domingo, 22 de dezembro de 2019

A política do governo de Evo Morales e seu partido MAS
Movimento para o Socialismo, era de controlar os recursos naturais do país, e usá-los para melhorar a qualidade
de vida das populações empobrecidas da Bolívia.
Uma das grandes tragédias do país, é que, desde meados
do século XVI, as populações indígenas tiveram 
que trabalhar em condições escravócratas para remover
riquezas consideradas preciosas de suas terras e enviá-las para enriquecer os países colonialistas da Europa 
e mais tarde da América do Norte. 
Milhões morreram nas minas de Potosí para arrancar
a prata e mais tarde o estanho, do solo.
A mensagem de Morales durante sua campanha
foi enquadrada em torno do conceito de nacionalismo
de recursos - "usar nossos recursos naturais para melhorar
a vida daqueles que são privados de recursos e vida digna."
Em 2010, o índice de facilidade para "fazer negócios"
do Banco Mundial, controlado pelos Estados Unidos,
classificou a Bolívia na posição 161, de 183 países.
Os diretores das empresas de mineração fizeram
comentários depreciativos sobre o programa 
de nacionalização: "se a Bolívia continuar nesse caminho,
disse um banqueiro de Wall Street na época, poderá ser embargada e o Morales assassinado..."
Havia pressão diária sobre o governo do MAS, que iniciou
um processo para escrever uma nova Constituição
que protegesse a natureza e insistisse no uso das riquezas
naturais para o povo.
Em 10 de novembro de 2019, a oligarquia e o exército
boliviano, monitorado pelos Estados Unidos, perpetraram
um golpe de estado forçando Evo Morales a renunciar
à presidência da Bolívia.
O golpe provocou enormes manifestações populares,
principalmente nas populações indígenas, reprimidas
com extremada violéncia pelo exército golpista, deixando um saldo de dezenas de mortos e centenas de feridos. 
A OEA, organismo títere do imperialismo norte-americano,
articulador do golpe contra Morales, num gesto de evidente cumplicidade, reconheceu a autoproclamada presidenta,
Jeanine Añez, iniciando uma ditadura civil e militar
de extrema direita, apoiada por Washington.
A resistência popular contra o golpe de estado imperialista,
afirmou "Vamos estar como soldados, firmes até as últimas
consequências, nunca vamos nos render. 
Temos um presidente, e ele se chama Evo Morales."
O cientista político Noam Chomsky denuncia que
es Estados Unidos estão por trás do golpe,
e que há muito tempo ansiava por expulsar Evo Morales
e o Movimento para o Socialismo, do poder, na Bolívia.
Chomsky alertou que o Centro de Operações da Embaixada
dos Estados Unidos em La Paz, revelou dois planos:
plano A: um golpe de estado, plano B: o assassinato
de Morales.

dados extraídos da Wikipédia

Nenhum comentário: