quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
FICÇÃO CIENTÍFICA
HENRIQUE ALVIM CORRÊA
Ilustrações para "A Guerra dos Mundos"
de H.G. Wells
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019    

HENRIQUE ALVIM CORRÊA
Rio de Janeiro, Brasil 1876 - Bruxelas, Bélgica 1910
Pintor, gravador e ilustrador brasileiro radicado na Bélgica.
Corrêa foi para a Europa com 16 anos logo após
a proclamação da República do Brasil, em 1892,
levado pelo monarquista barão de Oliveira Castro,
seu padrasto.
Ficou conhecido por seu trabalho voltado para a Ficção
Científica, notadamente pelas ilustrações para a edição
belga de 1906 da obra de H.G. Wells A Guerra dos Mundos.
No Brasil se classifica sua obra como sendo pré-modernista.
A edição belga recebeu uma tiragem especial de 500
exemplares. Também produziu ilustrações sobre a vida
militar, principalmente sobre a guerra franco-prussiana
(1870-1871); e outras de cunho erótico, assinadas
como Henri Le Mort. Na composição destes desenhos,
Blanche, sua futura esposa, posou como modelo.
Na época da citada publicação do livro de Wells, Corrêa
já padecia de tuberculose.
Parte de sua obra foi perdida em 1914, quando a invasão
da Bélgica pela Alemanha. Em 1942, durante a Segunda
Guerra Mundial, algumas de suas ilustrações perderam-se,
quando o navio que as transportava para o Brasil
afundou, torpedeado por um submarino alemão.
Em 1972, o Museu de Artes de São Paulo (MASP),
promoveu a primeira exposição pública de sua obra.
Henrique Alvim Corrêa faleceu na Bélgica em 1910,
aos 34 anos de idade, e foi sepultado no Rio de Janeiro.

dados extraídos da Wikipédia  

HENRIQUE ALVIM CORRÊA


WELLS - ALVIM CORRÊA


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WELLA - ALVIM CORRÊA


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sábado, 16 de novembro de 2019

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
ILUSTRAÇÃO POLÍTICA
LUIS TRIMANO
Série Modelo de Armar
Ilustrações para "Os Condenados da Terra"
de Franz Fanon
Idrográfica e esferográfica

"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019
   

Retrato de Malcolm X - 1925-1965


PREFACIO
(trecho)

