domingo, 18 de agosto de 2013

Asumir ou não referências dentro de sua prática,
eis a dúvida que, geralmente, assola o inicio 
de quase todo processo criativo. 
Sem cair na mera citação, Gabriel Albuquerque explicita,
de fato, o seu interesse nessa maneira de lidar com a imagem,
ainda que, às veces, possam parecer ingênuas suas escolhas,
ele tende a realocar estados de espírito. Seus trabalhos possuem
um forte apelo narrativo e isto nos faz perceber que Gabriel
parte de referêntes gráficos  facilmente reconhecíveis; como
o cartum, a charge, os quadrinhos, a animação, a tatuagem, etc.
A maioria destes referêntes comprometidos com sua função,
estão, nos trabalhos, mergulhados num oceano caudaloso
do que não pode mais ser objetificado porque é tão somente vestigio.
Oceano que, às vezes, perde a dramaticidade com certas imagens
que com ele contracenam.

JULIO TIGRE

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