CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
OS MURALISTAS
LINO ENEA SPILIMBERGO
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
LINO ENEA SPILIMBERGO - Buenos Aires 1896 - Unquillo, Córdoba 1964
Spilimbergo desenvolveu o projeto de figuração iniciado pelos pintores
da "Generación del 80" Ernesto de la Cárcova, Eduardo Sívori e Pio Collivadino,
seus profesores.
Filho de imigrantes italianos, teve que alternar estudo e trabalho, é em 1917
se forma professor nacional de desenho.
Em 1925, depois de receber um prêmio pelo conjunto da obra viaja a Europa.
Na Itália estuda os clássicos, os pintores do 1400 e especialmente os afrescos
do Renascimento, que irão influenciar, anos depois, a sua pintura mural.
Estuda com André Lhote em París.
Em 1928 retorna à Argentina e aborda a temática social com desenho virtuoso,
transformando o realismo e acrescentando a lição de Cézanne e o Cubismo.
Em 1933 o muralista mexicano David Alfaro Siqueiros chega a Buenos Aires com a encomenda de pintar um mural na casa de campo do enpresário Natalio Botana,
dono do jornal "Crítica".
Para a realização deste projeto intitulado "Exercício Plástico", foram convocados
Lino Spilimbergo, Juan Carlos Castagnino e Antonio Berni. Esse sería o ponto
de partida para a criação da Oficina de Mural, a qual se somariam os pintores
Demetrio Urruchúa e o espanhol Manuel Colmeiro, para decorar, em 1946,
a cúpula das Galerias Pacífico, no centro de Buenos Aires.
Este mural coletivo, hoje referência cultural da cidade, revolucionou a plástica
argentina da época.
Em 1948, Spilimbergo organizou e dirigiú a oficina de mural da Universidade da Provincia de Tucumán, onde também exerceu a docência.
O desenho de Spilimbergo, assim como o do húngaro Lajos Szalay, outro artista muito importante que veremos mais tarde e que também lecionou na Universidade de Tucumán nesse mesmo período, e mais tarde o desenho de Carlos Alonso, discípulo de ambos, influenciaram e foram referência do desenho argentino durante as décadas de 60 e 70.
Spilimbergo desenvolveu o projeto de figuração iniciado pelos pintores
da "Generación del 80" Ernesto de la Cárcova, Eduardo Sívori e Pio Collivadino,
seus profesores.
Filho de imigrantes italianos, teve que alternar estudo e trabalho, é em 1917
se forma professor nacional de desenho.
Em 1925, depois de receber um prêmio pelo conjunto da obra viaja a Europa.
Na Itália estuda os clássicos, os pintores do 1400 e especialmente os afrescos
do Renascimento, que irão influenciar, anos depois, a sua pintura mural.
Estuda com André Lhote em París.
Em 1928 retorna à Argentina e aborda a temática social com desenho virtuoso,
transformando o realismo e acrescentando a lição de Cézanne e o Cubismo.
Em 1933 o muralista mexicano David Alfaro Siqueiros chega a Buenos Aires com a encomenda de pintar um mural na casa de campo do enpresário Natalio Botana,
dono do jornal "Crítica".
Para a realização deste projeto intitulado "Exercício Plástico", foram convocados
Lino Spilimbergo, Juan Carlos Castagnino e Antonio Berni. Esse sería o ponto
de partida para a criação da Oficina de Mural, a qual se somariam os pintores
Demetrio Urruchúa e o espanhol Manuel Colmeiro, para decorar, em 1946,
a cúpula das Galerias Pacífico, no centro de Buenos Aires.
Este mural coletivo, hoje referência cultural da cidade, revolucionou a plástica
argentina da época.
Em 1948, Spilimbergo organizou e dirigiú a oficina de mural da Universidade da Provincia de Tucumán, onde também exerceu a docência.
