terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

DELACROIX - óleo


DELACROIX - Estudo para "O massacre de Quios" - aquarela


DELACROIX - "Mazeppa" - óleo


DELACROIX - Estudo para "A morte de Sardanápalo" - óleo


DELACROIX - "O combate entre Giaour e o Paxá" - óleo


DELACROIX - "O combate entre Giaour e o Paxá" - óleo


DELACROIX - "O Naufrágio de Don Juan" - óleo


DELACROIX - "Hamlet e Horacio no Cemitério" - óleo


DELACROIX - "Desdémona amaldiçoada pelo pai" - óleo


DELACROIX - "Travessia de um rio no Marrocos" - óleo


DELACROIX - "A Barca de Dante" - (Dante e Virgílio no Inferno) - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - "Massacre de Quios" - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - "Morte de Sardanapalo" - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACEOIX - "A Liberdade Guia o Povo" - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - óleo


DELACROIX - óleo


DELACROIX - detalhe


DELACROIX - "A Noite Hebraica no Marrocos" - óleo


DELACROIX - aquarela


DELACROIX - Retrato de Federico Chopin - óleo


DELACROIX - Retrato de George Sand - óleo


DELACROIX


DELACROIX


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
THEODORE GÉRICAULT
ROMANTISMO
EROISMO E NECROFILIA  

THEODORE GÉRICAULT 
Jean-Louis Theodore Géricault 
Ruão 1791 - Paris 1824
Desenhista, pintor e aquarelista.
Pioneiro do Movimento Romántico.
Géricault mudou-se para Paris com o pai, um conhecido
jurista, depois da morte da mãe, e aos 10 anos ingressou
no Liseu Imperial. Terminados os estudos, teve aulas com
o pintor Vernet, e anos mais tarde, trabalhando no ateliê 
de Pierre-Narcise Guérin, conheceu Delacroix, de quem se tornou amigo. Em seus primeiros quadros, Géricault demonstrou grande admiração por David e pelos cánones estéticos neoclássicos. Dedicou-se a copiar Rubens, 
Velázquez e Caravaggio.
Depois de fazer o serviço militar como mosqueteiro imperial
na armada real, viajou para Itália, onde estudou profundamente as obras de Michelangelo e Rafael. Na volta,
em 1817, iniciou aquela que seria a sua obra prima
"A Jangada da Medusa". Embora o tema do naufrágio
seja coherente com o desespero romântico, o certo é que
com este quadro Géricault fez-se eco da crítica ao regime,
compadecendo-se dos sobreviventes e dos mortos
do naufrágio ocorrido por culpa do governo.
A doença, a loucura e o desespero passaram a ser uma constante em seus quadros. O efeito de claro escuro 
que o pintor tanto admirava no Caravaggio, inspiraram-no
a criar ambientes patéticos e de intenso sofrimento. Anos
depois, em Londres, Géricault retomou sua paixão pelos cavalos, pintando "O Derby de Epson", que antecipou
sua preocupação em captar o movimento. Também fez
quadros de doentes mentais num hospital.
Após uma tentativa de suicídio, voltou a Paris, onde
poucos meses depois viria a falecer, vítima de tuberculose.
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Sobre "A Jangada da Medusa"

A fragata real "Medusa" deixou Rochefort na França,
a 17 de junho de 1816, em direção a Saint Louis, no Senegal. Apontada como uma das mais modernas
embarcações da época, a sua missão era tomar posse
da colónia do Senegal, que havia sido passada para
tutela francesa. A bordo seguia o novo governador
do Senegal com a sua familia, soldados, e a equipe 
da marinha. Um total de 400 pessoas , seguramente mais
do que as condições do barco permitiam. No comando
da "Medusa" estava Hugues Du Roy de Chaumareys, um capitão que durante 25 anos esteve longe das águas
por imposição de Napoleão. Mas com o regresso ao trono
dos bourbons, foi compensado com esse comando.
A arrogância desse capitão e as consequentes discussões com os oficiais, motivaram o encalhamento da fragata
ao longo de Cabo Branco (entre as Canárias e Cabo Verde).
A forma como foi ordenada a evacuação do barco, revelou
egoísmo e gerou pánico. O governador, o capitão e grande parte dos oficiais ocuparam seis salva-vidas enquanto 147
tripulantes não encontraram lugar. Estes foram colocados
numa jangada, construída precariamente com tábuas,
cordas e partes do mastro, atadas a um salva-vidas.
A dada altura o cabo soltou-se. O que se passou a seguir
foram cerca de duas semanas de pesadelo num mar
tempestuoso, com mortes brutais e até atos de canibalismo.
Após diversos dias na embarcação, um dos sobreviventes,
o médico Jean-Baptiste Henry Savigny, assumiu a liderança
do grupo e passou a disecar os corpos dos mortos para que
servisem de alimento aos sobreviventes. Depois de 13 dias
à deriva a jangada foi resgatada pelo "Argus", um pequeno navio mercante. Nesta altura restavam apenas 15 sobreviventes.
A noticia do naufrágio da "Medusa" foi publicada 
em setembro de 1816, pelo jornal parisiense "Journal des
Débats". Uma história de infortúnio que desencadeou um
escándalo político.
Tendo como base este acontecimento, Theodore Géricault
resolveu pintar um quadro que começou por chamar-se
"Cenas de um Naufrágio". A obra integrou a exposição
do Salão de Paris, em 1819, e causou grande polémica.
Para realizar o quadro, o pintor conversou com dois sobreviventes (Savigny, médico, e Corréard, cartógrafo),
e leu também o livro que ambos escreveram sobre o nafrágio. As dimensões  (491 x 716 cmts.) obrigaram ao
aluguel de um estúdio maior, e Géricault foi autorizado a fazer esboços dos doentes e dos moribundos. O pintor, na sua obsessão, levou para casa membros das pessoas mortas para observar a sua coloração nos primeiros dias de putrefacção.
"A Jangada da Medusa" foi adquirido pelo Museu do Louvre
após a morte precoce do artista aos 32 anos. A influência
da obra pode ser vista no trabalho de Eugéne Delacroix,
Eduard Manet, Gustav Coubet, e J.M.W. Turner.

dados extraídos da Wikipédia   

GÉRICAULT


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