quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quem se ergue às alturas sem desejos, / Enche de silêncio o coração. / E, ainda que todas as turbas ruidosas / Assaltem o homem isento de desejos, / Ele habita em profundo silêncio, / Contemplando, sereno, o louco vai-vem, / Porquanto, tudo que existe, / È um incessante vir e voltar, / Um nascer e um morrer. / O que retorna, volta ao Imperecível. / Quem isto compreende é sabio. / Quem não o compreende é autor de males. / Quem é empolgado pela alma do Universo, / Alarga seu coração. / E o homem de coração largo / É tolerante, / E o tolerante é nobre / O homem nobre cumpre a ordem cósmica, / E quem cumpre esta ordem, / Se identifica com Tao, o Infinito. / É imortal como Tao / E não subjaz a destino algum. / LAO TSE - Tao Te King

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