terça-feira, 2 de dezembro de 2014

JOHANN MORITZ RUGENDAS
Pintor e litógrafo alemão
Nasceu em Augsburg, em 29 de março de 1802,
e faleceu em Weilheim an der Teck, coincidentemente,
em 29 de março de 1858.
Rugendas chegou ao Brasil em 1821, integrando a missão
científica do barão Georg Heinrich von Langsdorff, e ficou viajando pelo país para coletar desenhos e pinturas-registro, permanecendo por sete anos.
Podemos notar, nos registros dos costumes locais, o traço
"classificatório" da arte botânica, a detalhar os tipos humanos e as espécies vegetais na sua relação com a paisagem. Quando se observa atentamente um desenho seu a bico de pena, por exemplo, entrevemos algumas de suas
escolhas na conformação de sua narrativa plástica, para
tornar legível a cena apresentada. Diz a obra Brasiliana da
Biblioteca Nacional, página 81: Como os demais viajantes
do século XIX, Rugendas era compromissado por princípio
com a documentação de um mundo que permaneceu
desconhecido devido às práticas defensivas e protecionistas
da coroa lusa. A tarefa de Rugendas não se restringia apenas, à documentação de uma situação objetiva. 
Para o comentarista, o dilema do artista era: como esclarecer um mundo que não se converte em impressões
ordenáveis? De um lado, uma natureza incompreensível
em exuberância e escala, além de uma urbanidade inabordável em sua complexa associação de padrões
civilizados, e ausência de civismo. De outro lado, um artista
estrangeiro sem intimidade com o Novo Mundo. A solução
se apresentou na adoção dos procedimentos objetivistas da
"classificação científica".
Com o apoio do naturalista Alexander von Humboldt, fez publicações de suas memórias de viagem, transformando
desenhos e aquarelas, nas litografias do luxuoso album
Viagem Pitoresca ao Interior do Brasil. 

dados extraídos da Wikipédia

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