quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Filho de pai espanhol e mãe índia, o poeta César Abraham Vallejo, nasceu em Santiago de Chuco, departamento           de La Libertad, Perú, em 16 de março de 1892. Por volta
de 1908, ja estava escrevendo, e nos anos seguintes, com
a familia em aperto, tentou inutilmente estudar Medicina e
Letras. Começou dois cursos, mas não concluiu nenhum.
Em 1912, trabalhou numa fazenda, como ayudante de caixeiro. Recomeçou a estudar Letras e Leis em Trujillo,
em 1913, ano em que publica os primeiros versos.
Em 1917, tenta suicídio. Tempo depois embarca para Lima
com um caderno de poemas como bagagem. Colabora com
revistas de Trujillo e Lima, e chega a ocupar, em 1918,
a direção do Instituto Nacional, cargo que perdeu no ano 
seguinte. A pobreza o rondou.
Em 1919 publica "Los Heraldos Negros", seu primeiro livro.
Envolvido num conflito político, em 1920, é preso em Santiago de Chuco, passando 112 dias atrás das grades.
Em 1921 ganha um prêmio literário, e com o dinheiro imprime, em 1922, seu segundo livro "Trilce". Viaja a Europa
em 1923. Em Paris conhece Portinari, Artaud, Tzara, Unamuno, Huidobro. Em 1928, depois de sucessivas dificuldades econômicas, e com a saúde sempre instável,
começou a viver com Georgette, sua companheira 
até a morte.
Em 1929, viajou à União Soviética, aonde voltaria 
outras vezes. Na Espanha, em 1930-1931, conheceu
Pedro Salinas, Rafael Alberti e Garcia Lorca. 
Atividade poética e política, em Paris, em 1932, seguida do casamento com Georgette em 1934.
Em 1936, com a guerra civil na Espanha, trabalhou intensamente pela causa republicana. Esteve em Barcelona
e Madrid, e em julho de 1937 participou em Valência, como
representante do Perú, do Congresso Internacional de Escritores Antifascistas. Em setembro de 1937, escreve
"España, aparta de mi este cáliz", Depois de uma doença
súbita, possivelmente um tipo de tuberculose, que os médicos não conseguiram diagnosticar, morre em 15 de abril de 1938.

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