EXPOSIÇÃO "DESERTO GRÁFICO"
LUCIANO FEIJÃO & GABRIEL ALBUQUERQUE
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
domingo, 18 de agosto de 2013
GABRIEL ALBUQUERQUE é graduado em cinema de animação
pela escola de Artes da UFMG. Atualmente é responsável pelo setor
de cinema do Centro cultural SESC/Glória, em Vitória.
É professor da disciplina de Desenho na Universidade Federal
do Espírito Santo, ilustrador e integrante do grupo Cedula de Gravura.
Realiza curtas de animação e coordena oficinas e projetos
na área da cultura no Espírito Santo.
pela escola de Artes da UFMG. Atualmente é responsável pelo setor
de cinema do Centro cultural SESC/Glória, em Vitória.
É professor da disciplina de Desenho na Universidade Federal
do Espírito Santo, ilustrador e integrante do grupo Cedula de Gravura.
Realiza curtas de animação e coordena oficinas e projetos
na área da cultura no Espírito Santo.
Asumir ou não referências dentro de sua prática,
eis a dúvida que, geralmente, assola o inicio
de quase todo processo criativo.
Sem cair na mera citação, Gabriel Albuquerque explicita,
de fato, o seu interesse nessa maneira de lidar com a imagem,
ainda que, às veces, possam parecer ingênuas suas escolhas,
ele tende a realocar estados de espírito. Seus trabalhos possuem
um forte apelo narrativo e isto nos faz perceber que Gabriel
parte de referêntes gráficos facilmente reconhecíveis; como
o cartum, a charge, os quadrinhos, a animação, a tatuagem, etc.
A maioria destes referêntes comprometidos com sua função,
estão, nos trabalhos, mergulhados num oceano caudaloso
do que não pode mais ser objetificado porque é tão somente vestigio.
Oceano que, às vezes, perde a dramaticidade com certas imagens
que com ele contracenam.
JULIO TIGRE
eis a dúvida que, geralmente, assola o inicio
de quase todo processo criativo.
Sem cair na mera citação, Gabriel Albuquerque explicita,
de fato, o seu interesse nessa maneira de lidar com a imagem,
ainda que, às veces, possam parecer ingênuas suas escolhas,
ele tende a realocar estados de espírito. Seus trabalhos possuem
um forte apelo narrativo e isto nos faz perceber que Gabriel
parte de referêntes gráficos facilmente reconhecíveis; como
o cartum, a charge, os quadrinhos, a animação, a tatuagem, etc.
A maioria destes referêntes comprometidos com sua função,
estão, nos trabalhos, mergulhados num oceano caudaloso
do que não pode mais ser objetificado porque é tão somente vestigio.
Oceano que, às vezes, perde a dramaticidade com certas imagens
que com ele contracenam.
JULIO TIGRE
Em uma conversa com o artista, Gabriel revelou-me a sua angústia
ao realizar as escolhas no desvão entre o que quer expressar
e o que realmente expressa. Assim, vejo agora estas escolhas
como imagens projetadas por um náufrago, elas estão alí,
mas são projeções, como miragens, na tentativa de habitar
o inabitado. Neste oceano podemos vislumbrar uma ausência
e uma presença. A ausência está no fato de que o que vemos
em meio às vagas são fragmentos e não a história toda destes
pequeninos personagens.
A presença é a de Hokusai, nesta representação do oceano,
que nos faz recordar este gravador surfista, que se preocupou
pela primeira vez no Japão, de 1760 a 1849, em representar,
entre cenas cotidianas, a dinámica das hondas.
Quase um prenúncio dos tsunamis pelo poder dado a eles
nos enquadramentos de suas gravuras mais célebres nas
"36 vistas do monte Fuji"
JULIO TIGRE
ao realizar as escolhas no desvão entre o que quer expressar
e o que realmente expressa. Assim, vejo agora estas escolhas
como imagens projetadas por um náufrago, elas estão alí,
mas são projeções, como miragens, na tentativa de habitar
o inabitado. Neste oceano podemos vislumbrar uma ausência
e uma presença. A ausência está no fato de que o que vemos
em meio às vagas são fragmentos e não a história toda destes
pequeninos personagens.
A presença é a de Hokusai, nesta representação do oceano,
que nos faz recordar este gravador surfista, que se preocupou
pela primeira vez no Japão, de 1760 a 1849, em representar,
entre cenas cotidianas, a dinámica das hondas.
Quase um prenúncio dos tsunamis pelo poder dado a eles
nos enquadramentos de suas gravuras mais célebres nas
"36 vistas do monte Fuji"
JULIO TIGRE
LUCIANO FEIJÃO nasceu em Vitória (ES) em 1976.
Graduado em artes plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Atualmente é aluno do mestrado em artes pela mesma intituição.
Participou de exposições individuais e coletivas de desenho e gravura
em Vitória e São Paulo, com destaque para o "SP Estampa" na Casa da Gravura Brasileira, e "Gravura/ES" no Museu de Arte de Espírito Santo em 2012.
É integrante do grupo Célula de Gravura, com pesquisa em litografia.
Trabalhou como professor na disciplina de desenho no Centro de Artes/UFES.
É colaborador regular do jornal Folha de São Paulo, com passagens pelo
"Le Monde Diplomatique Brasil", Editora Abril e Editora Record.
Graduado em artes plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Atualmente é aluno do mestrado em artes pela mesma intituição.
Participou de exposições individuais e coletivas de desenho e gravura
em Vitória e São Paulo, com destaque para o "SP Estampa" na Casa da Gravura Brasileira, e "Gravura/ES" no Museu de Arte de Espírito Santo em 2012.
É integrante do grupo Célula de Gravura, com pesquisa em litografia.
Trabalhou como professor na disciplina de desenho no Centro de Artes/UFES.
É colaborador regular do jornal Folha de São Paulo, com passagens pelo
"Le Monde Diplomatique Brasil", Editora Abril e Editora Record.
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