domingo, 2 de fevereiro de 2014

Veremos a continuação, o trabalho de alguns artistas plásticos
que ficaram na Argentina durante o processo ditatorial  (1976-1983),
orientados pelos grupos de "Nueva Figuración" 
e "Movimiento Espartaco", ambos  posicionados contra
as ditaduras que governaram o país depois da
derrubada do governo peronista em 1955.
Nos quadrinhos teve dois desenhistas
considerados pioneiros no género: José Solano López
e Alberto Breccia "El viejo" que participaram desse tempo trágico
denominado "guerra suja".
Em 1957 aparece o primeiro número da famosa revista
"Hora Cero" cujo editor era o escritor Héctor Oesterheld,
desaparecido político desde 1977, dono da Editora Frontera,
dedicada a publicação de histórias de ficção ilustradas.
A revista, única no género, revolucionou os quadrinhos
argentinos, publicando histórias desenhadas por artistas de traço inovador
como Breccia, Solano López e Hugo Pratt, italiano, considerado argentino
pela importância do seu desenho nas artes gráficas do país.
Nesse mesmo ano, a revista lança uma novela de ficção científica
intitulada "O Eternauta" de autoria de Oesterheld ilustrada por Solano López 
de 1957 a 1961, que ficaria famosa como uma alegoria contra os totalitarismos.


  
  

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