sábado, 28 de junho de 2014

MANUEL ÁLVAREZ BRAVO
Considerado como o maior representante da fotografia
latino-americana do século XX, a sua obra se estende
desde o final da década de 20, até os anos 90.
Seu pai era professor, e eventualmente se dedicava
a fotografia e a pintura.
Em 1915, matriculou-se na Academia de San Carlos
para estudar arte e música. A pesar desses estudos,
Álvarez Bravo sempre foi considerado um autodidata.
Sua primeira influência no mundo das imagens foi
o fotógrafo alemão Hugo Brehme, quem, em 1923 
o levou a comprar sua primeira câmera.
Em 1925 ganhou o primeiro prêmio em uma competição local em Oaxaca. No mesmo ano casou-se com Lola Álvarez Bravo (cujo verdadeiro nome era Dolores Martinez de Anda, que anos mais tarde assumiu a mesma profissão e o mesmo sobrenome artístico).
Naquela época conheceu Tina Modotti, Diego Rivera e Pablo
O'Higgins. Esses amigos o encorajaram ideologicamente,
e determinaram o carisma social que distingue todo o seu
trabalho de captura da identidade mexicana, numa visão
que vai além da simples documentação, penetrando com
grande imaginação na vida urbana e nos costumes e tradições do povo.
Em 1930, Tina Modotti foi expulsa do México por causa da sua afiliação comunista, deixando com Álvarez Bravo a tarefa de fotografar os muralistas para a revista "Folkways". 
Em 1932 fez sua primeira exposição individual na galeria Inn, e compartilhou com Henri Cartier-Bresson,
os salões do Palácio de Belas Artes da Cidade do México.
Seu trabalho fascinou André Breton, quem descobriu
um "surrealismo inato" nas suas fotografias.
Em 1935, realizou uma exposição em Paris, que foi muito
importante para a divulgação do seu trabalho na Europa,
e em 1939 ilustrou a capa do catálogo da Exposição Surrealista Internacional, com texto de Breton.
Os anos 30 marcaram o inicio de Álvarez Bravo no mundo do cinema, participando das filmagens de "Que Viva México"
de Serguei Eisenstein (1930). Também colaborou com Luis
Buñuel na fase mexicana do diretor, e em 1944 dirigiu 
os filmes "Tehuantepec" e "Os Tigres de Cojoacan", junto
com o escritor José Revueltas. 
Manuel Álvarez Bravo faleceu na Cidade do México, em 19
de outubro de 2002.
dados extraídos da Wikipédia   

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