domingo, 25 de maio de 2014

LAUTREC - Moulin Rouge - óleo


LAUTREC - Bordel - óleo


LAUTREC - A goulue - óleo


LAUTREC - Perfil de moça loira sorrindo - óleo


LAUTREC - Frade sentado com fundo terra - óleo


LAUTREC - Moulin Rouge - óleo


LAUTREC - Moulin Rouge - La goulue - litografia


LAUTREC - "Reine de joie par Victor José" - litografia


LAUTREC - "Divan Japonés" - litografia


LAUTREC - May Belfort - litografia


LAUTREC - "Salon des Cent" - litografia


LAUTREC - Ivette Gilbert - litografia


LAUTREC - Retrato - óleo


LAUTREC - A clown Chao-u-Kao com saia amarela - óleo


LAUTREC - Ivette Gilbert - óleo


CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
PONTILHISMO

SEURAT - "Cabaret" - óleo 1889-90


O pontilhismo é uma técnica de pintura
saída do Movimento Impressionista, em que
pequenas manchas ou pontos de cor, provocam,
pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos
do observador.Foi criado na França por Georges Seurat
e Paul Signac em meados do século XIX.
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares,
avanço científico impulsionado pelo químico francés Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos ensinamentos do Impressionismo, segundo
os quais as cores deviam ser justapostas e não mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom
desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões
registradas. A técnica de utilização de pontos coloridos
justapostos também pode ser considerada a culminação
do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do ser humano para representar a natureza. 
A grande contribuição do Pontilhismo, consistiu
na decomposição prismática da cor e na mistura óptica
que ela provoca, deixando para segundo plano
a representação do instante luminoso
que tanto havia apaixonado os impressionistas
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CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
GEORGES SEURAT
PONTILHISMO - DIVISIONISMO

SEURAT - "Nú de perfil" - óleo 1886-87


GEORGES SEURAT 
Paris, França 1859-1891
Pintor de desenhista, pioneiro do movimento pontilhista,
também chamado divisionismo.
Nascido num meio burguês, seu pai, um funcionário
público, era um homem solitário, e esta característica
seria herdada por Seurat.
Em 1877, ingressou na Escola de Belas Artes de Paris,
onde visitaria frequentemente o Museu do Louvre.
Foi influenciado por Rembrandt, Ingres e Puvis de Chavanes. Seus estudos foram interrompidos durante
um ano por causa do serviço militar na base de Brett,
uma cidade do oeste francês, onde fez numerosos esboços
de barcos, de praias e do mar.
De volta a Paris, em 1888, Seurat é inspirado pela obra
de Michel Eugène Chevreul "A Técnica do Contraste Simultáneo das Cores".
A técnica do pontilhismo utilizada por ele, deu origem
ao Pós-Impressionismo, e foi extensivamente utilizada no século XX. Pode-se dizer que a técnica pontilhista foi
precursora da televisão e da imagem digital. Tal como
Leonardo da Vinci e Piet Mondrian, também utilizou
a técnica da simetria dinámica em suas pinturas.
Seurat morreu em Paris em 29 de março de 1891, aos 32 anos. A causa da sua morte é incerta, e tem sido atribuida
a uma forma de meningite, pneumonia, angina infecciosa,
ou mas provavelmente, difteria. Seu filho morreu duas semanas depois da mesma doença. Seu último trabalho
ambicioso "O Circo", ficou inacabado na época da sua morte.
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SEURAT - "Cena campestre ao entardecer" - lápiz 1883