O desenho de Spilimbergo, assim como o do húngaro Lajos Szalay, outro artista muito importante que veremos mais tarde e que também lecionou na Universidade de Tucumán nesse mesmo período, e mais tarde o desenho de Carlos Alonso, discípulo de ambos, influenciaram e foram referência do desenho argentino durante as décadas de 60 e 70.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
BETO CAMPOS - Belém do Pará 1978
Começou a carreira estudando pintura
e aos 14 anos fez a sua primeira exposição individual.
Ainda adolescente conhece a tablet digital, uma tecnologia
que permite trabalhar no computador com os mesmos recursos
da midia tradicional, e passa a se dedicar exclusivamente a midia digital
conseguindo resultados de apurado virtuosismo.
Na atualidade mora no interior de Minas Geraes e trabalha
como designer de conceito para o diretor de TV Luiz Fernando Carvalho.
Começou a carreira estudando pintura
e aos 14 anos fez a sua primeira exposição individual.
Ainda adolescente conhece a tablet digital, uma tecnologia
que permite trabalhar no computador com os mesmos recursos
da midia tradicional, e passa a se dedicar exclusivamente a midia digital
conseguindo resultados de apurado virtuosismo.
Na atualidade mora no interior de Minas Geraes e trabalha
como designer de conceito para o diretor de TV Luiz Fernando Carvalho.
domingo, 27 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Amigos, o CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL, foi planejado
baseado na minha experiência pessoal, que teve inicio nos anos 60
com o estudo da pintura, e a gravura,
antes de direcionar o meu desenho para as artes gráficas.
Por causa disso o CURSO formula uma reflexão sobre as tendências
que influenciaram a arte argentina a partir de meados do século XIX,
até chegarmos na atualidade, onde o cinema, a fotografia, os quadrinhos
e a ilustração ocupam o cotidiano do espectador e o leitor.
Rompendo com essa cronologia, postarei artistas da atualidade,
e projetos gráficos independentes dos anos 70 como OPINIÃO,
PASQUIM e RAPOSA, editado em Curitiba pelo designer e ilustrador
Oswaldo Miranda, o "Miran, também editor da exelente revista GRÁFICA.
A tecnologia digital, mudou radicalmente as relações do ilustrador
com a midia escrita, esvaziando o já precário mercado editorial brasileiro,
e tornando os jornais super mercados onde os anúncios publicitários
ocupam grandes espaços, esvaziando o conteúdo das publicações.
Nesse sentido o CURSO propõe uma leitura culta da ilustração,
contrária a invasão masiva do grafismo ordinário que tomou conta
da maior parte das publicações da imprensa escrita.
Trimano - Rio de Janeiro 2013
baseado na minha experiência pessoal, que teve inicio nos anos 60
com o estudo da pintura, e a gravura,
antes de direcionar o meu desenho para as artes gráficas.
Por causa disso o CURSO formula uma reflexão sobre as tendências
que influenciaram a arte argentina a partir de meados do século XIX,
até chegarmos na atualidade, onde o cinema, a fotografia, os quadrinhos
e a ilustração ocupam o cotidiano do espectador e o leitor.
Rompendo com essa cronologia, postarei artistas da atualidade,
e projetos gráficos independentes dos anos 70 como OPINIÃO,
PASQUIM e RAPOSA, editado em Curitiba pelo designer e ilustrador
Oswaldo Miranda, o "Miran, também editor da exelente revista GRÁFICA.
A tecnologia digital, mudou radicalmente as relações do ilustrador
com a midia escrita, esvaziando o já precário mercado editorial brasileiro,
e tornando os jornais super mercados onde os anúncios publicitários
ocupam grandes espaços, esvaziando o conteúdo das publicações.
Nesse sentido o CURSO propõe uma leitura culta da ilustração,
contrária a invasão masiva do grafismo ordinário que tomou conta
da maior parte das publicações da imprensa escrita.
Trimano - Rio de Janeiro 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
"La Boca", como é chamado tradicionalmente o antigo cais do porto
de Buenos Aires, foi fundado a meados do século XIX por imigrantes
genoveses que o batizaram com o nome de "República de La Boca"
se tornando o bairro da imigração italiana.
