domingo, 23 de novembro de 2014

Recife, Pernambuco 1920 - Rio de Janeiro, Brasil 1999
Desde jovem adotou a carreira diplomática, servindo
na Espanha, Inglaterra, Suíça, Paraguai e Senegal.
Foi influenciado pelo Surrealismo e pelo Cubismo, 
preocupado em atingir uma objetividade não contaminada
pela espectativa do sentimental e do pitoresco, na qual
ele vê uma armadilha para a poesia. Em Barcelona, editou
Psicologia da Composição (1947), contra a "poesia dita profunda", e O Cão Sem Plumas (1950).
A imagem do rio Capibaribe como metáfora é o eixo deste
livro, e será retomado em O Rio (1954) e no poema Morte e Vida Severina (1956), formando um tríptico sobre a realidade nordestina, descrita através de substantivos descarnados
e imagens inusitadamente exatas. 
Esse forte rigor semántico irá caracterizar toda a sua obra
como uma grande síntese crítica da realidade existencial,
geográfica, social, moral, e política brasileira. 
Morte e Vida Severina, foi encenado na França pelo Teatro da Universidade Católica (TUCA), e ganhador do Grande Prêmio do Festival de Nancy.    

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