No caso de Quatro dias de rebelião, de Joel Rufino dos Santos, o artista vislumbrou uma linguagem cinematográfica na narrativa, algo como um filme documentário, ao abordar a famosa Guerra da Vacina, movida como reação popular à vigilância sanitária (obrigatória) de Oswaldo Cruz. Como pano de fundo, o ano de 1904. Enfoque dissimulado em seus elementos reais. Pois, como o próprio Rufino afirma na introdução, “a história não foi completamente inventada”. Tal qual a verve e o estilo de Trimano gostam: um soslaio, um viés, uma tangente, uma insinuação em preto e branco. Por Toninho Vaz.