Em 22
de agosto de 1972 foram fuzilados, na base aeronaval argentina Almirante Zar -
uma dependência da Marinha argentina, próxima da cidadede Trelew, província de
Chubut, na Patagônia austral - 19 militantes de distintas organizações
guerrilheiras que haviam se rendido a forças da Marinha com a condição que suas
vidas fossem respeitadas.
Às
03h30, porém, os 19 presos foram obrigados a sair de suas celas, parar em fila
no corredor, onde foram metralhados a queima-roupa. Sete sobreviventes foram
levados à enfermaria, porém nenhuma assistência médica lhes foi prestada,
ocasionando a morte de quatro deles. Os outros três foram transferidos no dia
seguinte a Puerto Belgrano, onde foram operados.
Ao
amanhecer da terça-feira, 22 de agosto, a Marinha fez circular a versão de que
as mortes tinham sido o resultado de uma nova tentativade fuga. Somente três
deles sobreviveram. Anos mais tarde, estes foram mortos, sequestrados ou
desaparecidos, durante a seguinte ditadura militar. O episódio ficou conhecido
como o Massacre de Trelew.
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