ouvi arrieiros da Alba!
ouvi pastores da aurora!
para conduzir o dia
com dura canção de rios;
que nas mãos criadoras
vão firmes as bengalas;
ir apartando as horas
derrubando a esfera
onde o tempo nos destroça.
tem que fazer nós a alma,
deixar pegadas nas rochas
esconder a espuma, o junco.
a breve luz das folhas
onde se dorme a lua...
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Ser carvão vertiginoso,
pedra viva. monte o rio,
coração de cada coisa!
Camaradas, as doze
todos os pulsos em hora
se areia tem os teus;
se há gretas na tus voz, já rouca
de bater contra o muro;
amigo, se desfaleces
como uma erva apagada,
bebe na artéria sonora
de tua bandeira, na ferida
de teu povo, em cada pingo
de seu sangue fusilado.
desperta o raio dormido
que em teu coração repousa
pedra viva. monte o rio,
coração de cada coisa!
Camaradas, as doze
todos os pulsos em hora
se areia tem os teus;
se há gretas na tus voz, já rouca
de bater contra o muro;
amigo, se desfaleces
como uma erva apagada,
bebe na artéria sonora
de tua bandeira, na ferida
de teu povo, em cada pingo
de seu sangue fusilado.
desperta o raio dormido
que em teu coração repousa
Camaradas, as doze,
todos os pulsos en hora;
Almas de aço incendiado
que ao mesmo vento rebolas
forjam o dia na bigorna
da dor, com forte aroma
de amanheceres que ninguém
poderá nos arrancar. não há tromba
de paredões, nem balas
nem foguetes, nem cordas
capaz de nos fazer de bois;
nosso pescoço não se dobra
olhai aqui, olhai para nos,
enquanto os muros soluçam,
cruzar o ano cantando,
rompendo a noite espanhola,
acariciando os ombros
dum crepúsculo sem costa.
olhai aqui, olhai para nos,
enquanto os muros soluçam,
sempre em pé, sem joelhos,
como carvalhos de gloria
camaradas, as doze,
todos os pulsos em hora.
tradução: Eliseo Escobar
todos os pulsos en hora;
Almas de aço incendiado
que ao mesmo vento rebolas
forjam o dia na bigorna
da dor, com forte aroma
de amanheceres que ninguém
poderá nos arrancar. não há tromba
de paredões, nem balas
nem foguetes, nem cordas
capaz de nos fazer de bois;
nosso pescoço não se dobra
olhai aqui, olhai para nos,
enquanto os muros soluçam,
cruzar o ano cantando,
rompendo a noite espanhola,
acariciando os ombros
dum crepúsculo sem costa.
olhai aqui, olhai para nos,
enquanto os muros soluçam,
sempre em pé, sem joelhos,
como carvalhos de gloria
camaradas, as doze,
todos os pulsos em hora.
tradução: Eliseo Escobar
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