sábado, 12 de setembro de 2009

foto: Jürgen Müller Sehneck

VII
VIII

foto: Jürgen Müller Sehneck

IX

foto: Jürgen Müller Sehneck

X
ESQUILO DOS TUNES DE KATÚN / Ai, os olhos das crianças não poderam ler os escritos, / os livros de madeira. a escritura / na pedra. e, eles são como se fossem cegos... / nossos filhos / choram durante a noite. o cuy, a coruja, icim, o bufo / em meio as ruinas / quando choram / o índio morre. / dispersados os homens que cantavam / os jaguares são condecorados / juntas militares sobre pilhas de caveiras / urubus comendo olhos / o Ditador sacrificador-que-tira-corações-humanos/ miss Guatemala assassinada / pela "mão branca" / e veio a flechar a United Fruit Co., veio a flechar / ao moto, a viúva, ao miserável. / tem comido quetzal, o comeram frito. / não nos tem já bastante degradado? / governemos para arrebata-lhe o dinheiro ao povo, assim falaram / e acaso sabem de nossos dias, das estrelas? / o calendário / como uma merda. / impostos, para pedir ismola ao mendigo, ao miserável. / Chilán poeta interpreta, sacerdote faz saber / que já chegou a primeira lua cheia do Katún / lua grávida / e o tempo em que o Presidente vomite o que tragou / e a rainha de beleza na Estação da Policia / dirá: / digam-me como se vai a Chichén Itzá / e se terá alegria pela abundancia do povo (não / tristeza) / Mayapan será o lugar onde se troque o Katún / Cuceb quer dizer Revolução / literalmente "Esquilo" (ou que gira) / será então o fim de sua mendicidade e de sua cobiça. tradução: Héctor Escobar
XI
XII