terça-feira, 7 de março de 2017

GEORGES DE LA TOUR
Nasceu na pacata localidade de Vic-Sur-Seille
na região de Lorena, na França, em 1593, e faleceu
em Lunéville, localizada na mesma região, em 1652.
A certidão de batismo revela que era filho de Jean
de La Tour, padeiro, e de Sybille Molian. O casal teve
sete filhos, sendo que Georges era o segundo mais velho
da prole. Sobre sua juventude e vida estudantil 
nada se sabe nem está documentado 
como é que encontrou a vocação de pintor.
Casou-se com Diane Lenerf em 1618, e estabeleceu 
seu estúdio na pequena localidade de Lunéville em 1620,
pintando predominantemente quadros inspirados
no cristianismo e no dia-à-dia das pessoas comuns. 
Não existe qualquer retrato de La Tour, mas acredita-se 
que a figura do jogador de cartas trapaceiro 
de Le Tricheur à l'as de Carreau seja um autorretrato.
Georges era muito conhecido por suas pintura contendo
efeitos de luzes noturnas de formas simplificadas.
Inicialmente executou seu trabalho em um estilo ligado
ao Barroco, e mais tarde foi influenciado pelo Caravaggio,
utilizando a técnica do claro-escuro do Tenebrismo.
La Tour revolucionou a técnica do claro-escuro,
procurando romper com o volume exacerbado 
dos caravagistas, trabalhando planos de cor chapada
para criar uma impressão bidimensional, tratamento esse
que encontraremos mais tarde em artistas figurativos 
modernos. Suas obras ficaram desconhecidas até 1915, 
já no século XX. Em 1922 o historiador de arte francês
Louis Demonts descobriu varios quadros espalhados
pelos museus da região de Lorena que pareciam ser
produtos da mão de La Tour.
Em 1934 foi montada uma grande exibição no Orangerie
Museum de Paris, onde foram expostas treze obras de Georges da La Tour, juntamente com quadros de Philippe
de Champaigne e dos irmãos Le Nain.
Em alguns artistas do Barroco como Vermeer, Velázquez
e Frans Hals, financiados pela nobreza, vemos
que o "devocionismo" católico, que antes ocupava
a maior parte das obras dos artistas, vai sendo substituido
por cenas de costumes e do cotidiano, assim como os retratos de pessoas do povo e personalidades da época.
O poder da Igreja sobre a expressão artística diminuiu
sensivelmente, dando lugar a uma visão mais humanista
dos temas, como no caso de Rembrand van Rijn,
um pintor essencialmente religioso.

dados extraídos da Wikipédia

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