CURSO DE ILUSTRAÇÃO EDITORIAL
A História Humana Contada Pela Arte
Os Fotógrafos
FOTOGRAFIA DOCUMENTAL
BERENICE ABBOTT
New York, Cidade Escultura
O Olhar Urbano
"El Barco" - Edição virtual - Monte Alto - Rio de Janeiro - 2019
O propósito deste blog é o de mostrar o trabalho do ilustrador,independente das regras impostas pelo mercado,nas quatro disciplinas praticadas por mim, em diferentes momentos e veículos: A Caricatura na Imprensa,A Ilustração na Imprensa,A Ilustração Editorial e O Poema Ilustrado. Também são mostradas modalidades diferentes das mesmas propostas como: Montagens das exposições e a revalorização do painel mural, através das técnicas de reprodução digital em baner.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
BERENICE ABBOTT
Ohio, Estados Unidos 1898
Monson, Maine, Estados Unidos 1991
Fotógrafa documentalista, conhecida por seus registros
de figuras importantes entre as grandes guerras mundiais
do século XX, e fotos da arquitetura de New York
e da urbanização da cidade nos anos 1930.
Na década de 1920, Berenice foi para Paris onde se tornou
assistente de Man Ray. Nesse período estudou escultura
em Paris e Berlim.
Em 1921 fez sua primeira exposição de fografias na galeria
parisiense Le Sacre du Printemps.
Em 1929 mudou-se para New York interessada
pela arquitetura da cidade e sua transformação,
que registrou incessantemente na sua obra até a sua morte
no Maine, N.Y, aos 93 anos de idade.
dados extraídos da Wikipédia
Ohio, Estados Unidos 1898
Monson, Maine, Estados Unidos 1991
Fotógrafa documentalista, conhecida por seus registros
de figuras importantes entre as grandes guerras mundiais
do século XX, e fotos da arquitetura de New York
e da urbanização da cidade nos anos 1930.
Na década de 1920, Berenice foi para Paris onde se tornou
assistente de Man Ray. Nesse período estudou escultura
em Paris e Berlim.
Em 1921 fez sua primeira exposição de fografias na galeria
parisiense Le Sacre du Printemps.
Em 1929 mudou-se para New York interessada
pela arquitetura da cidade e sua transformação,
que registrou incessantemente na sua obra até a sua morte
no Maine, N.Y, aos 93 anos de idade.
dados extraídos da Wikipédia
PEQUENA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Walter Benjamin
Releitura resumida do texto.
A névoa que recobre os primórdios da fotografia
é menos espessa que a que obscurece as origens
da imprensa; já se presentia, no caso da fotografia,
que a hora da sua invenção chegara, visando o
objetivo: fixar as imagens na câmera escura, que eram
conhecidas desde Leonardo da Vinci.
____________________________________________
Utrillo, setenta anos depois, produziu suas vistas
fascinantes de casas nos arredores de Paris
não a partir da natureza, mas por meio de cartões-postais
fotográficos, e David Octavius Hill, retratista famoso
compôs seu afresco sobre o primeiro sínodo geral
da Igreja Escocesa, em 1843, a partir de uma série
de fotografias que ele próprio tirara.
________________________________________________
As pessoas não ousavam a princípio olhar por muito tempo
as imagens, a nitidez das fisionomias as assustava,
e tinha-se a impressão de que os pequenos rostos humanos
que apareciam na imagem eram capazes de ver-nos,
tão surpreendente era para todos a nitidez insólita
dos primeiros daguerreótipos.
________________________________________________
Deve-se notar, para compreendermos a forte influência
exercida pelo daguerreótipo na época de sua descoberta,
que nessa mesma ocasião a pintura ao ar livre
estava começando a abrir perspectivas inteiramente novas
aos pintores progressistas: o Impressionismo veio
a substituir a pintura realista pela fotografia.
_______________________________________________
Fazer as coisas se aproximarem de nós é uma tendência
tão apaixonada do homem contemporâneo
quanto a superação do caráter único das coisas
em cada situação, através da sua reprodução.
Cada dia fica mais irresistível a necessidade de posuir
o objeto de tão perto quanto possível, na imagem,
ou melhor na sua reprodução.
Podemos tomar como exemplo muitos fotógrafos que partiram da pintura e determinam os contornos atuais
dessa técnica. Eles abandonaram a pintura na tentativa
de colocar seus meios de expressão numa relação viva
e inequívoca com a vida contemporânea.
Mais uma vez, como há oitenta anos, a fotografia
está substituindo a pintura.
_____________________________________________
A natureza que fala à câmara não é a mesma
que fala ao olhar; é outra, especialmente porque substitui
a um espaço trabalhado conscientemente pelo homem,
um espaço que ele percorre inconscientemente.
Só a fotografia revela esse inconsciente ótico,
como só a psicoanálise revela o inconsciente pulsional.
