sábado, 8 de novembro de 2014

CHANG XUGONG
Tangshan, Hebei, República Popular da China 1957
Pintor-bordador
Nas suas "pinturas bordadas", Chang Xugong, exalta
o homem chinés, em retratos trabalhados com cores puras 
e bordados em seda, o que realça a cor, 
conseguindo uma luminosidade oposta ao plano "fosco"
da tinta óleo e acrílica. A imagem deixa de ser "um quadro", para se transformar numa "peça gráfica", mais
próxima do cartaz do que da pintura. Em muitas das suas obras Xugong faz zombaria dos "novos valores" impostos
pelo consumismo norteamericano à China, continente
muito antigo, com centos de formas folclóricas e culturas tradicionais. Ele representa modelos sorridentes, vestindo roupas da moda ocidentais, multi coloridas, como os vendedores dos anúncios publicitários, rodeados de dólares e objetos de consumo urbano, disse: " Nos tendemos a esquecer nossas tradições, na busca das últimas tendências, muitas vezes destinadas à apagar nossa memoria..." Em obras como Dólar e Euro séries,de 2003,
os modelos são apresentados sem fundo, sugerindo a sua total desconexão das tradições de seu país, sua história recente e seu passado. Em vez disso, eles se apegam às armadilhas da riqueza recém descoberta, motos, telefones celulares e casacos de pele, num desfile ostentatório.
A combinação da mão e a máquina de costura ressalta 
o "kitsch" dos temas.
No tratamento das figuras, e no tom crítico das composições
as pinturas-bordadas de Xugong, me lembraram as séries
tropicalistas das pinturas do brasileiro Glauco Rodrigues.

dados extraídos da Wikipédia

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