SEURAT - "Camponés na lavoura" - lápiz


SEURAT - Retrato da mãe - lápiz 1883


SEURAT - "Praça de La Concorde no inverno" - lápiz 1882-83


SEURAT - "Cena campestre" - lápiz 1883


SEURAT - "O barco a vapor" - lápiz 1883


SEURAT - "Cena campestre" - lápiz 1881


SEURAT - "Café concert" - lápiz 1887-88


SEURAT - Estudo para "Banho em Asnieres" - lápiz 1882


SEURAT - " "Banho em Asnieres" - óleo 1883-84


SEURAT - "Mulher se maquiando" - óleo 1889-90


SEURAT - "O Circo" - óleo 1891


SEURAT - "Cais de porto em Bessin" - óleo 1888


SEURAT - "La Grande Jate" - óleo 1884-86 - vista parcial


SEURAT - "La Grande Jate" - óleo 1884-86 - vista parcial


PÓS-IMPRESSIONISMO

HENRI DE TOLOUSE LAUTREC - Retrato da clown Cha-u-Kao de saia amarela - óleo


O Pós-Impressionismo foi uma expressão artística
utilizada para definir a pintura, por volta de 1885,
marcando também o inicio da Arte Moderna nos
primeiros anos do século XX.
Designa-se de Pós-Impressionismo a um grupo de artistas
e de movimentos diversos que seguiram variadas tendências
com o objetivo de encontrar novos caminhos para a pintura, 
na exasperação da cor e na bidimensionalidade.
A maioria desses artistas iniciou-se como impressionista,
evoluindo para formas de expressão que não mais
representavam fielmente os preceitos originais
do Impressionismo, ainda que não tenham se afastado
muito dele ou estejam reunidos formalmente 
em novos grupos.
Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais alem,
ultrapassar a "revolução de Monet". Aí se encontra a gênese
do novo movimento, que não buscava destruir os valores 
do mestre, e sim aprimora-los, insurgindose contra
o que eles considera-vam superficialidade ilusionista
da análise da realidade.
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Pintores ligados ao Pós-Impressionismo, que abriram caminho para novas tendências:

VINCENT VAN GOGH (1853-1890)
Expressionismo - Fauvismo

PAUL GAUGUIN (1848-1903)
Fundador do grupo Les Nabis - Sintetismo - Simbolismo

HENRI DE TOULOUSE LAUTREC (1864-1901)
Um dos criadores do moderno desenho gráfico 
Art-Nouveau

PAÚL CÉZANNE (1839-1906) 
Cubismo

GEORGES SEURAT (1859-1891)
Pontilhismo - Divisionismo

ODILON REDON (1840-1916)
Simbolismo

ELISEU VISCONTI (1866-1944) - Brasil
Art-Nouveau - Simbolismo
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CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
VINCENT VAN GOGH
PÓS-IMPRESSIONISMO = EXPRESSIONISMO - FAUVISMO  
INFLUÊNCIA DA ARTE JAPONESA

"O SEMEADOR" - tinta e aquarela - 1881 - (releitura de Millet)


