quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EMILIANO DI CAVALCANTI
(Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo)


Pintor modernista, ilustrador, caricaturista e muralista.
Começou a trabalhar ainda adolescente, fazendo ilustrações
para a revista Fon-Fon, publicação que consagrou-se principalmente na caricatura política e na charge social.
Em 1916 transferiu-se para São Paulo, onde ingressou 
na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. 
Começa a pintar e torna-se amigo de Mario e Oswald de
Andrade. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, participa do
grupo de artistas e escritores que organizaram a Semana de
Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião, as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Faz a sua primeira viagem a Europa
em 1923, permanecendo em Paris até 1925. 
Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas
e Amsterdã, em Paris conheceu Picasso, Léger e Matisse.
Em 1926 retorna ao Brasil e ingressa ao Partido Comunista.
Cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no
Rio de Janeiro.
Em 1932, funda, junto com Flavio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado o Clube dos Artistas Modernos.
Filia-se ao partido Comunista Brasileiro.
Sofre a primeira prisão durante a Revolução Constitucionalista de 1932. 
Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. 
Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época.
Viaja a Lisboa onde expõe no Salão O Século, ao retornar
é preso novamente. 
Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá, onde é preso junto com Noêmia. Libertado por amigos, segue para Paris, lá permanecendo até 1940.
Com a iminência da Segunda Guerra, deixa Paris e retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam a destino extraviando-se.
Passou a combater abertamente o abstracionismo através
de conferências e artigos. Viajou para Uruguai e Argentina,
expondo em Buenos Aires. Em 1946, retornou a Paris em busca dos quadros desaparecidos, nesse mesmo ano expõe na Associação Brasileira de Imprensa do Rio de Janeiro.
Ilustra livros de Vinicius de Moraes, Álvarez de Azevedo
e Jorge Amado.
Em 1947 se separa de Noêmia Mourão.
Expõe na Cidade do México em 1949.
Participa da I Bienal de São Paulo em 1951.
Doa mais de quinhentos desenhos ao museu de Arte Moderna do Rio de janeiro.
Em 1956 publica o relato biográfico "Viagem da Minha Vida"
pela Editora Civilização Brasileira.
Recebe a proposta de Oscar Niemeyer para a criação das imagens das tapeçarias decorativas do Palacio da Alvorada.
Pinta as estações da Via Sacra da Catedral Metropolitana
de Nossa Senhora Aparecida, em Brasilia.
Ganhou uma sala especial na Bienal Interamericana 
do México, recebendo medalha de ouro.
Em 1966 seus trabalhos desaparecidos na década de 40
foram localizados nos porões da Embaixada Brasileira.
A sua pintura "Cinco Moças de Guaratinguetá" foi reproduzida em selo postal.
Di Cavalcanti faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1973.

dados extraídos da Wikipédia
  

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