segunda-feira, 8 de junho de 2015

CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
O ÍNDIO BRASILEIRO
ARTE PLUMÁRIA E PINTURA CORPORAL

A arte da plumaría dos índios brasileiros
é uma das expressões mais importantes
das culturas nativas do Brasil.
A definição usual da arte plumária diz
respeito aos objetos confeccionados com penas
e plumas de aves, amiúde associadas a outros
materiais, e em sua maioria usados como ornamento
corpóreo seja de uso cotidiano seja em funções solenes
e ritualizadas.
Até pouco tempo atrás esta fascinante forma de expressão
não era considerada mais do que um artesanato exótico,
mas hoje a produção plumária é reconhecida como
uma linguagem de arte visual, reflexo requintado de culturas
ricas e complexas, transmissora de mensagens específicas.
Esse rico acervo de tradições, significados e formas corre
o risco de se desvirtuar pela aculturação das tribos
e a transformação de objetos simbólicos em produtos
comerciais e turísticos, e pode vir a desaparecer, como desapareceram inúmeras etnias que antigamente povoavam
o território brasileiro.
São registrados no Brasil pelo menos trinta grupos étnicos
indígenas que possuem marcantes tradições culturais
expressas através da arte da plumaría incluindo entre eles
os kagwahiva, erekibatsa, tapirapé, kamaiura, xavante,
waurá, juruna, kaingang, kayapó, tukano, urubukmpor, assurini e karajá, mas são raros os povos que não possuem
nenhuma tradição deste tipo. É uma prática que tem grande antiguidade; há pinturas rupestres em alguns sítios arqueológicos do nordeste onde é clara a representação
de figuras humanas com adornos plumários; alguns desses registros datam do século IX.
Uma regra geral nessa arte é que ela é veículo
de mensagens relativas a ritos de passagem, estados de espírito, distinções de prestigio e poder, imagens de identidade da pessoa, da família, do clã e da nação, não raro
de importância vital na economia interna de suas culturas.
Nas sociedades indígenas não existe uma divisão entre arte
e artesanato, todos os objetos produzidos incorporam
elementos de fruição estética e afirmações étnicas.
Em algumas tribos, como os bororo, é a principal forma
de arte plástica, seu luxo contrasta com a austeridade
de outros objetos que fabricam.
Nas palavras de Darcy Ribeiro:
"É na plumaría que encontramos a atividade mais
eminentemente artística dos nossos índios, aquela em que
revelam os mais elaborados impulsos estéticos
e mais vigorosas características de criação própria e singular. E é natural que assim seja, porque a plumagem dos pássaros, com sua variedade de formas e riqueza de colorido, constitue o material mais precioso e acabado
que a natureza oferece aos índios para exprimirem
artisticamente o seu maior interesse estético, voltado para
o embelezamento do próprio corpo."
Tradicionalmente a confecção de objetos plumários
é uma tarefa de homens adultos, e suas técnicas são aprendidas depois dos ritos de iniciação.
A manufatura envolve várias atividades preliminares: caça
das aves e retirada das penas, seleção e classificação, preparo do material, e coleta e preparação de materiais acessórios.
Grande parte da arte plumária participa da natureza
da tecelagem, pois a fixação das penas é feita através
da amarração e trançamento de fibras.
Embora alguns objetos emplumados possam ser usados
cotidianamente, os mais elaborados se destinam às grandes
festividades. É uma arte de caráter cenográfico, usada em ritos públicos onde participam integradamente outras formas
de expressão como o canto, a declamação, a narrativa teatralizada e a dança, transfigurando a aparência de quem
a usa, de forma mágica.
A arte plumária é uma arte tradicional, tem origem popular
e pertence a categoria do folklore, pois segue os padrões
culturais herdados ao longo das gerações, distintivos
de cada grupo étnico e social que a produz.

dados extraídos da Wikipédia

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