sábado, 17 de agosto de 2013

O desenho não é somente uma coisa mental.
O desenho tem a memória do pulso, do corpo que é capaz
de alterar o que a mente planeja, porque não somos uma máquina
que reproduz mecanicamente o que foi programado.
Esta memória do corpo no desenho tem a precisão de um instrumento,
uma mecânica de expressão. É com ela que o artista desenhista
elabora na prática seu pensamento e que, por vias diversas,
é capturado pelo olhar e transformado em memória.

JULIO TIGRE

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