubro de 1965 em San Francisco, Califòrnia, aos setenta anos.
dados extraídos da Wikipédia   

DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE


DOROTHEA LANGE