Não faz muito tempo a terra tinha dois bilhões
de habitantes, isto é, quinhentos milhões de homens
e um bilhão e quinhentos milhões de indígenas.
Os primeiros dispunham do verbo, os outros pediam-no
emprestado. Entre aquêles e estes, régulos vendidos,
feudatários e uma burguesia pré-fabricada serviam
de intermediários. Às colônias a verdade se misturava nua;
as metrópoles queriam-na vestida; era precisso que
o indígena as amasse. Como as mães, por assim dizer.
A elite europeia tentou engendrar um indigenato
de elite; selecionava adolescentes, gravava-lhes na testa,
com ferro em brasa, os principios da cultura ocidental,
metia-lhes na bôca mordaças sonoras, expressões
bombásticas e pastosas que grudavam nos dentes;
depois de breve estada na metrópole, recambiava-os
adulterados. Essas contrafações vivas não tinham mais nada
a dizer a seus irmãos; faziam eco; de Paris, de Londres,
de Amterdã lançávamos palavras: partenon!, fraternidade!
e num ponto qualquer da África, da Ásia, labios se abriam:
tenon...nidade! era a idade de ouro. Isto acabou. Às bôcas
passaram a abrir-se sozinhas; as vozes amarelas e negras
falavam ainda do nosso humanismo, mas para censurar
a nossa desumanidade. Escutávamos sem desagrado
essas corteses manifestações de amargura. De início
houve um espanto orgulhoso: que! êles falam por êles
mesmos! Vejam só o que fizemos dêles! Não duvidávamos
que aceitassem o nosso ideal porquanto nos acusavam
de não sernos fieis a êle; por esta vez europa acreditou
em sua missão; havia helenizado os asiáticos e criado
esta espécie nova: os negros greco-latinos. Ajuntávamos
só para nós, astutos: deixemos que se esgoelem,
isso os alivia; cão que ladra não morde.
Surgiu uma outra geração que alterou o problema.
Seus escritores, seus poetas, com incrível paciência
trataram de nos explicar que nossos valôres 
não se ajustavam bem à verdade de sua vida,
que não lhes era possível rejeitá-los ou assimilá-los
inteiramente. Em suma, isso queria dizer: de nós
fizestes monstros, vosso humanismo nos supõe universais
e vossas práticas racistas nos particularizam. 
E nós os escutávamos despreocupados; os administradores
coloniais não são pagos para ler Hegel, aliás leem-no pouco,
mas não precissam desse filósofo para saber 
que as conciências infelizes se emaranham nas próprias
contradições. 
Nenhuma eficácia. Por conseguinte perpetuemos-lhes
a infelicidade, que dela não resultará coisa alguma.
Se houvesse, diziam-nos os peritos, uma sombra 
de reivindicação em seus gemidos, outra não seria
que a de integração. Não se trata de outorgá-la, é claro:
isso arruinaria o sistema, que repousa, como se sabe,
na superexploração. Mas bastaria acenar-lhes com essa
patranha: viriam correndo. Quanto à possibilidade
de revolta, estávamos tranquilos. Que indígena consciente
iria massacrar os filhos da Europa com o fim único 
de se tornar europeu como êles? 
Numa palavra, estimulávamos essas melancolias e não achamos mau, uma vez, conceder o prêmio Goncourt
a um negro. Isto ocorreu antes de 39.
1961. Escutai: "Não percamos tempo com litanias
estéreis ou mimetismos nauseabundos.
Deixemos essa Europa que não cessa de falar do homem enquanto o massacra por toda à parte onde o encontra,
em tôdas as esquinas do mundo.
Há séculos...que em nome de uma suposta "aventura
espiritual" vem asfixiando a quase totalidade
da humanidade." Êste tom é nôvo. Quem ousa adotá-lo?
Um africano, homem do "terceiro mundo", antigo colonizado.
Acrescenta êle: "a Europa adquiriu uma velocidade 
tão louca, tão desordenada... que arrasta para o abismo,
do qual é melhor que nos afastemos."

Jean Paul Sartre
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ÍNDICE

1 - Da Violência no contexto internacional

2 - Grandeza e fraquezas da espontaneidade

3 - Desventuras da conciência nacional

4 - Sobre cultura nacional, fundamentos recíprocos
     da cultura nacional e das culturas de libertação

5 - Guerra colonial e perturbações mentais

      Série C: Modificações afetivo-intelectuais 
      e perturbações mentais após a tortura 

      Série D: Perturbações psicossomáticas

      Da impulsividade criminal do norte-africano
      à guerra de libertação nacional

dados extraídos da Wikipédia

TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Estados Unidos" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - detalhe - 2019 - Retrato de Evo Morales - 1959


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Bolívia" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "República do Congo" - detalhe - 2019 - Retrato de Patrice Lumumba - 1925-1961


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "República do Congo" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Chile" - detalhe - 2019 - Retrato de Salvador Allende - 1908-1973 -


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Chile" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Índia" - detalhe - 2019 - Retrato de Mahatma Gandhi - 1869-1948


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Índia" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "África" - detalhe - 2019 - Retrato de Nelson Mandella - 1918-2013


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "África" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Brasil" - detalhe - 2019 - Retrato de Afonso Lima Barreto - 1881-1922


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon - "Brasil" - hidrográfica e esferográfica - 2019


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenados da Terra" de Franz Fanon" - "África" - detalhe - 2019 - Retrato de Franz Fanon - 1925-1961


TRIMANO - Série Modelo de Armar - "Os Condenador da Terra" de Franz Fanon - "África" - hidrográfica e esferográfica - 2019