sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Eu me movimento no contexto dos processos libertadores de Cuba e da Nicarágua, que conheço de perto; se critico, é por esses processos, e não contra; aquí se instala a diferença com a crítica que os rejeita de saída, embora nem sempre o reconheça explicitamente. Frente a esta perspectiva, só creio no socialismo como posibilidade humana; mas esse socialismo deve ser uma fênix permanente, deixar atrás a si prôpria no processo de renovação e de invenção constantes; e isso apenas poderá ser obtido através de sua própria crítica, da qual estas anotações são vagos e mínimos fragmentos. Aceito, então, considerar-me um intelectual latino-americano, mas mantenho uma reserva: não é só por isso que direi o que quero dizer aquí. Se as circunstâncias me situam nesse contexto e dentro dele devo falar, prefiro que se entenda claramente que o faço como um ser mortal, digamos claramente, como homem de boa-fé, sem que minha nacionalidade e minha vocação sejam as razões determinantes de minhas palavras." J.C

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