quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Trimano / série "Diário"/ e 5 poemas de Juan Gelman Galeria Manuel Bandeira Academia Brasileira de Letras / Rio de Janeiro 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

ARTISTAS LATINOAMERICANOS Carlos A. Bosch / Argentina
Série: Fotógrafos Argentinos do Século XX
Centro Editor da América Latina 1982
A Fotografia de Reportagem

Carlos A. Bosch (foto: Cari Correa)

CARLOS A. BOSCH /
Córdoba, Argentina, 1945
Depois de frequentar durante dois anos
o atelier do pintor Demetrio Urruchua
em Buenos Aires, se dedica a fotografia.
Bosch posui um olhar dramático na inter-
pretação do "mundo real" acentuado
pela fotografia em preto e branco.
Lembramos o olhar de Francisco de Goya.
No inicio de 1976 viaja a Espanha, e inicia
uma extensa reportagem sobre a sua gente.
Em 1979 declara: "a única saida possível,
está na nova geração de fotógrafos, que
ainda não sofreram a castração ideológica".
Em 1981 realiza uma importante reportagem
sobre a guerra do Libano.
"Não ficou uma casa em pé em meia Beirute,
e as pessoas nem se tocam ao escutar os
bombardeios, é terrível", lembrará mais tarde.
"A cámera falsifica, a traves da credibilidade
da semelhança..." (Rosemberg)

Travesti, 1976

Série "Cadáveres exquisitos", 1980

Galicia, 1980

Série "Las Meigas", Galicia, 1979

"El inmigrante", Barcelona, 1977

Extremadura, 1980

Série "La mujer en España", 1982

León, 1982

Galicia, 1979

Refugiados afganos, Paquistão, 1982

domingo, 19 de outubro de 2008

O RETRATO - A CARICATURA
"LUIS TRIMANO - Desenhos 1968-1990" Organização Cassio Loredano / Editora Mil Folhas - São Paulo 1993
"Outro assunto de sua reflexão é a preocupação benjaminiana quanto
aos "condicionamentos que possam surgir da reprodução mecânica
(do trabalho) em ampla escala". A não ser no caso do painel, o resultado
de seu oficio é sempre o papel impresso, com um exemplo de emissão
pelo video - o que significa que a concepção do original já considera a
sua manipulação industrial. O artista já conta, para começar, com a limitação
cromática dos processos fotomecânicos e de impressão, com a qualidade
do papel em que o trabalho aparecerá etc.
Mas aquele que "desde o inicio (estava empenhado) na representação da
figura humana" está entregue, não pode mais fugir ao retrato. Em Trimano,
também nos cartazes, ilustrações e capas de disco está presente exclusivamente
a figura humana, nunca há casas, nem campos, nem árvores, os bichos
são raríssimos, as vezes um pneumático, uma tesoura, tudo acessório.
Mas representar uma pessoa qualquer é muito diferente de desenhar a imagem
de um destino humano particular, único, irrepetível. E, assim, Trimano voltou
ao retrato. "O desenho mudou" constata. Nessa acumulação de estratos que é
a carreira do artista, ele une agora duas preocupações anteriores para desembocar
nesta terceira etapa: aquelas conclusôes sobre a "visualidade de nossos dias"
que o tinham levado já no inicio da década de 70 a uma crescente utilização do
projetor; e a questão da industria da reprodução como patrão da produção.
Os retratos de Ademir da Guia e de Juarez Távora em Opinião são prenúncios
da incursão por essa senda que se faz clareira a partir de trabalhos como Albert
Einstein ou Ernest Hemingway.
Trimano justifica o distanciamento daquele "barroquismo que era o meu desenho"
nos anos 70, pela busca de "uma sintese que agüentasse bem reduções e
ampliações". E está satisfeito: "Hoje o desenho está mais sóbrio, mais clássico,
menos exasperado, mais sintético e preciso"
CASSIO LOREDANO - Barcelona e Rio 1992

ADEMIR DA GUIA - nanquim / Opinião 1973

ministro TARSO DUTRA - lápiz / Veja 1968

ATAHUALPA YUPANQUI - lápiz / inédito 1980

LYNDON B. JOHNSON - caneta esferográfica / Folha de São Paulo 1968

EZRA POUND - nanquim / Pasquim 1989

JEAN PIAGET - caneta esferográfica / Visão 1971

JOHN FORD - lápiz / Opinião 1973

JOAREZ TÁVORA - caneta esferográfica / Opinião 1973

ARIANO SUASUNA - nanquim / Tribuna da Imprensa 1990

ANTÕNIO CARLOS JOBIM - caneta esferográfica / Veja 1968

NIELS H. O. BOHR - nanquim / Ciencia Hoje 1977

ERNESTO DOS SANTOS "DONGA" - Lápiz / Fascículos da MBP / Editora Abril 1972

ELSA SOARES - nanquim / inédito 1989

GILBERTO GIL - Óleo, pincel seco sobre - Série Músicos Brasileiros 1970 / Fascículos da MPB - Editora Abril 1972

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ARTISTAS LATINOAMERICANOS Eduardo Muñoz Bachs / CUBA

"Festival de Rio" - cartaz / Muñoz Bachs

III Festival Internacional de Cine, TV y Video / Rio 1986
EDUARDO MUÑOZ BACHS nasceu em Valência, Espanha em 1937 e morreu em Havana, Cuba em 2001. Importante ilustrador e gráfico, integrante do grupo de artistas cubanos que modernizaram o cartaz a partir da Revolução. Pricipalmente nos cartazes para os filmes produzidos pelo ICAI Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográfica. Alem de cartazista, Muñoz foi ilustrador de livros infantis, muitos deles tratados na técnica da aquarela, que manejaba com fina mestria. É o autor do tucano com bico em forma de claquete, cartaz do III Fest - Rio Festival de Cinema do Rio de Janeiro, em 1986.

Muñoz em Rio de Janeiro

Cartaz / Muñoz Bachs - ICAIC

Cartaz / Muñoz Bachs - ICAIC

Antesala de projeção decorada com cartazes

Festival de Cinema de Havana - 1997

Muñoz Bachs

Festival de Cinema de Havana - 1997

Cartaz / Muñoz Bachs - ICAIC