VINCENT VAN GOGH
Groot Zundert,Holanda 1853 - Auvers-Sur-Oise,França 1890
Van Gogh é considerado um dos pioneiros da ligação entre
o Impressionismo e as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século
XX, como o Expressionismo e o Fauvismo.
Vincent nasceu em Zundert, uma cidade próxima de Breda,
na provincia de Brabante do Norte, nos Países Baixos.
Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada
Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus.
Teve dois irmãos, Theodorus, apelidado Theo, e Cornelius,
e três irmãs: Elizabeth, Anna e Willemina.
Vincent desenvolveu através dos anos uma grande amizade
com Theo, seu irmão mais novo. A vasta correspondência
entre ambos foi preservada e publicada em 1914, trazendo
a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor,
bem como de sua personalidade. É a través destas cartas
que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente
o irmão durante a maior parte da sua vida.
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio, Vincent
começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido em Haia. Quatro anos depois foi transferido para Londres e depois para Paris.
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado
em assuntos religiosos e acabou sendo demitido da galeria.
Durante o Natal, retornou para casa e começõu a trabalhar
numa livraria. Ficou seis meses no novo emprego, onde
gastava a maior parte do seu tempo traduzindo a Biblia.
Em 1877 sua familia mudou-se para Amsterdã. Vincent
preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia, mas fracassou. Mudou-se então para Bélgica,
e novamente fracassou nos estudos na Escola Misionária
Protestante. 
Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como misionário em uma comunidade pobre 
de mineiros.
Em 1880, decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo
e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas
para tomar aulas na Academia Royal de Artes. Lá estudou
anatomia e perpectiva.
Em 1881, mudou com a familia para Etten, onde começou uma amizade com a sua prima. Ao pedi-la em casamento,
ela o recusou. Porém, ele insistiú em sua idéia, o que gerou
conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, partiria para 
Haia, onde juntou-se ao seu primo Anton Mouve, um pintor
académico reconhecido na cidade, nos estudos de arte.
Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando seu pai soube 
do relacionamento, exigiu que a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen, Holanda, onde se dedicou a pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha
Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas familias
não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, seu pai  morreu, e nesse mesmo ano, Vincent
pintou aquela que é a sua primeira grande obra "Os comedores de batatas". Em novembro mudou-se para Antuerpia, Bélgica.
Com poucos recursos, ele preferiu mandar dinheiro para 
Theo em Paris, para que este lhe enviasse material 
de pintura. 
Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo
das cores e visitou museus. Foi nesta altura que entrou
em contato com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso
admirador e que mais tarde influenciaria a sua pintura.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia. Muda novamente para Paris, onde dividiu 
um apartamento em Montmartre com Theo. 
Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon,
onde conheceu Emile Bernard e Henri de Toulouse Lautrec.
Este último, alcoólatra, apresentou Van Gogh ao absinto,
que viria a ser muito consumida pelo pintor. É dessa época
o quadro "Natureza morta com absinto". O absinto possui
como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome
Artemisia Absinthium, e uma graduação alcoólica de 68%.
Também é conhecida como "fada verde" devido aos efeitos
alucinógenos, e é responsável por alucinações e surtos psicóticos.
Através de Theo, que trabalhava no comercio de obras de arte, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pisarro e Seurat.
O Impressionismo tomava conta das galerias de arte 
de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar
esse novo conceito de pintura. Ele e o Bernard começaram
o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Seurat.
A partir de sua estada em Paris, abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras ganham
tons mais claros.
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e expõe em Montmartre.
Em fevereiro de 1888 decide mudar-se de Paris para Arles, no sul da França. A cidade era um local que o impressionara
pelas paisagens, e onde esperava fundar uma colônia de artistas.
Com o objetivo de decorar a sua casa em Arles, conhecida
como "a casa amarela", pintou uma série de quadros
com girasois, dos quais um se tornaria uma de suas obras mais conhecidas.
Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin  responde ao convite feito para se instalar em Arles. Os dois
partilhavam uma admiração mutua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica, as discussões eram
frequentes. Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos viver juntos
en paz, devido a incompatibilidade de temperamentos",
queixou-se ele a Theo.
Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue com uma navalha aberta e o surpreende. Gauguin apreensivo, decide pernoitar numa pensão. Transtornado, Vincent corta um pedaço da orelha direita, que embrulha num lenço e leva
como presente a uma prontituta sua amiga de nome Rachel.
Retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos 
e ensanguentado. É encaminhado ao hospital da cidade.
Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris.
Vincent passa 14 dias no hospital, no final dos quais retorna
a casa amarela. 
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital
psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de 
Saint-Rémy-de-Provence. A região do asilo posuía searas
de trigo e vinhas de olivais que transformaram-se 
na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes.
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris, em Auvers-sur-Oise, onde podia
estar mais perto de seu irmão e frequentar as consultas do doutor Gachet, um especialista e colecionador de arte,
recomendado por Camille Pisarro. Gachet não consegue
melhorar e estado de espírito de Vincent, mas foi 
a inspiração para o conhecido "Retrato do doutor Gachet".
Em Auvers, Van Gogh produz cerca de 80 pinturas.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa
(nesta época ele pintava um quadro por dia) dirige-se
ao campo onde dispara um tiro contra o peito. Arrastou-se
de volta à pensão onde se instalara, e onde morre dois dias
depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras foram
"a tristeza durará para sempre".
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