A imigração, de origem operária, era composta de italianos e espanhois,
muitos deles anarquistas, fujidos da Comuna de Paris, que construiram
suas casas (um mixto de cortiço e favela), no cais de entrada à cidade.
A diversidade das cores comque foram pintadas,
se tornando um cartão postal, se deve a que eram utilizados
os restos das tintas empregadas na pintura dos navios.
Por causa da simplicidade de seus moradores, e os aluguéis baratos,
"La Boca" foi escolhido pelos artistas para montar seus ateliês, se
tornando dominio público como "o bairro dos artistas".
de Buenos Aires, foi fundado a meados do século XIX por imigrantes
genoveses que o batizaram com o nome de "República de La Boca"
se tornando o bairro da imigração italiana.
A imigração, de origem operária, era composta de italianos e espanhois,
muitos deles anarquistas, fujidos da Comuna de Paris, que construiram
suas casas (um mixto de cortiço e favela), no cais de entrada à cidade.
A diversidade das cores comque foram pintadas,
se tornando um cartão postal, se deve a que eram utilizados
os restos das tintas empregadas na pintura dos navios.
Por causa da simplicidade de seus moradores, e os aluguéis baratos,
"La Boca" foi escolhido pelos artistas para montar seus ateliês, se
tornando dominio público como "o bairro dos artistas".
EUGENIO DANERI - 1881-1970
Foi discípulo de Ernesto de la Cárcova e Eduardo Sívori,
e destacou-se como retratista e paisagista urbano, tratando
temas do porto de "La boca" e da Isla Maciel, no Riachuelo de Buenos Aires.
Daneri praticou uma pintura realista, seca, de tonalidades cinzentas e terrosas,
utilizando o preto para o desenho das figuras, o que conferia aos seus quadros,
elaborados com grossas camadas de tinta, uma aparência austera e melancólica.
Foi discípulo de Ernesto de la Cárcova e Eduardo Sívori,
e destacou-se como retratista e paisagista urbano, tratando
temas do porto de "La boca" e da Isla Maciel, no Riachuelo de Buenos Aires.
Daneri praticou uma pintura realista, seca, de tonalidades cinzentas e terrosas,
utilizando o preto para o desenho das figuras, o que conferia aos seus quadros,
elaborados com grossas camadas de tinta, uma aparência austera e melancólica.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
ONOFRIO PACENZA - 1904-1971
A pintura de Pacenza, assim como a pintura de Fortunato Lacámera,
outro pintor importante do grupo de artistas de La Boca, está relacionada
com a pintura metafísica do italiano Giorgio de Chirico, e as suas composições
oníricas de cidades abandonadas.
Pacenza é o pintor da solidão dos barracões portuários,
e dos bucólicos casaróes do subúrbio portenho,
que en seus quadros adqüirem a aparência de cenografias teatrais.
Em 1965, suas pinturas participaram de um curta metragem de 11 minutos
junto a Carlos Castagnino, Carlos Alonso, Héctor Basaldua, Victor Rebuffo,
Raúl Soldi e Carlos Torrallardona, sobre o subúrbio, com textos de Ernesto Sábato e música de Anibal Troilo.
A pintura de Pacenza, assim como a pintura de Fortunato Lacámera,
outro pintor importante do grupo de artistas de La Boca, está relacionada
com a pintura metafísica do italiano Giorgio de Chirico, e as suas composições
oníricas de cidades abandonadas.
Pacenza é o pintor da solidão dos barracões portuários,
e dos bucólicos casaróes do subúrbio portenho,
que en seus quadros adqüirem a aparência de cenografias teatrais.
Em 1965, suas pinturas participaram de um curta metragem de 11 minutos
junto a Carlos Castagnino, Carlos Alonso, Héctor Basaldua, Victor Rebuffo,
Raúl Soldi e Carlos Torrallardona, sobre o subúrbio, com textos de Ernesto Sábato e música de Anibal Troilo.
Assinar:
Postagens (Atom)