O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
domingo, 2 de agosto de 2009
JULIO CORTÁZAR - Bruxelas / Bélgica 1914 - Paris / França 1984 /
Artifice da narrativa, de inspiração surrealista, Cortázar, da mesma
forma que o cubano José Lezama Lima 1910 - 1976, e o mexicano
Juan Rulfo, 1917 - 1986, reinventa a escrita em espanhol, criando em seus relatos, muitos deles autobiográficos, personagens e situações relacionados ao mundo dos sonhos e visões fantásticas influenciadas por Julio Verne, França 1828 - 1905 e Edgar Allan Poe, Estados Unidos 1809 - 1849, cuja obra completa em prosa, traduz em 1953, para a Universidade de Puerto Rico. Esse trabalho foi considerado como a melhor tradução de Poe para o espanhol. / Em 1951, aos 37 anos, Cortázar, por não concordar com a ditadura na Argentina, parte para Paris, cidade em que viveu até a sua morte. A pesar desse "auto-exilio", o espírito da sua obra sempre esteve vinculado a Buenos Aires. "Eu me considero um exilado, esteja onde estiver", declararia mais tarde em entrevista concedida a TV Espanhola. Em 1963 visita Cuba na condição de juri literário, enviado pela Casa de las Américas. Em 1970 viaja ao Chile em solidariedade com o governo socialista de Salvador Allende,
1908 - 1973. Em 1974 foi membro dos tribunais Bertrand Russell para
examinar as violações dos direitos humanos nas ditaduras da América Latina.
Em 1976 se encontra em Costa Rica com o sacerdote católico e poeta
nicaraguense Ernesto Cardenal, 1925, e visita a comunidade criada por
este, na ilha de Solentiname na Nicaragua. / Em 1983 volta a democracia
na Argentina e faz uma última viagem a sua patria. Regresa a Paris,
onde morre em 1984.
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