quinta-feira, 5 de março de 2020

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
ARTE SEQUENCIAL
A Ilustração Cinematográfica
O Dinamismo das Imagens

"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2020
  

ARTE SEQUENCIAL

As histórias em quadrinhos, ou simplesmente HQ,
normalmente estão associadas à narração,
apresentando texto e imagem que estabelecem
uma ideia de complementaridade.
Género muito popular entre crianças e adolescentes,
as histórias em quadrinhos infelizmente ficaram
por muito tempo, relegadas ao injusto rótulo
de subgénero.
Contudo, as HQS têm ganhado cada vez mais força
e qualidade plástica, demonstrando que grandes histórias
podem ser contadas sob o viés da arte sequencial.
A primeira história em quadrinhos de que se tem notícias
no mundo foi criada pelo artista norte-americano Richard
Outcault, em 1895. A linguagem das HQS tal qual
conhecemos hoje, com personagens fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos em balõezinhos
de texto, foi inaugurada nos jornais sensacionalistas
de New York com uma tirinha de Outcault, chamada 
The Yellow Kid, e fez tanto sucesso que acabou
sendo disputada por jornais de renome.
Esse modelo utilizado por Outcault não surgiu do acaso,
pois as histórias em quadrinhos mais antigas surgiram
nos primórdios, quando o homem das cavernas comunicava-se através das pinturas rupestres, contando com desenhos 
a saga diária de nossos ancestrais na luta 
pela sobrevivência.
As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo,
mas diferente do que aconteceu com o cinema,
que desde a sua estreia foi considerado a sétima arte,
os quadrinhos não receberam da crítica a devida importância. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais.
Essa inovação provocou grande estranhamento
e as impressões iniciais sobre as HQ transportaram a arte
sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu
até a década de 1960, quando invadiu o universo
acadêmico.
As histórias em quadrinhos mais famosas são aquelas
que retratam a vida de super heróis, eternizados na arte sequencial e transportados para a linguagem cinematográfica, ganhando projeção internacional
e povoando o imaginário de leitores do mundo inteiro.
A imagem sempre fascinou a ser humano. Desde os tempos
das cavernas ela está presente em nossas vidas,
seja em forma de fotografias, pinturas, desenhos
ou simples rabiscos. As palavras podem ser lidas ou ouvidas; as imagens, por sua vez, são apreendidas
de forma diferente da linguagem verbal, pois não são feitas
do mesmo código, e são capazes de nos remeter diretamente à coisa representada por traços semelhantes.
As imagens são portadoras de memórias, culturas
e tradições.
Como antecedente das modernas histórias em quadrinhos
podemos citar alguns exemplos, como o japonês Katsushira
Hokusai (1760-1849), pintor de estilo ukiyo-e, famoso
por sua série de gravuras "Trinta e seis vistas do Monte Fuji",
cenas de rua e do cotidiano do povo, assim como
as sequências de figuras em movimento de acrobatas
e lutadores.
Outro artista que pode ser considerado precursor da arte 
sequencial, é o espanhol Francisco de Goya e Lucientes (1746-1828), que na sua série de água-fortes "Os Desastres
da Guerra", relata de forma sequenciada, cenas da luta
do povo espanhol contra a invasão napoleônica (1808-1814).
Entre os artistas contemporâneos mais importantes
de histórias em quadrinhos, se destacam as ilustrações
revolucionárias dos franceses Jean Giraud (Moebius - 1938-
2012) - Enki Bilal (1945) e Philippe Druillet (1944), 
dos italianos Hugo Pratt (1927-1995) e Sergio Toppi (1932-2012), dos norte-americanos Frank Frazetta (1928-2010) e Frank Miller (1957) e dos argentinos Alberto Breccia (1919-1993) e Francisco Solano López (1928-2011).

dados extraídos da Wikipédia

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