______________________________________________
As primeiras pessoas reproduzidas entravam nas fotos
sem que nada se soubesse sobre sua vida passada,
sem nenhum texto escrito que as identificasse.
O rosto humano era rodeado por um silêncio
em que o olhar repousava.
____________________________________________
Sob o efeito dos deslocamentos de poder,
como os que estão hoje iminentes, aperfeiçoar
e tornar mais exato o processo de captar traços
fisionómicos pode convertir-se numa necessidade vital.
Quer sejamos de direita ou esquerda, temos que
nos habituar a ser vistos, venhamos de onde viermos,
por outro lado teremos também que olhar os outros.
____________________________________________
Nenhuma obra de arte é contemplada tão atentamente
em nosso tempo como a imagem fotográfica
de nós mesmos, de nossos parentes próximos,
de nossos seres amados, escreveu Lichtwark, em 1907, removendo assim a investigação da esfera das distinções estéticas e transpondo-a para a das funções sociais.
______________________________________________
Os fotógrafos que passam das artes plásticas à fotografia,
constituem hoje a vanguarda dos especialistas contemporâneos, porque estão imunizados contra o maior
perigo da fotografia contemporânea, a comercialização.
dados extraídos da Wikipédia
Walter Benjamin
Releitura resumida do texto.
A névoa que recobre os primórdios da fotografia
é menos espessa que a que obscurece as origens
da imprensa; já se presentia, no caso da fotografia,
que a hora da sua invenção chegara, visando o
objetivo: fixar as imagens na câmera escura, que eram
conhecidas desde Leonardo da Vinci.
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Utrillo, setenta anos depois, produziu suas vistas
fascinantes de casas nos arredores de Paris
não a partir da natureza, mas por meio de cartões-postais
fotográficos, e David Octavius Hill, retratista famoso
compôs seu afresco sobre o primeiro sínodo geral
da Igreja Escocesa, em 1843, a partir de uma série
de fotografias que ele próprio tirara.
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As pessoas não ousavam a princípio olhar por muito tempo
as imagens, a nitidez das fisionomias as assustava,
e tinha-se a impressão de que os pequenos rostos humanos
que apareciam na imagem eram capazes de ver-nos,
tão surpreendente era para todos a nitidez insólita
dos primeiros daguerreótipos.
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Deve-se notar, para compreendermos a forte influência
exercida pelo daguerreótipo na época de sua descoberta,
que nessa mesma ocasião a pintura ao ar livre
estava começando a abrir perspectivas inteiramente novas
aos pintores progressistas: o Impressionismo veio
a substituir a pintura realista pela fotografia.
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Fazer as coisas se aproximarem de nós é uma tendência
tão apaixonada do homem contemporâneo
quanto a superação do caráter único das coisas
em cada situação, através da sua reprodução.
Cada dia fica mais irresistível a necessidade de posuir
o objeto de tão perto quanto possível, na imagem,
ou melhor na sua reprodução.
Podemos tomar como exemplo muitos fotógrafos que partiram da pintura e determinam os contornos atuais
dessa técnica. Eles abandonaram a pintura na tentativa
de colocar seus meios de expressão numa relação viva
e inequívoca com a vida contemporânea.
Mais uma vez, como há oitenta anos, a fotografia
está substituindo a pintura.
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A natureza que fala à câmara não é a mesma
que fala ao olhar; é outra, especialmente porque substitui
a um espaço trabalhado conscientemente pelo homem,
um espaço que ele percorre inconscientemente.
Só a fotografia revela esse inconsciente ótico,
como só a psicoanálise revela o inconsciente pulsional.
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As primeiras pessoas reproduzidas entravam nas fotos
sem que nada se soubesse sobre sua vida passada,
sem nenhum texto escrito que as identificasse.
O rosto humano era rodeado por um silêncio
em que o olhar repousava.
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Sob o efeito dos deslocamentos de poder,
como os que estão hoje iminentes, aperfeiçoar
e tornar mais exato o processo de captar traços
fisionómicos pode convertir-se numa necessidade vital.
Quer sejamos de direita ou esquerda, temos que
nos habituar a ser vistos, venhamos de onde viermos,
por outro lado teremos também que olhar os outros.
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Nenhuma obra de arte é contemplada tão atentamente
em nosso tempo como a imagem fotográfica
de nós mesmos, de nossos parentes próximos,
de nossos seres amados, escreveu Lichtwark, em 1907, removendo assim a investigação da esfera das distinções estéticas e transpondo-a para a das funções sociais.
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Os fotógrafos que passam das artes plásticas à fotografia,
constituem hoje a vanguarda dos especialistas contemporâneos, porque estão imunizados contra o maior
perigo da fotografia contemporânea, a comercialização.
dados extraídos da Wikipédia
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