domingo, 30 de setembro de 2012


Em 22 de agosto de 1972 foram fuzilados, na base aeronaval argentina Almirante Zar - uma dependência da Marinha argentina, próxima da cidadede Trelew, província de Chubut, na Patagônia austral - 19 militantes de distintas organizações guerrilheiras que haviam se rendido a forças da Marinha com a condição que suas vidas fossem respeitadas.
Às 03h30, porém, os 19 presos foram obrigados a sair de suas celas, parar em fila no corredor, onde foram metralhados a queima-roupa. Sete sobreviventes foram levados à enfermaria, porém nenhuma assistência médica lhes foi prestada, ocasionando a morte de quatro deles. Os outros três foram transferidos no dia seguinte a Puerto Belgrano, onde foram operados.
Ao amanhecer da terça-feira, 22 de agosto, a Marinha fez circular a versão de que as mortes tinham sido o resultado de uma nova tentativade fuga. Somente três deles sobreviveram. Anos mais tarde, estes foram mortos, sequestrados ou desaparecidos, durante a seguinte ditadura militar. O episódio ficou conhecido como o Massacre de Trelew. 

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